PICO DE FLUXO DA TOSSE E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM PACIENTES COM SUCESSO DE EXTUBAÇÃO
PEAK COUGH FLOW AND RESPIRATORY MUSCLE STRENGTH
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v24i2.67251Palabras clave:
Tosse, Testes de Função Respiratória, Extubação, Unidade de Terapia Intensiva.Resumen
Introdução: O Pico de Fluxo da Tosse (PTF) e a Força Muscular Respiratória (FMR) e essencia na avaliação funcional em pacientes c´riticos por predizer o sucesso da extubação. Objetivos: Correlacionar o PFT e a FMR em pacientes com sucesso de extubação internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado em uma UTI de hospital universitário entre maio e outubro de 2024. Foram incluídos pacientes adultos, extubados há mais de 48 horas, sem déficits cognitivos. O PFT foi avaliado com um Peak Flow Meter, e PIM/PEM, por manovacometria. A análise estatística utilizou o coeficiente de correlação de Pearson, com resultados expressos como mediana e intervalo interquartil, adotando-se p<0,05 como significância. Resultados: A amostra incluiu 20 pacientes, majoritariamente homens (55%), com idade média de 63 anos. O tempo de VM variou de 16 a 116 horas, e a internação teve mediana de 9,5 dias. O PFT apresentou mediana de 185 L/min, sendo maior parte da amostra ficaram abaixo do limite preditivo (160 L/min). PIM e PEM também ficaram abaixo do valor preditivo proposto por Neder. Observou-se correlação negativa significativa entre tempo de VM e PFT (r= -0,583), e correlação pequena entre PIM e PEM (r= 0,426). Não houve correlação estatisticamente relevante entre FMR e tempo de internação, tempo de VM ou tempo pós-extubação. Conclusão: Os achados sugerem que pacientes pós- extubados apresentam redução no PFT e na FMR, redução da tosse quanto maior o tempo VM. A PIM pode influenciar a geração de um PFT eficaz, e há uma possível associação entre PIM e PEM.
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