https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/issue/feedGerminal: marxismo e educação em debate2025-09-30T20:17:21+00:00Hélio Messeder Netorevistagerminal@ufba.brOpen Journal Systems<p>Germinal: marxismo e educação em debate (ISSN: 2175-5604) é uma revista científica quadrimestral que assume o marxismo como referencial teórico de sustentação de suas investigações e visa difundir e debater a problemática educacional à luz do materialismo histórico. A revista aceita colaborações nas formas de artigos e resenhas de livros, que serão avaliadas mediante o sistema de avaliação duplo-cega a partir de pareceres emitidos pelo nosso Corpo editorial científico nacional, e reserva-se o direito de publicar ou não o material enviado a partir das chamadas de submissão.<br />Área do conhecimento: Ciências Humanas<br />ISSN (online): 2175-5604 - Periodicidade: quadrimestral</p>https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/70341Marxismo e educação: desafios contemporâneos (parte II)2025-09-30T20:17:21+00:00Hélio da Silva Messeder Netohelioneto@ufba.brGiselle Modé Magalhães gisellemagalhaes@ufscar.br<p>No primeiro dossiê da revista <em>Germinal: marxismo e educação em debate</em> deste ano de 2025, intitulado <em>Marxismo e Educação: desafios contemporâneos</em>, ficou evidente como a dinâmica antagônica da luta de classes está expressa, com as devidas mediações, no complexo educacional. O projeto do capital para a educação ganha contornos cada vez mais berrantes e se expressa no avanço da financeirização, na ascensão da extrema direita, na desregulamentação das relações de trabalho e na formação de trabalhadores cada vez mais dóceis e precarizados. Detalhando melhor alguns aspectos da realidade brasileira e as reformas que vem acontecendo na educação que aprofundam a desigualdade de classes, este dossiê se soma ao primeiro número da revista para continuar tratando de questões candentes do nosso tempo, que vão desde elementos mais gerais sobre o papel da educação na sociedade capitalista contemporânea até questões particulares sobre a expressão deste modo de produção na sociedade brasileira com toda a sua diversidade. Desejamos que os textos deste número se espalhem pela educação brasileira, e possam somar forças na luta por uma educação revolucionária.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/70325Bases anticoloniais para o ensino histórico-crítico de química: primeiras incinerações [Pedro Magalhães]2025-09-29T13:15:13+00:00Paloma Nascimento dos Santospalomans@ufba.br<p>Resenha do livro Bases Anticoloniais para o Ensino Histórico-Crítico de Química: Primeiras Incinerações de autoria de Pedro Magalhães, publicado pela editora EDUFBA, 2025</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/70317Educar o homem para vencer a guerra, criar uma sociedade nova e desenvolver a pátria.2025-09-28T19:02:40+00:00Samora Machelmarchel@gmail.com<p>Samora Machel foi um líder da Frente de Libertação de Moçambique e conduziu a independência do país em relação a Portugal. Em 1975, Samora tornou-se o primeiro presidente de Moçambique. Na II Conferência do Departamento de Educação e Cultura, realizada em 1970, Machel apresentou o discurso intitulado <em>Educar o homem para vencer a guerra, criar uma sociedade nova e desenvolver a pátria</em>, no qual define o papel da educação e da cultura. As reflexões de Samora Machel continuam sendo imprescindíveis, na medida em que defendem uma educação revolucionária: que não seja obscurantista, nem baseada em mitos locais ou em aspectos retrógrados oferecidos pelo colonizador, mas sem abrir mão da ciência e da história à serviço do povo</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/70313Paciência histórica e coletividade: uma trajetória de luta na e pela educação pública brasileira2025-09-28T12:12:58+00:00Ana Carolina Galvãogalvao.marsiglia@gmail.com<p>Entrevista com a professora Ana Carolina Galvão é pedagoga, professora no curso de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo, atua no programa de pós-graduação em educação da UFES, e atualmente é presidenta da ADUFES, seção sindical do ANDES-SN Nesta entrevista Ana Carolina retoma sua trajetória profissional e nos conta um pouco da sua incansável luta pela qualidade da escola pública, que defende ser gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada em um horizonte revolucionário. Pela mediação histórico-crítica, Ana Carolina nos mostra com lucidez a necessidade de analisar criticamente a realidade da educação em nosso país e, com paciência histórica, inserir-se cotidianamente na luta coletiva para que cada um de nós possa apropriar-se das objetivações mais elaboradas, desenvolvidas e avançadas da história da humanidade.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/64056 A subjetividade sob o regime de acumulação financeirizado: uma análise sobre a construção da consciência no ápice da mistificação capitalista 2025-07-31T23:51:12+00:00Larissa Bulhõeslarissa.bulhoes@ufla.br<p>O artigo visou contribuir para a compreensão materialista histórico-dialética dos processos de subjetivação na conformação financeirizada do capitalismo contemporâneo, em que os ditames da propriedade se sobrepõem aos da produção. Para tanto, apoia-se na articulação entre a representação burguesa do real desvendada por Marx (2017a, 2017b) e a teoria de Leontiev (2024) sobre a formação da consciência na sociedade de classes. Nessa empreitada, identificou que, à medida que o capital se desvincula do processo real de valorização, a consciência dos sujeitos se afasta da realidade concreta e se refugia no repúdio à vida real. Conclui-se que as reconfigurações nas relações sociais de produção e na representação burguesa do real devem ser incorporadas e representadas pelo sistema de significados que conforma a consciência de classe.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/67087Objetivo e escopo da "teoria da decadência ideológica" de Lukács2025-05-16T12:59:10+00:00Francisco Malê Vettorazzo Cannalongafranciscocannalonga@gmail.comJonnefer Francisco Barbosajfbarbosa@pucsp.br<p>Neste trabalho nos propomos a analisar a “teoria da decadência ideológica” de Lukács, a fim de delimitar seu escopo e objetivo. Apresentamos que sua determinação fundamental está em apreender as transformações no seio do pensamento burguês no período da decadência ideológica. Essas transformações giram em torno da necessidade da apologia do modo de produção capitalista afim de concebê-lo não como uma forma de sociabilidade historicamente determinada, mas como algo eterno e insuperável. Em função disso o pensamento burguês passa por um simultâneo processo de regressão ao empírico e evasão do ontológico no plano teórico, o que determina e caracteriza todo seu cosmo intelectual e resulta em uma ontologia de relações puramente empíricas.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/66054Teoria da história e filosofia da práxis em Caio Prado: um marxista inovador2025-08-06T20:30:56+00:00Yuri Martins-Fontes Leichsenringyurimfl@usp.br<p>Caio Prado Júnior destaca-se na Teoria da História por sua contribuição para a análise historiográfica no Brasil (com interpretação dialética da questão nacional) e por ser um dos pioneiros na concepção de um marxismo autêntico nas Américas. Rompe com tradições evolucionistas, constituindo-se como contemporâneo ao entender o conhecimento como “processo dialético” no qual teoria e prática são interdependentes. Rejeitando esquemas eurocêntricos, faz uma análise histórico-dialética específica para a realidade brasileira e latino-americana. Além das Ciências Humanas, dedicou-se à Filosofia: pesquisando a História do Conhecimento e o conceito de “sentido”.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/58727Emancipação política e emancipação humana a partir da relação indivíduo-gênero humano2025-07-22T19:45:50+00:00Luiza Miranda Furtuosomirandafurtuoso@gmail.com<p>O presente trabalho tem como objetivo desvelar aspectos fundamentais acerca da distinção entre emancipação política e emancipação humana a partir da relação indivíduo-gênero humano contida na obra de Marx. Apreende-se que esses temas, negligenciados no âmbito do pensamento marxiano, são centrais para uma crítica radical aos limites impostos pela sociabilidade que inibe o pleno desenvolvimento dos indivíduos frente à potência posta pelo gênero humano. Em face da oposição entre indivíduo e gênero, são apresentados elementos que conduzem à crítica da política, do Estado e do direito como tal, uma vez que estes representam uma união abstrata das individualidades com a generidade, sendo necessário ir além, assim, o resgate da emancipação humana é imprescindível.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/63508Formação da mulher angolana na mira do capital: considerações acerca do "PAT II" na política educacional angolana2025-07-27T21:19:24+00:00Filipe Kalenguessakfilipejoaquim@gmail.com<p>A presente pesquisa de ordem bibliográfica e de análise documental analisa o Projeto de Empoderamento das Raparigas e Aprendizagem para Todos (PAT II) na cooptação das demandas femininas, compreendendo a centralidade do Banco Mundial na política educacional angolana. Problematiza o direcionamento das reivindicações femininas para a manutenção da formação de um tipo de força de trabalho, flexível que intensifica a precariedade das relações laborais no contexto angolano, juntamente com a categoria de competência para vida, defendido no PAT II, como elemento essencial para o mercado de trabalho. Como principais conclusões, identifica que os referidos projetos educacionais obedecem à lógica do capital, na medida que, situa-se, na relação entre força produtiva e a formação ideológica (subjetiva) que atende a morfologia sociometabólica do capital.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/63420Diálogos possíveis: Lukács-Postone e a aporia de Kurz2025-05-04T20:25:10+00:00Paulo Henrique Furtado de Araujophfaraujo@id.uff.br<p>O artigo explora as proximidades teóricas entre o último Lukács e a reinterpretação crítica de Marx proposta por Postone ao mesmo tempo em que tangencia os limites da crítica oferecida por Kurz a uma suposta ontologia do trabalho. Após glosar a posição de Kurz a respeito do conceito de substância, trabalho e das categorias de valor e valor de uso, apresenta rápidos comentários introdutórios, recorrendo à formulação de J. Chasin, a um conjunto categorial mobilizado por Lukács em sua <em>Ontologia</em> – trabalho, objetivação, alienação, estranhamento, ideologia e reprodução social. Em seguida expõe, de modo breve, as linhas gerais da reinterpretação de Postone enfatizando a dominação abstrata temporal do valor como forma específica de dominação da sociedade do capital. Ao longo das seções dedicadas a Lukács e Postone oferece comentários críticos à figuração de Kurz sugerindo que nela há uma aporia que leva a incapacidade de propor a constituição de práticas sociais que apontem para a emancipação humana da dominação abstrata do valor e para a humanização do ser humano.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/59761O marxismo em “Educação Física: raízes europeias e Brasil” de C. L. Soares2025-04-28T13:37:01+00:00Marcelo Paula de Melomarcelaomelo@gmail.comEdson Marcelo Hungaromhungaro@unb.brJulia Brito Dinizjuliabritodiniz@hotmail.com<p>Este estudo tem como objetivo analisar a presença do marxismo na publicação “Educação Física: raízes europeias e Brasil”, de Carmen Lúcia Soares (2012). Publicada em 1994 como livro, é fruto de sua dissertação de mestrado em educação pela PUC-SP em 1990. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica, tendo o texto de Carmen Lúcia como campo da investigação, procedendo assim uma análise documental. Para isso, foi realizada a leitura, fichamento e análise de autores e autoras emblemáticos da tradição marxiana e marxista (MÉSZÁROS, 2015; WOOD, 2003), além da análise do livro “Educação Física: raízes europeias e Brasil” (SOARES, 2012), expondo suas características e contradições. Com isso, observamos que, apesar de apresentar referências marxistas, Carmen Lúcia as utilizou apenas para contextualização histórica. Ao longo do texto, apresentou uma crítica genérica à ciência e uma especial atenção ao discurso como meio de apreensão da realidade, ao invés da análise da realidade concreta. Concluímos, portanto, que a tradição marxista se fez presente parcialmente na obra.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/59036Ética capitalista e o juízo ético-crítico marxista2025-04-01T12:43:04+00:00Tuany Barontuanybaron@gmail.com<p>O presente estudo pretende analisar o sistema econômico do capitalismo a partir do cânone filosófico da ética. No primeiro momento do texto, situa-se o que é ética e moral no campo da filosofia. Na sequência, constata-se que é comum, ao se falar da ética do capitalismo, fazer a imediata referência à clássica obra de Max Weber, entendendo-o como precursor dessa análise. Porém, há um certo espelhamento deste autor com a dita “obra esquecida” Adam Smith, Teoria dos Sentimentos Morais, que se debruçou amplamente sobre o tema da ética. Dessa forma, analisa-se de que modo Weber e Smith se aproximam, e se identifica os problemas da compreensão dos fenômenos sociais a partir de condições primitivas de sociabilidade, que embasam o seu pensamento. Por fim, identifica-se a crítica a esta suposta ética do Capital a partir da análise marxista que verá nessa ética imanente ao mercado a expressão objetiva do fetichismo.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/66492Educação, ideologia e alienação: reflexões ontológicas a partir de Lukács2025-07-14T23:08:35+00:00Marllon Moreti de Souza Rosamarllonmoretti6@gmail.comMariana Aparecida Bologna Soares de Andrademariana.bologna@gmail.com<p>Este artigo analisa as categorias ontológicas de ideologia e alienação em Para uma Ontologia do Ser Social (1986; 2018), de György Lukács, destacando suas implicações para a compreensão das dinâmicas sociais e, em particular, da educação. Lukács concebe o ser social como historicamente constituído pela práxis humana, sendo a ideologia uma função social que media conflitos e contradições, e não apenas um véu que encobre a realidade. A alienação, por sua vez, é vista como um fenômeno que distancia o indivíduo de sua essência humana, limitando suas potencialidades. O artigo explora como esses conceitos se manifestam no campo educacional, entendendo a educação como um complexo social que tanto reproduz quanto pode desafiar estruturas de dominação. Com base em uma leitura crítica do Tomo II da obra de Lukács, o texto argumenta que a ideologia não é intrinsecamente negativa, podendo desempenhar um papel emancipador ao conscientizar sobre conflitos de classe. Assim, a educação é analisada enquanto espaço de disputa ideológica, capaz de perpetuar ou transformar as condições sociais, oferecendo subsídios para uma crítica ontológica das práticas educativas em contextos contemporâneos.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/63346A formação docente na agenda do Banco Mundial2025-08-25T13:02:14+00:00Priscila Azevedopriscila.azevedo@uece.brBetânia Moreira betania.moraes@uece.br<p>O objetivo é analisar as intervenções do Banco Mundial para a formação docente na atualidade. Metodologicamente utilizamos do Materialismo Histórico Dialético, com abordagem qualitativa, subsidiada pela investigação bibliográfica e documental. Especificamente realizamos a análise de quatro documentos elaborados por essa agência, os quais recomendam diretrizes educacionais a serem adotadas pelos países periféricos, entre eles o Brasil. Observa-se que essa agência tem concedido empréstimos e assessoria técnica aos países membros, desempenhando, com isso, uma influência expressiva na produção intelectual, por meio da elaboração de um conjunto de documentos que orientam a implementação das políticas educacionais e consequentemente a formação docente.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/66250O trabalho docente e a inteligência artificial na transição do livro didático de papel para o digital 2025-05-03T11:30:04+00:00Paula Mara de Melomelopaula@protonmail.comErlando da Silva Rêseserlandoreses@gmail.com<div> <p>O livro didático e as novas tecnologias digitais são recursos educacionais que podem colaborar com a atividade docente, porém tem sido empregados de forma que aliena o(a) professor(a) de suas atividades educacionais, como tudo no capitalismo transformados em uma mercadoria. O protagonismo dado a tais recursos didáticos, tanto físicos como digitais, e à inteligência artificial parece servir a um aprofundamento da alienação e a uma maior exploração do trabalho docente. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, utilizamos fontes primárias e secundárias que nos ajudaram a eleger como objeto de análise dois casos concretos: um ocorrido em 2022, no Paraná, e o outro em 2023, em São Paulo. O resultado da análise sugere que estamos diante de um aprofundamento da precarização do trabalho docente.</p> </div> <div> <p class="PadroA"> </p> </div>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/64483O trabalho em plataformas e a educação: uma pandemia de oportunidades2025-08-04T22:51:09+00:00Lucio Bragaluciodbraga@gmail.com<p><strong><em> </em></strong>O artigo investiga, sob a perspectiva do materialismo histórico-dialético, a plataformização da educação como expressão da reconfiguração do trabalho no capitalismo contemporâneo, marcada pela atuação de frações da classe burguesa ligadas ao setor tecnológico, processo este intensificado pela pandemia de Covid-19. Com base em revisão teórica e análise crítica, examina o papel das <em>bigtechs</em>, em articulação com Estados e organismos internacionais, na mercantilização do ensino e na precarização do trabalho docente. Conclui que a plataformização intensifica a lógica mercantil da educação e aprofunda a exploração do trabalho docente.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/64843Aprender a aprender em escala industrial: construtivismo e pós-modernismo em disciplinas de licenciatura da Univesp2025-07-11T18:13:36+00:00João Pedro Nardyjpedronardy@gmail.comAna Verônica de Alencarveronicauepb@yahoo.com.brMatan Ankavamatan.ankava@usp.brRodrigo Castilho Freitasrodrigo.castilho@unesp.br<p>Este artigo analisa a presença do “Aprender a Aprender” nas licenciaturas ofertadas pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Trata-se de uma pesquisa de análise documental, que utilizou como corpus as disciplinas Psicologia da Educação e Teorias do Currículo dos cursos de Letras, Matemática e Pedagogia. Foi possível perceber a recusa de referências críticas pautadas na defesa de conteúdos científicos, filosóficos e artísticos mais desenvolvidos para o currículo escolar, a centralidade do construtivismo na compreensão de ensino e aprendizagem, e uma diluição da Psicologia Histórico-cultural num heterogêneo (socio)interacionismo construtivista, através de relativismos e ecletismos típicos do pós-modernismo.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/64839A constitucionalização do esporte e da educação e os programas de esporte na escola no século XXI: o Estado dependente e autocrático brasileiro2025-03-21T09:56:59+00:00Rebeca Signorelli Miguelrebecasignorelli@gmail.comNewton Antonio Paciulli Bryannbryan@unicamp.brDébora Mazzadmazza@unicamp.br<p>O objetivo deste artigo é analisar o processo de constitucionalização do esporte e da educação, assim como algumas políticas públicas que relacionam esporte e escola no século XXI em um Brasil marcado pela dependência, pela superexploração da força de trabalho e autocracia política em sua trajetória histórica. É o materialismo histórico e dialético que torna possível as análises aqui pretendidas. Concluímos que a especificidade dependente do Brasil impõe limites na constitucionalização da educação e do esporte e na disputa entorno das políticas públicas do século XXI que são aprofundadas pelo neoliberalismo e influenciadas pelos organismos internacionais. </p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/66895A implementação da reforma do ensino médio na rede pública paulista2025-07-24T01:17:39+00:00André Ortegaandreortega10@gmail.comJoana D'Arc Germano Hollerbach joana.germano@ufv.br<p>O artigo investiga a implementação da Reforma do Ensino Médio na rede pública do estado de São Paulo, questionando: como a Exposição de Motivos (EM) nº 84/2016 se transportou para as ações e para os documentos engendrados pelo governo estadual por ocasião da concretização da Lei nº 13.415/2017? Trata-se de um estudo de base materialista histórico-dialética, que utiliza a pesquisa bibliográfica e a análise documental. Como resultados temos que a Reforma do Ensino Médio em São Paulo se apoia em um tripé composto pelo Currículo Paulista, pelo Inova Educação e pelo Novotec, e que os elementos contidos na EM se transportaram com fluidez para as ações e os documentos estaduais.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/62396A produção teórica da pedagogia histórico-crítica sobre currículo2024-08-12T18:28:43+00:00Bruna Medinabrunamedina04@gmail.comLeonardo Docena Pinaleodocena@yahoo.com.br<p>Este estudo tem o objetivo de analisar a produção teórica da pedagogia histórico-crítica sobre currículo, buscando captar suas contribuições para a educação básica. A partir dos critérios para delimitar as fontes de análise, foi possível selecionar dezenove artigos publicados em periódicos sobre o tema em questão. O processo de análise desses textos captou quatro categorias de conteúdo, a saber: concepção de ser humano, concepção de educação escolar, concepção de currículo e concepção de política educacional. Tais categorias comprovam a contribuição da produção teórica analisada para a educação básica, sobretudo no que diz respeito à divulgação de concepções nucleares da pedagogia histórico-crítica para enfrentarmos o desafio da escola pública em sua radicalidade.</p>2025-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Germinal: marxismo e educação em debate