As estatuetas pilares judaítas no contexto da queda do reino do norte e na migração de sua população para Jerusalém
o seu significado nos mitos da reforma deuteronomista e na construção de seu discurso.
Palavras-chave:
Reino do Norte, Jerusalém, Estatuetas Pilares de Judá, Reforma Deuteronomista, Migração IsraelitaResumo
Este artigo analisa as Estatuetas Pilares Judaítas ou de Judá (EPJs) no contexto da queda do Reino de Israel e a migração de seu povo para Jerusalém. O estudo examina o significado das EPJs nos mitos da Reforma Deuteronomista e seu papel na construção de um discurso histórico. A focar no Período da Idade do Ferro e na queda de Israel pelos neoassírios (c. 723 AEC), a pesquisa destaca a migração para Judá, especialmente a produção e venda das EPJs em Jerusalém para os nortistas. Esse comércio é interpretado como uma evidência material da união entre o norte e o sul sob a coroa de Judá, que inspirou o deuteronomismo tardio. O artigo sugere que as provas materiais oferecem uma visão mais fiel dos acontecimentos, a contrastar com as narrativas tardias que visavam legitimar um discurso sobre o povo, mais do que retratar os fatos históricos.
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