Corpos africanos, índices e mensurações
a antropometria na Angola colonial
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i71.63082Palavras-chave:
Colonialismo, História da Antropologia, Antropometria, Angola, Século XXResumo
Este artigo propõe uma leitura da “atenção antropológica” voltada aos africanos em estudos antropométricos realizados em Angola na primeira metade do século XX. Em artigos de periódicos, anais de congressos, monografias, relatórios e livros, circularam descrições, classificações, imagens e padrões atribuídos a povos nativos sob o império português, que estiveram vinculados, parcial ou integralmente, a modos de categorizar, representar e analisar os “indígenas” das colônias. Mensurações corporais, caracteres físicos e índices biológicos contribuíram com um repertório de classificações raciais e étnicas, bem como com interpretações relacionadas aos debates em torno do lugar do “indígena” na economia colonial. A partir da contextualização das práticas antropométricas, de seus resultados e referências, busca-se discutir as construções discursivas em torno do corpo indígena elaboradas em contexto colonial.
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