“Marinheiros de alto-mar não se fazem num dia”

homens, navios e mercadorias em deslocamento entre Portugal, Paraíba e Macau (1767-1821)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i71.63524

Palavras-chave:

História Marítima, História Atlântica, Trabalhadores do Mar, Lisboa, Domínios coloniais

Resumo

Partindo da constatação do grande movimento portuário em Lisboa graças ao comércio com os domínios coloniais, investigo o lugar das gentes do mar responsáveis pela operação das embarcações e pelo transporte das mercadorias, quase sempre invisibilizadas na historiografia. Para isso, analisei navios e homens em circulação em duas rotas do comércio colonial: Lisboa-Paraíba e Lisboa-Macau. A hipótese é que a primeira, mais curta e menos perigosa quanto às condições naturais, era também um lugar de formação de marujos, enquanto a segunda, mais distante e repleta de perigos de toda ordem, empregava tripulantes mais experientes e levava equipagens maiores. Os navios selecionados circularam entre 1767 e 1821 e pretendo discutir questões tais como tipologias, tempo de percurso, tamanho das tripulações e o papel desempenhado pelos capitães, trabalhadores em ofícios mecânicos especializados e trabalhadores braçais a partir da apresentação de perfis dessas categorias nessas duas rotas marítimas.

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Publicado

2025-10-08

Como Citar

RODRIGUES, J. “Marinheiros de alto-mar não se fazem num dia”: homens, navios e mercadorias em deslocamento entre Portugal, Paraíba e Macau (1767-1821). Afro-Ásia, Salvador, n. 71, p. 1–32, 2025. DOI: 10.9771/aa.v0i71.63524. Disponível em: https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/63524. Acesso em: 27 nov. 2025.

Edição

Seção

Artigos