O campo de estudos das emancipações e do pós-abolição
origens, desdobramentos e interpretações em perspectiva historiográfica
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i71.62977Palavras-chave:
Pós-abolição, Emancipações, Experiências de Liberdade, HistoriografiaResumo
O tema central deste artigo é a liberdade negra no Brasil e as formas como ela foi abordada em diferentes contextos: primeiro, no debate público oitocentista; depois, em diferentes campos de estudos produzidos a partir do século XX. O objetivo geral é fornecer um panorama a respeito do campo de estudos das emancipações e do pós-abolição no Brasil, identificando suas origens e antecedentes, seus temas principais e debates recorrentes, bem como seus desdobramentos. Além disso, busco demonstrar que, desde o século XIX, há uma disputa constante pela definição dos sujeitos responsáveis pelo fim da escravidão no Brasil. Entre as partes envolvidas nesta competição constam a monarquia, simbolizada pela princesa Isabel e seu título de “redentora” dos escravizados; as leis emancipacionistas e os parlamentares que as formularam; o movimento abolicionista e seus agentes; os republicanos que contestavam a disposição emancipacionista da monarquia; e, por fim, o “povo”, a “massa anônima das ruas”, as “classes populares” no interior das quais se reconheceu pela primeira vez, de forma incipiente, no início do século XX, o protagonismo dos negros, especialmente na imprensa republicana e na imprensa negra alinhada com o republicanismo.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Marcus Vinicius de Freitas Rosa

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você pode compartilhar, adaptar e utilizar livremente este trabalho para qualquer finalidade legítima, desde que mencione explicitamente a autoria e a publicação inicial nesta revista.


