Degradabilidade ruminal e digestibilidade intestinal dos grãos de soja crus e tostados em bovinos leiteiros

Autores

  • Angela Maria de Vasconcelos UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU
  • Marcia Dias UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS. JATAI - GO
  • Vinicio Araujo Nascimento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS- JATAÍ
  • Marcos Cláudio Pinheiro Rogério Embrapa Caprinos e Ovinos
  • Débora Andréa Evangelista Façanha UFERSA

Resumo

Objetivou-se estudar o efeito de diferentes tratamentos térmicos, tempos e procedimentos na degradação ruminal de grãos de soja crus e tostados e sua ação na digestão intestinal da proteína não degradada no rúmen (PNDR) pelo método dos três estágios. Para a degradação ruminal in situ foram pesados cinco gramas de matéria natural em sacos de náilon incubados durante 2; 4; 8; 16; 24 e 48 horas. No tempo zero foi efetuado o mesmo procedimento, excetuando a incubação ruminal. Os resíduos de cada tratamento formaram uma amostra composta para determinar a matéria seca (MS) e proteína bruta (PB). Para a digestibilidade intestinal realizou-se a incubação in situ por 16 horas, usando a técnica dos três estágios. A degradabilidade efetiva da MS com taxa de passagem de 5%/hora para a soja crua (SC) foi de 71,94% e tostada entre 52,23% a 68,78%. Após 16 horas de incubação a PNDR variou de 32,12 a 67,72% e a digestibilidade intestinal de 73,21% a 86,02%. A menor degradação da MS e PB foi da soja tostada a 145oC durante um minuto com steeping (STC1). A digestibilidade intestinal in vitro dos grãos crus foi superior e diferiu dos tostados, exceto a soja tostada a 115oC durante quatro minutos com steeping. A menor degradação proteica foi obtida da STC1de 67,72% da PNDR,52,33% a mais do que à SC. A tostagem dos grãos de soja a 145oC(STC1)contribuiu para uma menor degradabilidade ruminal da proteína bruta.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Angela Maria de Vasconcelos, UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU

ANGELAM MARIA DE VASCONCELOS, DOUTORADO EM ZOOTECNIA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. ATUALMENTE PROFESSORA DO CURSO DE ZOOTECNIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU E COORDENADORA DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA/EMBRAPA CARINOS E OVINOS

Marcia Dias, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS. JATAI - GO

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2003), mestrado (2005) e Doutorado (2009) em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa na área de Nutrição de Ruminantes. Desde 2009 é professora adjunto na Universidade Federal de Goiás-UFG/Regional Jataí do Curso de Zootecnia. Atualmente é coordenadora do Laboratório de Nutrição Animal e professora permanente do Programa de Pós Graduação da Agronomia em Produção Vegetal da UFG- GO.

Vinicio Araujo Nascimento, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS- JATAÍ

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia (2002), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2005) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2009), e especialista em Julgamento de Zebuínos pela FAZU (2008). Atualmente é professor do Centro Universitário de Mineiros (UNIFIMES) e professor adjunto da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. Atuação nas áreas de Medicina Veterinária e Zootecnia, com ênfase em Reprodução Animal de Bovinos e Bubalinos (Biotecnologias, Manejo reprodutivo), Gado de corte, Gado de Leite e Melhoramento Genético

Marcos Cláudio Pinheiro Rogério, Embrapa Caprinos e Ovinos

Concluiu o Curso de Graduação em Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Ceará. Realizou os cursos de Mestrado em Zootecnia e Doutorado em Ciência Animal na Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é Pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos. Desde o curso de graduação é bolsista do CNPq, sendo atualmente classificado como Pesquisador nível 2. É membro do Quadro de Docentes Permanentes do Programa de Mestrado em Zootecnia da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA (Associação UVA/Embrapa Caprinos e Ovinos). Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Nutrição de Ruminantes, atuando principalmente nos seguintes temas: ruminantes, nutrição, ovinos, subprodutos e produção animal.

Débora Andréa Evangelista Façanha, UFERSA

- Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará (1994), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Santa Maria - RS (1996) e Doutorado em Zootecnia, área de concentraçao e Produçao Animal, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias, Jaboticabal - SP (2002). Cursou Pos Doutorado na Università Degli Studi di Firenze (UNIFI) - Firenze - Italia, na àrea de Genética e Melhoramento animal, com enfase em conservaçao de recursos genéticos e seleçao para adaptaçao. Atualmente é docente do Departamento de Ciências Animais da Universidade Federal Rural do Semi Árido - Mossoró - Brasil, vinculada ao Programa de Pos Graduaçao em Ciencia Animal (Mestrado e Doutorado).É membro de comitê de orientação de tese da Universidade de Brasilia e colaboradora em pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Embrapa - Caprinos e Ovinos. Atua principalmente nos seguintes temas: ADAPTABILIDADE AO AMBIENTE TROPICAL, RUMINANTES, SISTEMAS DE PRODUÇAO e Conservaçao de Recursos Genéticos.

Downloads

Publicado

2016-10-29

Edição

Seção

Nutrição Animal