O futuro da memória da escravidão no Índico
Lembrar e esquecer na Ilha de Moçambique e Zanzibar
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i71.61991Palavras-chave:
Escravidão, Índico, Memória, Moçambique, ZanzibarResumo
Memorizar a escravidão não é um fenômeno normal ou natural. Isso é particularmente evidente na costa índica da África. A escravização é frequentemente citada como parte da demanda por justiça social ou reparação, mas, geralmente, não é exibida de forma espetacular, sobretudo quando as relações sociais ainda são pautadas por desigualdades extremas e duradouras enraizadas na escravidão. Neste texto, começamos descrevendo, brevemente, como a Unesco desenvolveu dois importantes projetos, direta ou indiretamente relativos à patrimonialização da memória da escravidão transoceânica – História Geral da África e o programa Rota dos Escravos. A seguir, evidenciaremos os desafios para a preservação da memória associada à escravidão em dois importantes lugares na história da escravidão transoceânica: as ilhas de Zanzibar e de Moçambique.
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