Mucosite em pacientes submetidos à quimioterapia: análise de abordagem preventiva

Autores

  • Tania Grão-Velloso UFES https://orcid.org/0000-0001-6865-7955
  • Ramos, A.M.A Universidade Federal do Espírito Santo https://orcid.org/0009-0007-3936-4791
  • Costa, B.S. Hospital Universitário Antônio Cândido Moraes - HUCAM - EBSERH
  • Scardua, E.F.P. Hospital Universitário Antônio Cândido Moraes - HUCAM - EBSERH

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v24i1.56479

Palavras-chave:

Terapia com Luz de Baixa Intensidade, Mucosite oral, Quimioterapia, Equipe Hospitalar de Odontologia

Resumo

Introdução: A mucosite oral é um importante efeito adverso observado em pacientes oncológicos submetidos a tratamentos antineoplásicos, principalmente nas malignidades hematológicas, onde o próprio regime quimioterápico corrobora com a mielossupressão e com longo período de tratamento. Objetivo: Avaliar a ocorrência de mucosite oral em pacientes adultos com doença onco-hematológica em tratamento antineoplásico sob internação, submetidos ao protocolo preventivo adotado em Hospital Universitário, com laserterapia de baixa potência. Metodologia: Estudo epidemiológico analítico observacional transversal, desenvolvido com base na coleta de dados das fichas odontológicas de acompanhamento por ciclos quimioterápicos, com uso de laser de diodo de 110 mw, vermelho(660 nm), dez segundos por ponto, totalizando 1J de energia. Os dados foram trabalhados por análise descritiva de acordo com as variáveis de interesse. Resultados: Dos 75 ciclos quimioterápicos observados em 29 pacientes, 10 (13,3%) evoluíram para mucosite oral, sendo a maioria jovens, homens, que não faziam uso de prótese, sob regime R-DA-EPOCH(Doxorrubicina, Etoposídeo, Vincristina, Ciclofosfamida, Prednisona e Filgrastim) com diagnóstico de Linfoma Não-Hodgkin, as lesões acometeram principalmente a língua e se apresentaram como um mucosite leve, Grau I. Conclusão: A ocorrência de mucosite em 13,3% dos ciclos sugere que o protocolo utilizado contribui com a redução da inflamação na mucosa bucal de pacientes em terapia antineoplásica. Nesta amostra observou-se mucosite associada principalmente a pacientes jovens com linfoma não hodgkin, sendo a língua o local mais frequentemente afetado e o regime quimioterápico R-DA-EPOCH com maior risco à mucosite oral.

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Publicado

2025-05-08

Como Citar

Grão-Velloso, T., de Almeida Ramos, A. M., Scopel Costa, B., & da Paz Scardua, E. F. (2025). Mucosite em pacientes submetidos à quimioterapia: análise de abordagem preventiva. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 24(1), 28–35. https://doi.org/10.9771/cmbio.v24i1.56479