Avaliação do uso de psicofármacos no município de Palmeira (PR)
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v24i1.59140Palavras-chave:
Adesão ao Tratamento, Psicotrópicos, Saúde mentalResumo
Introdução: Os transtornos mentais são responsáveis por trazerem desequilíbrios físicos e emocionais às pessoas, e os psicofármacos são eficientes no tratamento. Mas, o sucesso dessa terapia depende da adesão do paciente ao tratamento, que é de médio e longo prazo, requerendo uso diário de medicamentos. Objetivo: Avaliar o uso e adesão ao tratamento de pacientes que utilizam psicofármacos, caracterizando o perfil sociodemográfico e do tratamento farmacológico. Metodologia: pesquisa transversal e descritiva, com abordagem quantitativa, realizada na Farmácia Básica Central de Palmeira-PR. Foram incluídos 221 indivíduos maiores de 18 anos em uso de psicofármacos a mais de um mês. Os dados foram coletados por meio de entrevista e aplicação do teste Medida de Adesão ao Tratamento (MAT). Resultados: 76,5% dos participantes eram mulheres; 46,6% tinham entre 50 a 64 anos; 60,2% casados/união estável; 66,9% escolaridade até o ensino fundamental; aposentados/pensionistas 29%. Os transtornos mentais mais frequentemente relatados foram ansiedade, depressão e insônia. A adesão ao tratamento foi de 81,4%, porém a análise bivariada do perfil sociodemográfico com a adesão ao tratamento evidenciou significância estatística apenas com a variável idade (p = 0,015). Independente da frequência, mais de 50% dos pacientes relataram esquecer de tomar o medicamento, caracterizando-se como importante interferente para adesão ao tratamento. Conclusão: a identificação de fatores associados à baixa adesão ao tratamento é importante no planejamento e aprimoramento do cuidado farmacêutico, e este estudo cumpre este papel, pois contribuirá no manejo dos pacientes em uso de psicofármacos no município melhorando o serviço prestado à população.
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