https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/issue/feedCadernos de Gênero e Diversidade2025-06-28T19:37:20+00:00Miriam Pillar Grossimiriamgrossi@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Cadernos de Gênero e Diversidade é uma publicação dedicada a divulgar resultados de pesquisas e intervenções de interesse dos Estudos de Gênero, Estudos Étnico-Raciais, Estudos de Sexualidade e outros campos interdisciplinares envolvidos com questões de diversidade. Aceita contribuições nos seguintes formatos: Artigos, Ensaios, Diários de Campo, Dossiês e Resenhas. A submissão, avaliação e publicação de textos para a revista é livre e sem custo.<br />Área do conhecimento: Ciências Humanas<br />ISSN (online): 2525-6904 - Periodicidade: trimestral</p>https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/68157Mara Lago2025-06-26T23:10:24+00:00Miriam Pillar Grossimiriamgrossi@gmail.com<p>Este obituário homenageia Mara Coelho de Souza Lago, ocorrida em 2 de junho de 2025, em Florianópolis (SC). Professora emérita da UFSC, foi uma das pioneiras dos estudos de gênero, atuando ativamente no Instituto de Estudos de Gênero, Revista Estudos Feministas e na área de Gênero e Sexualidade do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC.</p> <p> </p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/68009Fazendo festa diante do caos Entrevista com Sara Wagner York2025-06-17T12:44:38+00:00Sara Wagner Yorksarawagneryork@gmail.comMiriam Pillar Grossimiriamgrossi@gmail.comCristian Darouichecristiandarou@gmail.com<p>A entrevista realizada com Sara é um convite a conhecer, não só uma história pessoal de luta por reconhecimento e resistências às transfobias, mas sobretudo para refletir sobre três questões de grande importância para as teorias feministas e queer no Brasil: a) o impacto epistêmico que a forte presença de intelectuais travestis e trans têm trazido à universidade brasileira na última década, b) a força dos movimentos LGBTQIA+ no brasil e por fim c) a importância das novas tecnologias no campo da educação, que é uma das principais contribuições de Sara York aos campos dos estudos feministas e queer no Brasil.</p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/66575Transição de gênero2025-04-21T18:26:28+00:00Francisco Cleiton Vieiracleiton.vieira@ufrn.br<p style="font-weight: 400;"><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem o objetivo de compreender práticas e linguagens em torno da noção de “transição de gênero” articulada por uma geração de homens trans jovens (rapazes que foram designados ao nascer como mulheres), considerando as construções identitárias e corporais que a prática de transicionar de gênero produz socialmente. O trabalho se caracteriza como um reexame 10 anos depois de material empírico construído no contexto de uma pesquisa etnográfica desenvolvida entre os anos de 2014 e 2015 na capital e no interior do Rio Grande do Norte, com o apoio de entrevistas abertas. Acompanhou-se a mobilização social de ativistas ao longo de eventos políticos e acadêmicos, atividade doméstica e hormonização. Ao descrever as nuances linguísticas, políticas e societárias da ideia êmica de “transição de gênero”, o artigo reflete sobre a emergência do ativismo de homens trans e transmasculino na região potiguar e das condições de sua possibilidade, paralelizando trajetórias pessoais de entre categorias de pessoa e a dinâmica entre diversidade de gênero e mudanças sociais. Ao lançar uma perspectiva etnográfica desde solo norte-rio-grandense, flutua-se entre o regional e o nacional, refletindo sobre a emergência e consolidação das práticas políticas e identitárias de homens trans no Brasil na década de 2010.</span></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/66447"O nome que eu sou"2025-06-05T09:48:14+00:00Arthur Leonardo Costa Novoarthurleocn@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo analisa relacionalidades envolvidas nos processos pelos quais sujeitos trans (homens trans, mulheres trans, travestis, transexuais) constroem identificação com um novo nome, alinhado à identidade de gênero, como parte da constituição da Pessoa na transição de gênero. Os dados resultam de pesquisa de campo etnográfica e entrevistas semiestruturadas realizadas em contextos de ativismo trans e em centros de defesa de direitos e promoção de políticas públicas para homossexuais, trans, travestis e transexuais, nas cidades de Natal, João Pessoa, Recife e São Paulo, entre 2017 e 2019. Observa-se que a escolha e a assunção de um novo nome ocorrem entre relações familiares e de amizade, em dinâmicas sempre relacionais e que envolvem conflitos e negociações com parentes e amigos, em práticas cotidianas de reconhecimento da identidade de gênero. A interpretação dos dados etnográficos sugere que a “transição” de nome é um processo que não marca somente o movimento de deslocamento na ordem de gênero. Identificar-se com “o nome que se é” envolve tanto o adensamento de vínculos sociais de família e/ou amizade que constituem Pessoas-Indivíduos quanto formas de ruptura, transformação ou atualização de relações para as quais o nome anterior era uma substância de relacionalidade importante.</span></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/58764Territorialidade, prostituição travesti e artivismo na voz de Linn da Quebrada2025-01-06T17:13:51+00:00Letícia Carolina Boffileticiaboffi@gmail.comManoel Antônio dos Santosmasantos@ffclrp.usp.br<p><span style="font-weight: 400;">Este estudo tem como objetivo articular vivências de travestilidade, territorialidade e trabalho sexual por meio do viés artístico e performático da cantora e compositora Linn da Quebrada. A pesquisa concentrou-se na análise documental da composição musical </span><em><span style="font-weight: 400;">Mulher</span></em><span style="font-weight: 400;">. Mobilizamos o artivismo travesti para amparar nossa análise, que permitiu explorar questões subjetivas e sociais vivenciadas pelas travestilidades na realidade brasileira periférica. Na poética contundente da compositora, o trabalho sexual é subjetivado não apenas como meio de subsistência, mas espaço de resistência, como possibilidade de (re)existência circunscrita pela territorialidade marginal. Na composição musical a arte é trabalhada para problematizar as práticas, saberes e experimentações que emanam dos corpos trans e travestis, ao permitir reescrever suas existências pelo vértice do questionamento das matrizes identitárias em não conformidade com as normas de gênero. Notamos que o sofrimento aflora simultaneamente com um movimento de gozo pela reafirmação do eu lírico travesti, enunciador do texto, ao exercitar a liberdade de transitar com fluidez e sensibilidade pelas vielas dos gêneros. A performatividade é urdida e guiada pela bússola do artivismo, que dissolve as fronteiras entre arte e vida.</span></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/49741Vivências da demissão entre pessoas transgênero2025-06-06T09:45:34+00:00Samuel Osório Ribeiro da Silvamrsamuelribeiro@gmail.comMarcio Pascoal Cassandrempcassandre@uem.br<p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste artigo foi analisar as vivências da demissão entre pessoas transgênero residentes no interior do estado do Paraná. A análise foi realizada a partir de narrativas sobre a vida dos participantes. A demissão involuntária representa um momento de ruptura, no qual o emprego é retirado do trabalhador contra a sua vontade, constituindo-se assim, um </span><em><span style="font-weight: 400;">locus</span></em><span style="font-weight: 400;"> de desenvolvimento individual. No caso da população transgênero, esse evento é influenciado por questões específicas, tanto individuais quanto sociais. Foram realizadas quatro entrevistas com pessoas que já vivenciaram a demissão involuntária ao menos uma vez. Os resultados revelaram as particularidades das vivências da demissão para essas pessoas, bem como os contornos emocionais envolvidos no processo. Conclui-se que é necessário um movimento por parte das organizações para que sejam mais socialmente responsáveis no que diz respeito à diversidade de gênero.</span></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55293Invisibilização das transmasculinidades na saúde2025-06-06T10:01:07+00:00Guilherme Lamperti Thomaziguigalthomazi@gmail.comGabriela Tizianel Aguilar gabriela.tizianel@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O Brasil, que lidera o ranking mundial de assassinatos de pessoas trans, possui lacunas críticas nos dados sobre homens trans e pessoas transmasculinas. Esse artigo se soma às iniciativas dos movimentos sociais para produção de dados sobre e com pessoas trans, compreendendo a urgência deles para a criação e qualificação de políticas públicas efetivas. Dessa forma, discutimos a invisibilidade das transmasculinidades na saúde a partir do perfil de homens trans e pessoas transmasculinas vinculadas ao Ambulatório Trans do município de Porto Alegre, RS/Brasil. Dentro dos dois anos de funcionamento do serviço, foram vinculados 418 usuários, sendo 384 homens trans e 34 transmasculinos. Destes, 328 (78,5%) são brancos, 244 (58,4%) têm entre 20 e 27 anos, 122 (29,2%) tem diploma de ensino médio e menos da metade (30,6%) trabalham formalmente. Homens trans brancos acessam serviços mais jovens e com maior nível educacional que negros, enquanto transmasculinos apresentam escolaridade superior. Os dados aqui produzidos mostram aqueles que conseguem enfrentar diferentes barreiras para ingressar em um serviço construído para facilitar o acesso de pessoas trans, evidenciando o longo caminho a ser percorrido para acolhimento sensível às complexidades dessa população no SUS.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> </span></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55876Atenção primária à saúde e o atendimento às pessoas trans e travestis2025-02-12T14:52:56+00:00Thamyles de Sousa e Silvathamylessousa@gmail.comBeatriz Alves Viana beatrizalvesv@gmail.comJuliana Vieira Sampaiojulianavsampaio@hotmail.comDeni Elliot Noronha Lopesdeninoronhalopes@gmail.comJosé Rogers Winchester de Sabóiarogerssaboia@gmail.comIsabela Cedro Fariasbehlafarias.if@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho investiga as percepções de profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) sobre o atendimento à trans e travestis em um Centro de Saúde da Família (CSF) de Sobral – Ceará, a partir de uma pesquisa-intervenção qualitativa, exploratória e cartográfica. Para tanto, foram efetuados encontros individuais por meio de entrevistas semiestruturadas com os profissionais do CSF além da realização de uma Educação Permanente em Saúde (EPS) com os mesmos, visando fornecer uma devolutiva acerca dos assuntos mais pertinentes trazidos pelos participantes. Observou-se que há um grande desconhecimento dos profissionais no que se refere a questões básicas relacionadas a gênero e sexualidade e que há muitos obstáculos no acesso à saúde por parte da população trans e travesti. Conclui-se que é necessário que as práticas de saúde dentro da APS sejam repensadas no que se refere ao atendimento humanizado e ético das pessoas trans e travestis.</span></p> <p><br /><br /></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/58850Cuidado transcultural na assistência de enfermagem à comunidade LGBTQIAP+2025-03-18T16:25:03+00:00Natália Cristiane Silva Pereiranatalia.csp11@gmail.comJanine de Araújo Ferrojanine.a.ferro@gmail.comSamuel Miranda Mattosprofsamuelmattos@gmail.comJameson Moreira Belémjam.ex@hotmail.comJosé Arnaldo Moreira de Carvalho Juniorarnaldodecarvalho@hotmail.comJosé Wicto Pereira Borgeswictoborges@yahoo.com.br Antônio Werbert Silva da Costawerbert39@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;"> Mapear o cuidado transcultural na assistência de enfermagem à comunidade LGBTQIAP+. Adotou-se como questão norteadora: como o cuidado transcultural é desenvolvido</span> <span style="font-weight: 400;">para a assistência de enfermagem à população LGBTQIAP +? A coleta de dados foi realizada em agosto de 2022 nas bases de dados Scopus, Web of Science, PubMed, CINAHL, Biblioteca virtual em Saúde e literatura cinzenta. Foram selecionados 26 estudos para compor a revisão. Observou-se que o desenvolvimento do cuidado transcultural para a população LGBTQIAP+ é pouco abordado e a maioria dos enfermeiros não consegue ofertar um cuidado culturalmente competente em sua totalidade. As evidências mostraram que a dificuldade de prestar um cuidado culturalmente congruente inicia-se na formação universitária e docente, criando lacunas de conhecimento e tornando necessárias ações de educação continuada e treinamento voltadas para o cuidado transcultural à pessoa LGBTQIAP+.</span></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/51954A Prevalência Da Hormonioterapia Não Assistida Na População Transgênero2025-06-07T14:22:09+00:00Rodrigo Coelho Martinsdr.rodrigocoelhomartins@gmail.comRose Marie Mueller Linharesrmmlinhares@gmail.com<p id="docs-internal-guid-e8eddf7b-7fff-d164-fd05-9943c1a89bb8" dir="ltr" style="line-height: 1.2; text-align: justify; margin-top: 0.0pt; margin-bottom: 0.0pt;"><span style="font-size: 14pt; font-family: Georgia, serif; color: #000000; background-color: transparent; font-variant-numeric: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Este estudo tem como objetivo definir a prevalência da hormonioterapia não assistida e suas possíveis associações com os fatores sociodemográficos da população transgênero atendida em um ambulatório especializado em Florianópolis. Este é um estudo do tipo transversal com dados coletados de 485 prontuários eletrônicos da população transgênero atendida no Ambulatório Trans da rede pública de saúde de Florianópolis entre os anos de 2015 a 2021. Com base nas análises estatísticas realizadas, verificou-se que a prevalência da automedicação hormonal foi de aproximadamente 31,8%, com ênfase entre mulheres trans e travestis quando comparadas ao grupo de homens trans (RP=3,652; IC:2,712 - 4,918). Além disso, a prevalência da prática foi maior também entre trabalhadores informais, que não receberam apoio familiar e que possuíam um menor contato com profissionais da área da saúde.</span></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/65886Fernanda Benvenutty, Uma Política Travesti 2025-04-14T07:18:23+00:00Carlos Henrique Araújohenrique.araujo.072@ufrn.edu.br<p>Fernanda Benvenutty foi uma travesti paraibana de múltiplos talentos e lutas, reconhecida como artista circense, carnavalesca, profissional da saúde e ativista política. Sua história, narrada por Silvana de Souza Nascimento e Luiza Ferreira Lima, apresenta uma trajetória marcada pela busca de liberdade, resistência ao preconceito e protagonismo em vários âmbitos sociais. Desde sua infância em Remígio até suas participações em movimentos LGBTQIA+ e na política, Fernanda desafiou normas e deixou um legado de coragem e inspiração. O livro intercala relatos íntimos e reflexões, revelando a complexidade de sua vida e a força de suas redes de afeto e militância.</p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/66034Arqueervos escuiresidos2025-04-14T07:04:47+00:00Katharine Nataly Trajano Santoskthrinnn@gmail.comCristina Scheibe Wolffcristiwolff@gmail.com<p>Resenha do livro "Ex/orbitâncias" escrito por abigail Campos Leal e lançado em 2021 pela GLAC Edições.</p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/65608Política e carnaval: 2025-03-18T17:56:55+00:00Silvana de Souza Nascimentosilnasc@usp.br<p>Este ensaio pretende refletir sobre o processo coletivo de construção de escrita da biografia de uma das mais importantes ativistas do movimento trans e travesti no Brasil, Fernanda Benvenutty, que faleceu em 2020. Mostra os atravessamentos e desafios das pessoas escritoras do livro na elaboração da obra, bem como de algumas reverberações antropológicas fruto desse encontro. </p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/53236Discurso em disputa e transindividuação2025-03-18T14:17:35+00:00Carlos Henrique Bem Gonçalvescarllosbem@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho analisa a batalha discursiva em torno dos significados sobre paternidade nas redes sociais. A presença de um homem trans numa campanha publicitária sobre o “dia dos pais” de uma empresa de cosméticos disparou a convocação ao boicote à empresa protagonizada por um conhecido pastor evangélico neopentecostal. Baseados na teoria da individuação e conectados a uma perspectiva de linguagem insubordinada, conhecida como Linguística </span><em><span style="font-weight: 400;">Queer</span></em><span style="font-weight: 400;">, analisamos os efeitos de sentido dos discursos em disputa. Apontamos que </span><span style="font-weight: 400;">a cisheteronormatividade se apresenta na forma de batalhas discursivas que pretendem regular, autorizar, punir e (des)legitimar os corpos que podem ser socialmente reconhecidos como “pais de verdade”. </span></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/68158Hijras.20252025-06-26T23:20:08+00:00Sara Nacifsaranacif@gmail.com<p>Fotografia capturada em Vindravan, Índia, durante o Holi Festival. As Hijras na cultura indiana, são consideradas como um terceiro gênero, com indivíduos que não se identificam como homens ou mulheres.</p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55411 Descolonizar O Queer 2025-05-07T12:03:58+00:00Ana Cláudia da Silva Abreuanaclaudia.silva@gmail.com<p>Qual é o sujeito da teoria queer no Brasil? Quem são os corpos abjetos de que se fala e quem são os sujeitos produtores desse saber profano? A partir da proposta descolonizadora de autoras feministas decoloniais, propõe-se pensar o <em>queer</em> contra hegemonicamente, o que isso significa ir além das críticas à dicotomia de gênero e à sua fixidez, para enxergar as outras hierarquias fundadas no colonialismo e no racismo e que desumanizam os sujeitos em razão da sua raça/etnia, gênero, sexualidade e classe social, que promovem a histórica colonização dos corpos dissidentes. Ao analisar a recepção da teoria <em>queer</em> na América Latina e no Brasil, seus deslocamentos e traduções, sugere-se uma outra genealogia descolonizada para o <em>queer</em>. Conclui-se que esse saber, dito subversivo, não foge à matriz eurocêntrica de produção do conhecimento, reiterando um sistema colonial de sujeição epistêmica e silenciando as corporalidades dissidentes.</p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/58260Performatividade Butleriana2025-04-22T12:35:03+00:00Danni Conegattidaniconegatti@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo tem como objetivo revisitar a teoria da performatividade de gênero da pessoa filósofa estadunidense Judith Butler, de modo a apresentar pontos de dissidência de sua teoria para o campo dos estudos feministas, de gênero e sexualidade. Para tanto, a teoria butleriana concernente à gênero e performatividade é apresentada, assim como algumas críticas a suas concepções, a partir do filósofo francês Michel Kail e da feminista literária portuguesa Isabel Magalhães. O retorno à teoria de Butler é promovido de forma a encontrar possibilidades de tensionamento com as críticas apresentadas, concernentes sobretudo à relação entre materialidade e linguagem, operando aqui, portanto, a crítica da crítica.</span></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55531A aplicabilidade do controle de convencionalidade pelo STF para a promoção da igualdade de gênero de mulheres no Brasil2025-03-29T08:56:05+00:00Vitória Santana dos Reisvitoriasantanadosreis@gmail.comAline Andrighettoalineandrighetto@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo possui como objetivo analisar a aplicabilidade dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos, por meio do mecanismo de controle de convencionalidade, no Supremo Tribunal Federal, a fim de promover a igualdade de gênero de mulheres no Brasil. Assim, traz como problemática a capacidade que os Tratados Internacionais de Direitos Humanos têm como aliados do STF para promover a igualdade de gênero. Isso por que, com a promulgação da Emenda Constitucional nº 45 de 2004, os Tratados Internacionais de Direitos Humanos atingiram status de emenda constitucional, ganhando maior visibilidade no ordenamento jurídico brasileiro. Além disso, a discussão acerca dos direitos das mulheres vem ganhando cada vez mais ênfase, tendo em vista que a sociedade está em constante evolução e que as mulheres vêm ocupando espaços antes não aceitos. Portanto, no decorrer deste artigo será possível vislumbrar que o controle de convencionalidade é um grande aliado do ordenamento jurídico brasileiro para a promoção da igualdade de gênero que tanto se almeja no Brasil. E que, o STF tem uma função importantíssima na aplicação dos Tratados Internacionais, uma vez que é o órgão brasileiro supremo no âmbito jurídico, mas, no entanto, não o aplica com a frequência e visibilidade necessária.</span></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/59237O desvelar da mãe solo de crianças atípicas sob a perspectiva feminista2025-04-06T11:31:35+00:00Miguel Ferreira Júniormiguelferreira.psicologo@gmail.comDanilo de Freitas Araújodanilodefreitas_1@hotmail.comRenata Figueiredo Anomalrenata.anomal@ufrn.brThaiza Teixeira Xavier Nobrethaiza.nobre@ufrn.br<p><span style="font-weight: 400;">A maternidade atípica, caracterizada pela criação de filhos com desvios no padrão típico de desenvolvimento, implica em transformações profundas e específicas na vida das mulheres que a experienciam, em comparação àqueles cujos filhos não apresentam diagnósticos de transtornos. O presente estudo identificou e analisou as dificuldades enfrentadas por mulheres que vivenciam a maternidade atípica solo sob a perspectiva feminista. Para isso, foi conduzido um estudo descritivo com seis mães de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista. Os resultados indicam que a trajetória dessas mães é permeada por desafios complexos e multifatoriais. Observou-se que a intersecção entre gênero, sociedade e cultura contribui para a imposição de padrões de cuidado que, frequentemente, levam essas mulheres a negligenciarem suas próprias necessidades e desejos em prol da dedicação exclusiva aos filhos</span><span style="font-weight: 400;">.</span></p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/60188Humor na superfície, discriminação nas entrelinhas2025-04-01T08:05:30+00:00Cristian Silva Tavares de Mouracristiandemoura@live.comCamila Miranda de Amorim Resendecamila.mdamorim@gmail.com<p>O presente estudo teve por objetivo analisar a forma como corpos que transgridem a cisheteronormatividade são representados pela mídia de massa. Para essa finalidade, foi escolhida a metodologia qualitativa, por via da pesquisa documental, de episódios da “Escolinha do Professor Raimundo” — destacando o personagem “Seu Peru” — no programa original, de 1990 a 1995, reeditado no início dos anos 2000, e no programa da Nova Geração, com novos atores, exibido entre 2015 a 2020, ambos disponíveis no acervo Globoplay. Foi discutido como os elementos ditos femininos, como cor rosa, roupas e acessórios foram utilizados não para ressignificar o seu uso em homens, mas para servir de vexação por meio do estereótipo. O comportamento caricaturado como estereótipo também foi analisado como tendo sido utilizado para reforçar corpos não cisheteronormativos como excêntricos. Finalizando o estudo, foi observado que o humor presente no objeto estudado traduz, de modo deformado, as possibilidades de vivência da população LGBTQIAP+ em uma performance limitada, estereotipada e fomentada a partir do reforço do preconceito do imaginário popular. Deste modo, é importante olhar para a subjetividade produzida a partir de programas como esse, em especial por ser, até os dias de hoje, um referencial de humor no país.</p>2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/68168Editorial2025-06-27T17:22:21+00:00Miriam Pillar Grossimiriamgrossi@gmail.comArthur Leonardo Costa Novoarthurleonardocn@gmail.comFrancisco Cleiton Vieira cleiton.vieira@ufrn.brIzabela Liz Schlindweinizabelaliz80@gmail.comPriscilla Gusmãopriscilla_gusmao@outlook.com2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidadehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/68175Apoios2025-06-27T18:11:52+00:00Priscilla Gusmãopriscilla_gusmao@outlook.com2025-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade