https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/issue/feed Inventário 2024-08-01T21:26:34+00:00 Editoria inventar@ufba.br Open Journal Systems <p>A Inventário é editada pelo corpo discente dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras. Tem por política editorial publicar, semestralmente, artigos científicos, ensaios, resenhas e relatos de experiência, produzidos no âmbito dos estudos linguísticos e/ou literários cujos originais tenham obtido parecer positivo de pelo menos dois avaliadores especializados na área específica do trabalho submetido.<br />Área do conhecimento: Linguística e Literatura<br />ISSN (online): 1679-1347 - Periodicidade: Semestral - Qualis: B3</p> https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60656 OS DIÁRIOS INICIAIS DE VIRGÍNIA WOOLF 2024-05-24T15:08:12+00:00 Larissa do Vale Costa larissavalec@gmail.com <p>Este artigo propõe uma discussão acerca dos diários iniciais de Virginia Woolf e as significações do feminino, à luz da teoria psicanalítica e dos estudos literários. O compilado de textos, escritos durante sua juventude, foi editado e publicado pelo escritor inglês Mitchel A. Leaska, no ano de 1990, obra intitulada <em>A Passionate Apprentice: The Early Journals (1897-1909).</em> A escrita dos diários, nos quais "cabiam tudo", das insignificâncias as questões significativas da vida cotidiana, representa um espaço não apenas para a construção da romancista, mas também aponta para uma posição subjetiva. A partir das contribuições da psicanálise, torna-se possível concluir que o feminino se constitui como um lugar, no qual traz como marca a falta, intrínseca a qualquer sujeito falante. &nbsp;Dito isto, Virginia ocupou-se da posição feminina, de um modo estritamente singular, na tentativa de dar bordas aquilo que escapa ao registro simbólico. Numa espécie de movimento metonímico, a aprendiz das letras utilizou a palavra-escrita como um ponto de ancoragem à existência.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60671 DISTOPIAS CONTEMPORÂNEAS DE AUTORIA FEMININA DE LÍNGUA INGLESA 2024-06-04T16:14:49+00:00 Natália Fontes de Oliveira nataliafontes@ufv.br Carolina Palhares Silva carolina.palhares@ufv.br <p>Neste artigo, traçaremos uma análise literária da memória como força de resistência quando regimes totalitários tentam ao máximo apagá-la. As análises de O conto da aia (2017) e de Vox (2018a) contarão com o apoio da crítica literária feminista, de estudos históricos e distópicos, demonstrando como a memória é ferramenta narrativa essencial, para situar o leitor no presente e contrastá-lo com o passado, quanto para evidenciar sentimentos das protagonistas. Ao visualizar o passado por meio da rememoração, as narradoras-protagonistas conseguem acreditar, mesmo que por pouco tempo, que é possível escapar dos sofrimentos a que são submetidas e proteger suas filhas de destinos semelhantes. A memória, construída socialmente, depende de uma perspectiva ideológica e sociocultural. Nas narrativas distópicas, onde direitos são reduzidos e a população é controlada, memória e história são manipuladas. Trazemos uma nova perspectiva para os estudos sobre distopias, ao relacionarmos a obra pioneira de Atwood ao recente trabalho de Dalcher.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60653 UMA AUTOETNOGRAFIA, LEITURA SUBJETIVA E MEMÓRIA EM CLARICE LISPECTOR 2024-07-01T21:53:27+00:00 Luane Tamires dos Santos Martins luanetamiresmartins@gmail.com Jailma dos Santos Pedreira Moreira jpedreira@uneb.br <p>O presente trabalho visa fazer uma leitura subjetiva para construção de uma interpretação do conto “Feliz Aniversário”, de Clarice Lispector. Para tanto, trabalhamos a metodologia da autoetnográfica, partindo das abordagens teóricas de Annie Rouxel (2012 e 2018), no que diz respeito ao conceito de leitura subjetiva; Magalhães (2018) discutindo o aporte metodológico da autoetnografia; Stuart Hall (2003), para discutir identificação; Abreu (2011) e Sutter (2002), no que se refere a presença da memória. Assim, traçaremos um paralelo considerando as memórias de uma das articulistas em relação ao texto literário analisado. Desta forma, espera-se que os leitores possam também imergir no texto literário clariciano distanciando-se as armas da teoria literária, sem deixar a reflexão crítica de lado num processo autoidentificação através da memória e do ato autoetnográfico de ler.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60639 FORMAÇÃO DO PEDAGOGO PARA A GESTÃO 2024-06-20T15:44:24+00:00 Andrieli Dal Pizzol andrielidp@gmail.com Mayara de Lima Lopes mayaralimalopes20@gmail.com <p>Este trabalho teve como objetivo compreender como foi, e ainda é tratada a formação inicial do pedagogo para a gestão. A pesquisa se caracteriza por meio de uma abordagem qualitativa, utilizando em sua metodologia a pesquisa bibliográfica e documental. Foram analisados os planos de ensino do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) localizada no interior do estado do Paraná-Brasil, em que foram analisadas as seguintes disciplinas: Organização do Trabalho Pedagógico; Fundamentos da Gestão Educacional; Políticas e Gestão da Educação e Estágio Supervisionado em Gestão Escolar e Não Escolar. A partir de uma breve contextualização histórica, podemos observar que a formação do pedagogo passou por algumas transformações até chegar à configuração atual, e como esse processo de mudança no processo formativo impacta na identidade do pedagogo na atualidade. A conclusão que se chegou a partir da análise aos documentos é de que os planos se encontram de acordo com as legislações vigentes e durante o desenvolvimento do trabalho, foi possível concluir que ainda hoje o pedagogo não tem sua identidade bem definida</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/59786 CONSIDERAÇÕES SOBRE A METÁFORA ANTROPOFÁGICA EM “O SOM DO RUGIDO DA ONÇA”, DE MICHELINY VERUNSCHK 2024-06-05T15:42:24+00:00 Mariana Sousa Dias marianasousadias@yahoo.com.br <p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo busca analisar a simbologia da fera como elemento que dialoga com a antropofagia oswaldiana no romance O</span><strong> som do rugido da onça</strong><span style="font-weight: 400;">, da escritora pernambucana Micheliny Verunschk. Buscaremos demonstrar como a figura do animal opera uma profícua simbiose com a protagonista, a criança indígena Iñe-e, e representa a busca por apropriação e vingança diante da violência colonialista, ao longo da re(a)presentação literária da formação nacional proposta pela autora. A deglutição da língua, da cultura, da historiografia do colonizador são o ponto de partida, portanto, para a “vingança” estabelecida pelos autores, que devoram o outro para denunciar o apagamento imposto aos sujeitos marginalizados pelos discursos oficiais. Nesse sentido, recorremos a pesquisadores como Ailton Krenak (2019), Eduardo Viveiros de Castro (2002) e Heloísa Toller Gomes (2011) para pensarmos as possibilidades de revitalização da metáfora antropofágica a partir da leitura crítica de nossa historiografia, destacando a onça como chave de leitura para a valorização da importância dos povos originários. Buscaremos comprovar, assim, como a literatura brasileira contemporânea confirma-se, sobretudo, como iniciativa de reelaboração antropofágica, visto que, além de subverter a centralidade do elemento europeu, propõe a concepção crítica de uma identidade nacional que não é fechada em si mesma.</span></p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60543 OS INTELECTUAIS NA OBRA DE GUSTAVO BARROSO 2024-05-29T18:00:51+00:00 João Marcos Cilli de Araujo jmcillidearaujo@gmail.com <p>Este trabalho tem por objetivo fornecer uma breve investigação a respeito da figura do intelectual nas obras de Gustavo Barroso (1888-1959) produzidas entre 1930, quando Vargas chega ao poder, e 1937, ano em que se estabelece o Estado Novo e se coloca o Integralismo, do qual Barroso era destacado militante, na ilegalidade. Para tanto, realiza-se uma investigação a respeito do que caracterizaria o intelectual e a <em>intelligentsia</em> na modernidade capitalista, bem como de que maneira esse campo teria se configurado no Brasil do século XX. Ademais, realiza-se uma análise de textos barroseanos que passa por um <em>corpus </em>variado e que compreende ficção, doutrina e publicação jornalística, a fim de explorar a caracterização que Barroso faz dos intelectuais, conferindo-lhes feições prometeicas e, ao mesmo tempo, nuances trágicas. Em termos teóricos, a análise ancora-se nas contribuições de Alvaro Bianchi e José Luís Beired, intérpretes da tradição materialista de Marx, Engels e Gramsci; ademais, já em termos mais próximos aos propostos pela sociologia de Pierre Bourdieu, busca-se referência nos estudos de Sergio Miceli.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/61485 A LITERATURA EM CORDEL DE AURITHA TABAJARA COMO POTENCIALIZADORA DO APRENDIZADO NO AMBIENTE PEDAGÓGICO 2024-06-27T04:25:29+00:00 Anyelle Gomes da Silva anyelle.gomes@hotmail.com <p>A função desse artigo é evidenciar a potencialidade da escrita em cordel de Auritha Tabajara para um processo de aprendizagem que preze a diversidade/ancestralidade/memória dos povos originários no Brasil, através da literatura no ambiente pedagógico. Trazendo à tona os estudos de Cruz (2012), Foucault (1999), Santiago (2022), é proposto uma reflexão a respeito das dinâmicas escolares, evidenciando como os processos oriundos do neoliberalismo, disciplinarizam corpos que podem ser atuantes na construção de um conhecimento desestabilizador do político absoluto e comunal. Há algumas décadas indígenas preocupados em utilizar a escrita como uma arma capaz de reverter situações de conflito, denunciar abusos internos e externos e ressignificar a história de apagamento e genocídio, revelam que a literatura é, verdadeiramente, um novo instrumental utilizado pela cultura para atualizar a Memória ancestral (Munduruku, 2012). Dessa forma, se torna sensato trazer à cena uma mulher indígena, escritora, contadora de histórias, produtora de saberes, a qual possui potencialidade para atuar como intermediadora no processo de formação intelectual, social e humana do sujeito, pois é urgente a inserção de tais epistemologias no ambiente pedagógico, a fim de descolonizar, democratizar e desmercantilizar a educação colonialista, que ainda perpetua nas escolas de educação básica brasileiras.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60558 LIBRAS NO HOSPITAL 2024-06-01T14:57:22+00:00 Ingrid Moura ingridmoura_psicologia@yahoo.com.br Marcia Oliveira Moraes marciamoraes@id.uff.br <p>Este trabalho trata-se de um relato de experiência vivenciado durante a minha prática de campo como psicóloga hospitalar em um Hospital Estadual na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. O objetivo foi refletir sobre o atendimento de saúde da população surda no âmbito hospitalar tendo como foco a comunicação efetiva entre psicólogos hospitalares e pacientes surdos. Nos movimentos dos <em>rounds</em> da equipe de psicologia emergiram propostas de reflexão sobre as dificuldades comunicacionais no atendimento em saúde por parte da população surda. Como resultado foram apontadas dificuldades como a falta de conhecimento em Libras, falta de paciência dos profissionais de saúde, o desconforto e a falta de autonomia do surdo nas consultas. Frente ao exposto, torna-se necessário que os profissionais de saúde sejam capacitados em Libras e contextos de vida das pessoas surdas para proporcionar qualidade na assistência, conforto e empoderamento ao surdo referente às demandas de saúde.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/56301 FATORES DE DETERIORAÇÃO DE DOCUMENTOS 2024-05-20T01:50:22+00:00 Aldacelis Barbosa aldacellisbarbosa@gmail.com <p>Objetiva-se com o presente trabalho, elaborado a partir das discussões e reflexões propostas ao longo do Curso Preservação de Acervos Bibliográficos: parâmetros e práticas (PAB), oferecido pelo Núcleo de Preservação, localizado na Biblioteca de Saúde Professor Álvaro Rubim de Pinho (BUS), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), apresentar de forma breve os principais fatores de deterioração de documentos, em suporte de papel, de bibliotecas e arquivos, destacando a presença ou não deles em dois manuscritos, a saber: <em>604 - </em><em>“Dôssies sobre a Irmandade, Conventos, Igrejas e Pessoal Eclesiástico/Santa Casa de Misericórdia da Bahia/ Alvarás 1498 – 1684” </em>e o <em>604-1 </em>- <em>“Privilégios concedidos à Santa Casa de Misericórdia de Lisboa e da Bahia, pelos reis de Portugal 1638 – 1817”, </em>sob custódia do Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB). Para tanto, buscou-se o aporte teórico sobre a referida temática, apoiando-se nos estudos de Norma Cianflone Cassares (2000), Dione Seripierri (2005), Gabriela da Silva Motta Barros (2009), Maria Aparecida de Vries Mársico (2009), Jayme Spinelli, Emiliana Brandão e Camila França (2011) e a partir da análise das peculiaridades destes manuscritos.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60357 CONGO (2021), DE MICHAEL CRICHTON 2024-06-17T16:05:55+00:00 Jaimeson Machado Garcia jaimesonmachadogarcia@gmail.com <p>Ao longo de sua carreira literária, o escritor e roteirista estadunidense Michael Crichton (1942-2008) dedicou-se a explorar uma ampla gama de temas relacionados ao Antropoceno. Em meio à sua extensa biografia, a obra <em>Congo </em>(1980 [2001]) se destaca por desafiar a visão centrada no homem ao abordar, entre outros assuntos, os direitos animais. A trama, ambientada durante uma expedição à floresta africana que dá nome à obra, tem como personagem catalisador dessa temática Amy, uma gorila da montanha dotada de comportamentos humanos, destacando-se sua capacidade de se comunicar por meio da língua de sinais americana (ASL). Apesar de ter sido originalmente publicada há quase cinquenta anos, <em>Congo </em>(1980 [2001]) permanece atual ao abordar questões universais que ressoam contemporaneamente, principalmente pela exploração dos dilemas éticos ligados à pesquisa científica em uma sociedade cada vez mais sensível ao tratamento dos animais. Diante desse contexto, o presente artigo busca contribuir para os estudos que investigam a representação dos direitos animais na literatura, focalizando a identificação dos principais pontos que exploram as questões relacionadas a essa temática ao longo da narrativa, sob a influência dos pensamentos de Peter Singer e Tom Regan. Dessa forma, a análise narrativa revela questões como o tráfico de animais silvestres, as problemáticas em torno dos zoológicos e, principalmente, o uso de animais não humanos em experimentos científicos. Ao final, estabelecemos um debate sobre como <em>Congo </em>(1980 [2001]) se mostra como um interessante meio de reflexão sobre as complexas interações entre a humanidade e o reino animal.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60605 A GAME OF LANGUAGE 2024-06-11T04:50:34+00:00 Bruno Cecatto Theodoro brunocecattotheodoro@hotmail.com Fabiana Giovani fabiunipampa@gmail.com <p>Sob a ótica da linguística textual, entende-se por texto toda atividade verbal e comunicativa, que estabelece um lugar interacional entre os sujeitos da linguagem, nos termos de Koch (2010). A partir disso, pretende-se, no presente artigo, explicitar as relações textuais presentes na superfície textual, e sua interação com os elementos extratextuais e discursivos, apoiando-se na análise de um anúncio publicitário da Rede Hortifruti. O objetivo da análise realizada é mobilizar os fatores de textualidade, tomando por fundamentos os autores da área, como Koch (2010) e Costa Val (2006). Com a análise, objetivamos, por fim, ilustrar a concepção de texto como lugar de interação verbal, mostrando que há muito a ser explorado nas camadas do dito e do não-dito.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/61569 COMPOSTOS MORFOLÓGICOS COM O FORMATIVO -LOG- NO VOCABULÁRIO PORTUGUEZ, E LATINO, AULICO, ANATOMICO, ARCHITECTONICO, BELLICO, BOTANICO... (1712-1728), DE RAFAEL BLUTEAU 2024-06-11T03:35:17+00:00 João Pedro Bullos joaopedrobullos@hotmail.com Antonia Vieira dos Santos toniavieira@gmail.com <p>Neste artigo, pretende-se descrever e analisar, à luz da Morfologia Construcional (MC), um grupo de palavras morfologicamente complexas denominadas compostos morfológicos (Ribeiro; Rio-Torto, 2016) no <em>Vocabulario Portuguez, e Latino</em>... (1712-1728) de Rafael Bluteau, importante fonte para o estudo do léxico português. Para tanto, adota-se como base as noções de esquema e de herança da MC (Booij,&nbsp; 2010; Gonçalves; Almeida, 2014). Em virtude do caráter heterogêneo dos dados coletados, decidimos focar nosso estudo nos compostos constituídos com o formativo -log-, como <em>bat-(o)-log-(ia)</em>, <em>antrop-(o)-</em>­<em>log-(ia), </em>com a finalidade de proceder a uma análise mais aprofundada desse tipo de processo e estrutura. Em todos os casos analisados, as formações X-log podem ser representadas pelo esquema genérico [X log]. Verificou-se, ainda, que&nbsp; [X] está categoricamente associado a um radical nominal ou adjetival, e o produto é sempre um substantivo. Quanto ao polo semântico, notamos que os esquemas em X-<em>log</em> possui, em essência, um significado altamente especificado com nenhuma abertura para polissemia ou neologismo, remetendo sempre à noção de estudo, ciência, tratado e estudioso.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60864 QUANDO AS FRONTEIRAS SE BORRAM NOS ENTREMEIOS DA ORALIDADE POÉTICA 2024-06-09T16:04:55+00:00 Luciano Santos Xavier lu.ciano2011@live.com <p>Este artigo, recorte de uma pesquisa maior de mestrado na área de Literatura e Cultura, desenvolve uma discussão em torno do fazer poético das cantigas de chula de um grupo de samba de roda do sertão baiano, a fim de enveredar pelos meandros fronteiriços que envolvem a sua cantoria, uma vez que a chula é desenvolvida em versos e numa forma lírica, sem perder o tom narrativo que lhe é inerente. As discussões aqui tecidas articulam contribuições teóricas que tensionam a oralidade e suas múltiplas formas de constituição do fazer poético, a performance poético-musical do samba chula e suas inscrições na cosmogonia afro-brasileira, a qual privilegia a voz e o corpo como lugar de atravessamento ancestral e de grafia/inscrição da memória.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60792 A ARTE COMO POTÊNCIA DO (IN)COMUM 2024-05-31T21:46:55+00:00 José Edielson Santos de Jesus ediuneb@outlook.com <p style="text-align: justify;">O estudo aqui apresentado busca mapear e levantar discussões profícuas a respeito do movimento MPBixa, também conhecido como movimento transviado, MPBTrans e MPBeau, que surge como uma nova forma de se fazer a Música Popular Brasileira, constituído por artistas da comunidade LGBTQIAPN+ em diferentes gêneros musicais. Textos de autores que apresentam questionamentos sobre gêneros e sexualidades estão em interação com estudiosos da Crítica Cultural e de outros campos de saber, a fim de trazer para o estudo caráter inter e transdiciplinar. Essa perspectiva interacionista enseja ressaltar posições advindas de produções artísticas possibilitando a compreensão de fenômenos sociais, culturais e econômicos sob uma nova ótica. Sendo assim, buscar-se-á performances de corpos, subjetividades, identidades sexuais e de gênero no cenário musical contemporâneo do MPBixa, no intuito de tensionar os limites do considerado natural e abrir espaço para uma práxis epistemológica que pensa novas concepções de humanidade e novas posições sociais de utilização do corpo, através de uma tradição oral composta por corpos marginalizados.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60745 MINHA (DE)FORMAÇÃO BÁSICA E ACADÊMICA PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS 2024-06-18T16:36:40+00:00 Edilma Barbalho dilmaprofa@gmail.com <p>Neste trabalho proponho uma reflexão sobre minha experiência na formação básica e acadêmica, cujo a temática para a educação das relações étnico-raciais, não foi efetiva para a validação de saberes pertinentes a outras histórias, possibilitando assim a formação e representação positiva de outros sujeitos. Além de apontar como a disciplina de Literatura e Cultura Afro-brasileira e Africana foi importante para conhecer as histórias que não nos foi contada e conjecturar qual história queremos contar. Tendo como objetivo reconhecer a importância da educação para as relações étnicos raciais e a necessidade de reparação dos sujeitos subjugados no processo de construção da sociedade brasileira, fomentando práticas pedagógicas decolonial e antirracista tirando o branco do lugar de privilégio que sempre ocupou, ao contar outras histórias que nos foram negadas. Por estabelecer uma contestação sobre a formação básica e acadêmica, que em sua prática no contexto escolar opera um currículo eurocentrado, será realizada uma narrativa de si alinhada à pesquisa bibliográfica pontuando a vivência da formação básica e acadêmica, e fundamentação teórica para a educação das relações étnico-raciais, adquirida por meio da disciplina de Literatura e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Para tal, utilizaremos algumas referências teóricas como: Adichie (2019); Moore (2007); Munanga (1994; 2003); Césaire (1955); Fanon (2020; 2022); Lorde (2021); Gomes (2005); Bento (2022); hooks (2017). Além dos marcos legais: Lei 10.639/03 (2003); Diretrizes Curriculares Nacionais (2004). A fim de relatar a experiência de uma educação delimitada no modelo hegemônico de ensino e explorar as possibilidades de uma educação orientada em múltiplas histórias.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60664 A IMAGEM DA PRINCESA E O LUGAR FEMININO NA SOCIEDADE 2024-06-19T13:56:21+00:00 Bruno Drighetti brunodrighetti@gmail.com <p>Este artigo tem por objetivo compreender como ocorre a materialização dos discursos conforme sua ideologia na apresentação institucional da Escola de Princesas, escola de etiqueta voltada a jovens meninas e que constrói suas práticas a partir de imagens da realeza. A hipótese que orientou esse estudo, posteriormente confirmada, foi que, nessa autoapresentação, são mobilizados discursos contrários à emancipação feminina. Para a realização do trabalho, ancoramo-nos em teorias da Análise de Discurso Crítica (ADC), especialmente no arcabouço teórico-metodológico proposto por Chouliaraki e Fairclough (1999), de modo que as etapas de análise propostas pelos autores foram obedecidas para atingir nossos objetivos. Como os resultados sugerem, de fato, a forma com a qual as ordens dos discursos educacional, histórico, lúdico, machista, moral e ético são mobilizadas produz um efeito de romantizar e encobrir a problemática da repressão feminina na sociedade, exercendo um papel fundamental na manutenção de relações assimétricas de poder na comunidade.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60317 AS INEXORÁVEIS VIOLÊNCIAS SOBRE OS CORPOS NEGROS 2024-05-24T20:25:33+00:00 João Daniel Guimarães Oliveira joaodanielfsa@gmail.com Rodrigo Ueslei do Nascimento Silva rodrigo.udsilva@professor.educacao.pe.gov.br Edinage Maria Carneiro da Silva edinagecarneiro@gmail.com <p>Este artigo apresenta uma leitura crítica sobre o conto <em>Ana Davenga</em> sob o viés da representação da violência. Neste conto, a personagem que dá título ao texto se depara com uma situação conflituosa que se mostra inescapável, a qual se materializa logo após momentos de felicidade genuínos vividos por ela e pelo seu companheiro. Esse choque de realidade faz com que a violência na sua vida pareça ser um fenômeno inexorável. Nesse sentido, subentende-se que, para alguém como Ana Davenga, mulher negra periférica brasileira, não é possível se dissociar do aspecto da violência na sua construção identitária. Este texto, portanto, apresenta uma reflexão teórica sobre a formação da identidade dos sujeitos negros, balizada pela violência que, sendo institucionalizada, passa a agir oficialmente como aquilo que Achille Mbembe (2008) chamará de necropolítica, herdeira dos <em>plantations</em> e do apartheid. Além disso, a análise é também direcionada para a condição específica da mulher negra, uma vez que as violências sofridas por esta figura identitária em especial atingem determinados graus interseccionais não alcançados pelos homens negros (além da raça, o gênero), denotando uma complexidade maior. Assim, este trabalho empreende sua análise sob as óticas teóricas da questão identitária e da interseccionalidade.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/62959 EDITORIAL 33 2024-08-01T15:19:22+00:00 Bruno Ferreira Vicente brnfvicente@gmail.com Adriane Souza Viana adrianesviana88@gmail.com Ana Rita Carvalho de Souza anaritacarvalhodesouza@gmail.com Camila Maria Araújo camilamariaaraujo26@gmail.com Naiara Santana Pita naiara.pita@ufba.br 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60959 ENSAIANDO MODOS DE VER 2024-07-01T19:51:05+00:00 Camila Sodré de Oliveira Dias camilasodre968@gmail.com <p>Este ensaio tem como objetivo problematizar os modos de ver e os enquadramentos sobre o corpo negro, a partir da obra <em>A mulher de Pés descalços</em> (2017), de Scholastique Mukasonga. Segundo Oyèrónkẹ Oyěwùmí (2021), na lógica ocidental o corpo é percebido principalmente pela visão, implementando o dispositivo de diferenciação. Assim, o olhar se torna um convite para diferenciar. Ou seja, quantas memórias foram forjadas sobre a população negra? Quantas representações foram construídas na literatura, no cinema, na história, na mídia partindo do olhar do colonizador? De acordo, com Stuart Hall (2016), as coisas por si só, não significam, nós que construímos sentidos, usando sistemas de representação. Sendo assim, o trabalho literário da escritora ruandesa Scholastique Mukasonga, retrata um novo modo de ver a Guerra Civil de 1994, em Ruanda. No livro <em>A mulher de Pés descalços</em>, a partir dos vestígios da memória, a autora reconstrói, desterritorializa e reterritorializa o passado, dando a ver as sombras da história não contada sobre o genocídio em Ruanda.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60734 RECURSOS TECNOLÓGICOS NA TRADUÇÃO LITERÁRIA 2024-06-12T01:16:10+00:00 Helio Parente de Vasconcelos Neto hpn.helio@gmail.com <p>Este artigo relata uma experiência de uso de tecnologias na prática da tradução literária. O trabalho surge a partir das discussões do Grupo de Pesquisa LETRARE Visitantes, onde os participantes do grupo estudaram o uso das Computer-Assisted Tools (CAT) na prática tradutória. Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da Universidade Federal do Ceará (UFC), através do Laboratório de Edição, Tradução e Revisão de Textos Acadêmicos (Doravante LETRARE), vinculado ao Programa Idiomas Sem Fronteiras (IsF) da Pró-Reitoria de Relações Internacionais (PROINTER) da UFC. O principal escopo teórico desta pesquisa são pesquisadores dos Estudos da Tradução como Holmes (1988), Berman (2007), Guerini e Costa (2023) e Díaz e Zetzche (2022), cujas pesquisas servirão como base para contextualizar os dados obtidos. Este texto tem como objetivo geral relatar a experiência do uso da ferramenta CAT para traduzir o conto Dagon, de Howard Philips Lovecraft e seus objetivos específicos são os seguintes: 1) expor os principais desafios encontrados durante o percurso tradutório assistido pela ferramenta CAT; 2) descrever a utilização da ferramenta durante a tradução, sob a perspectiva de uma prática empírica e 3) refletir sobre os recursos tecnológicos em diálogo com a formação de tradutores. Os dados resultantes do processo tradutório serão coletados sob um viés qualitativo, a partir da metodologia de cotejo entre o texto em idioma fonte e o texto traduzido, além da análise literária do texto-fonte.</p> <p>Palavras-chave: Estudos da Tradução; Relato de experiência; Recursos tecnológicos; formação de tradutores.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60688 A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DIDÁTICA NA FORMAÇÃO ACADÊMICA DE ALUNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA APLICADA 2024-05-28T14:21:55+00:00 Vanderlei Andrade de Paula v.andrade@letras.ufrj.br <p>Neste relato de experiência, eu discorro sobre minha experiência na disciplina Capacitação Didática, do curso de doutorado do Programa Interdisciplinar de Pós-graduação em Linguística Aplicada (PIPGLA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A experiência de estágio docente no Ensino Superior propiciada pela disciplina de capacitação didática ocorreu na turma de Espanhol VI, do curso de graduação em Letras Português-Espanhol, da UFRJ, e ocorreu no segundo semestre letivo de 2023, entre os meses de agosto e dezembro, momento em que cursei a disciplina. O relato surge como uma forma de se pensar a importância dessa disciplina para a formação acadêmica dos alunos de pós-graduação do PIPGLA. Nele, eu destaco alguns pontos específicos dessa experiência, como, ementa e programa, a relação com os alunos de graduação, alguns obstáculos durante o processo, causados por fatores externos à universidade, e relato minha experiência como regente de aulas, avaliador de atividades e observador de aulas.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/59180 TEXTOS E TÊXTEIS 2024-05-20T18:14:25+00:00 Alessandra de Jesus Guimarães Cândido alessandrade127@gmail.com <p>Este trabalho apresenta uma resenha do livro intitulado Textos e têxteis: questões de intermidialidade, organizado por Erika Viviane Costa Vieira. O escopo deste estudo visa examinar a conexão entre arte têxtil e literatura sob a perspectiva da intermidialidade, considerando que grande parte dos estudos existentes sobre o tema concentra-se na análise da literatura em diálogo com outras formas artísticas. Com efeito, a relevância desta pesquisa reside na contribuição para preencher uma lacuna ao fornecer uma abordagem que conecta a arte têxtil à literatura. Dessa forma, inicialmente, realiza-se uma breve apresentação da obra em questão. Em seguida, discorre-se sobre a organizadora Erika Viviane Costa Vieira. Na sequência, dedica-se ao objetivo geral de apresentar uma apreciação do livro como um todo, seguida de síntese de cada capítulo representada pelos cinco textos ensaísticos e artigos que compõem o volume. Por fim, veicula-se análise e apreciação da obra, finalizando este trabalho com a recomendação ao seu público-alvo.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/59870 O MAIS ÍNTIMO DOS TERRORES CONTEMPORÂNEOS 2024-06-01T03:23:50+00:00 Alexis Filipe Assunção Barreira Viegas afviegas@edu.ulisboa.pt <p>Em 1839, Edgar Allan Poe já nos alertava que as sombras coabitam no familiar, ecoando medos e incertezas que permeiam o quotidiano. Séculos adiante, os editores José Duarte e Sanio Santos da Silva reuniram investigadores provenientes de diferentes países e trajetórias académicas, para explorar o fenómeno do terror doméstico e compor uma nova antologia. <em>Na Raíz de Todos os Males: Terror Doméstico no Século XXI</em> mergulha nas profundezas do medo e da ansiedade presentes em diferentes narrativas audiovisuais contemporâneas, que partilham entre si o doméstico nas mais variadas expressões. Ao longo das suas páginas, os ensaios contidos nesta obra conduzem-nos por um labirinto de reflexões sobre o papel do familiar como cenário de terror, explorando temas como maternidade, <em>queerness</em>, raça e os limites entre o público e o privado. Com uma abordagem interdisciplinar, interartística e transcontinental, esta antologia oferece uma análise meticulosa e provocativa que convida os leitores a questionar não apenas os terrores que habitam no lar, mas também os que estão enraizados na sociedade contemporânea.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60690 LINGUAGEM NEUTRA E GRAMÁTICA 2024-05-25T21:19:20+00:00 Katherine Albuquerque katherinealbuquerque7@gmail.com <p>Em um mundo onde linguagem, sociedade e gramática se entrelaçam, surge o livro <em>Não existe linguagem neutra! Gênero na sociedade e na gramática do português brasileiro</em>, da linguista Raquel Meister Ko. Freitag. Este trabalho oferece uma análise abrangente e crítica, destacando os pontos-chave e a significância das argumentações para os estudos sociolinguísticos contemporâneos. Desafiando a suposta neutralidade tanto na linguagem quanto nas gramáticas normativas do português brasileiro, Freitag evidencia a complexa construção do gênero, expondo as resistências e hierarquias subjacentes à condição de gênero na sociedade brasileira. Ao defender a inclusão na linguagem, ela adverte sobre os potenciais reforços de estereótipos de gênero à medida que explora os desafios do movimento em direção a uma linguagem neutra, destacando a importância crucial da representatividade para impulsionar mudanças na língua. Ademais, na defesa de uma relação intrínseca entre linguagem e sociedade, Raquel Freitag constrói argumentos em torno da descrição dos usos linguísticos como geradores de mudanças na gramática. Em suas palavras: mais do que prescrição, precisa ter uso.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/60635 “TORTUGA”, DE VALÉRIO EVANGELISTI 2024-06-11T04:52:12+00:00 Suelen Najara de Mello suelennajara@gmail.com <p>A presente resenha analisa a tradução dos diálogos que tratam da formalidade no romance "Tortuga", de Valerio Evangelisti (2008), traduzida para o português brasileiro por Michele Vartuli. A obra, que se passa em 1685, narra o declínio dos piratas sob a regência do rei francês, que suspendeu os ataques à Espanha. O objetivo dessa resenha é discutir e analisar as técnicas utilizadas durante o processo tradutório, concentrando a análise na escolha das marcas de formalidade e informalidade na tradução de Michele Vartuli, através do uso frequente de “senhor” como pronome de tratamento formal e o uso do pronome de tratamento “você” como informal. Ademais, o livro analisado reitera a ideia de que a tradução é uma atividade que demanda habilidade e dedicação por parte do tradutor. Através de sua profunda compreensão tanto da língua original quanto da língua de destino, o tradutor demonstra que suas decisões não são simples, mas sim influenciadas por suas experiências e conhecimentos sociais e culturais.</p> 2024-08-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Inventário