ESCRITA PARA MULHERES NEGRAS OU, SIMPLESMENTE, UMA CARTA PARA ANZALDÚA

Autores

  • Ângela Figueiredo Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.13.1%20e%202.69348

Palavras-chave:

mulheres negras, Anzaldúa, carta

Resumo

Em 2015, escrevi uma carta em resposta à carta de Glória Anzaldua, “Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo”, publicada originalmente em 1981 e, no Brasil, em 2000. O meu texto permaneceu inédito do ponto de vista da publicação formal, tendo circulado entre meus colegas, estudantes e ex-estudantes. O fato é que quando recebi o convite de Julia Abdalla para publicá-lo, me senti motivada a escrever uma pequena introdução no intuito de situar aquele texto e o contexto de sua produção com relação ao contexto atual, dez anos depois.

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Biografia do Autor

Ângela Figueiredo, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

É professora Associada III no Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB. Possui graduação em antropologia pela Universidade Federal da Bahia (1994), Mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (1998) , Doutorado em Sociologia pela Sociedade Brasileira de Instrução - SBI/IUPERJ (2003). Realizou o Pós-doc em 2006 na Universidade da Virginia (UVA) , no departamento de African America Studies, em 2016 na Universidade da California- Berkeley, no departamento Ethnic Studies e em 2022 também na UCBerkeley no departamento de African America Studies. É professora do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da UFRB, atua em dois programas na UFBA, a Pós-Graduação em Estudos étnicos e Africanos (POSAFRO) e no programa de Pós-graduação em Estudos Interdisciplinares de gênero (PPGNEIM).

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Publicado

2025-08-13

Como Citar

FIGUEIREDO, Ângela . ESCRITA PARA MULHERES NEGRAS OU, SIMPLESMENTE, UMA CARTA PARA ANZALDÚA. Revista Feminismos, [S. l.], v. 13, n. 1 e 2, 2025. DOI: 10.9771/rf.13.1 e 2.69348. Disponível em: https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/69348. Acesso em: 27 set. 2025.

Edição

Seção

DOSSIÊ; Gênero e feminismos em comunidades tradicionais e racializadas