O futuro da memória da escravidão no Índico

Lembrar e esquecer na Ilha de Moçambique e Zanzibar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i71.61991

Palavras-chave:

Escravidão, Índico, Memória, Moçambique, Zanzibar

Resumo

Memorizar a escravidão não é um fenômeno normal ou natural. Isso é particularmente evidente na costa índica da África. A escravização é frequentemente citada como parte da demanda por justiça social ou reparação, mas, geralmente, não é exibida de forma espetacular, sobretudo quando as relações sociais ainda são pautadas por desigualdades extremas e duradouras enraizadas na escravidão. Neste texto, começamos descrevendo, brevemente, como a Unesco desenvolveu dois importantes projetos, direta ou indiretamente relativos à patrimonialização da memória da escravidão transoceânica – História Geral da África e o programa Rota dos Escravos. A seguir, evidenciaremos os desafios para a preservação da memória associada à escravidão em dois importantes lugares na história da escravidão transoceânica: as ilhas de Zanzibar e de Moçambique.

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Biografia do Autor

Wilson Nicaquela, Universidade Lúrio

 

   

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Publicado

2025-10-08

Como Citar

SANSONE, L.; PROFÍRIO NICAQUELA, W. O futuro da memória da escravidão no Índico: Lembrar e esquecer na Ilha de Moçambique e Zanzibar. Afro-Ásia, Salvador, n. 71, p. 1–46, 2025. DOI: 10.9771/aa.v0i71.61991. Disponível em: https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/61991. Acesso em: 27 nov. 2025.

Edição

Seção

Artigos