Competências (in)formativas na era digital: estudo sobre a transgressão disciplinar nas práticas formativas e informativas da Ciência da Informação
DOI:
https://doi.org/10.9771/rfd.v7i0.66389Palavras-chave:
Ciência da Informação, Competências informativas, Transgressão disciplinar, Práticas formativasResumo
Este estudo analisa a transgressão disciplinar na Ciência da Informação para pensarmos no constructo teórico-conceitual das práticas formativas advindas das competências informativas na “Era digital”; ou era da informação como também é denominada desde o final do século XX devido ao crescimento do uso das novas tecnologias. A coadunação das abordagens inter e transdisciplinares auxiliam no delineamento da pesquisa exploratória e do método de levantamento bibliográfico e documental, culminando na identificação das publicações de entidades de classes da área da informação e do arcabouço teórico-conceitual da Ciência da informação e áreas interdisciplinares como a Biblioteconomia e a Educação. Partimos dessa estratégia para (re)pensarmos no intercambiamento de saberes da Filosofia da Educação com fazeres da Formação Cidadã direcionados ao desenvolvimento das “competências em informação, digital e leitora” no espaço presencial e no ciberespaço (espaço híbrido), já que essas competências informativas darão base para costuras de outros diálogos no campo da Ciência da Informação e das (novas) áreas e temáticas interdisciplinares. Este é um ponto de partida para colocarmos em questão o lugar que as práticas formativas recebem no âmbito dessa ciência por meio da perspectiva transdisciplinar, apontando que a adoção solitária da abordagem interdisciplinar não dará conta da transgressão necessária à proposição da teoria e prática transformadora (práxis) requerida em processos de aprendizagens mediatizados e/ou autônomos.
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