Estudo comparativo de aspectos clínicos e evolutivos de crianças com trauma abdominal em unidade de terapia intensiva.
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v9i2.4948Keywords:
trauma abdominal – crianças – cuidados intensivos, crianças – trauma abdominal – lesões de fígado e baço.Abstract
Trauma abdominal por acidentes pode provocar risco de vida, devido ao sangramento de órgãos sólidos ou ao desenvolvimento de sepse, devido à perfuração de vísceras ocas. Lesões de baço e fígado são mais frequentes em crianças. O objetivo foi descrever as características epidemiológicas e clínicas da criança com trauma abdominal. Foi realizado um estudo retrospectivo em um hospital geral em Salvador, Bahia, Brasil, descrevendo-se as características clínicas e epidemiológicas de crianças com trauma abdominal grave e comparando-se os resultados com os de outros pacientes com trauma, sem lesão abdominal, em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP), durante cinco anos. Durante esse período, 29 crianças foram internadas com traumatismo abdominal, 125 crianças tiveram trauma sem lesão abdominal e representaram o grupo de controle. O trauma abdominal foi mais freqüente em meninos (p = 0,01) com média de idade de 8,7 anos. A principal causa de trauma abdominal foi o acidente de carro. Os órgãos mais afetados foram: baço (51,7%) e fígado (24,1%). Crianças com lesão abdominal apresentaram mais frequentemente palidez (p = 0,002) e taquicardia (p = 0,007). Na UTI, distúrbios hemodinâmicos, hematológicos e eletrolíticos foram mais comuns em crianças com trauma abdominal (p <0,05), sendo utilizados, mais frequentemente, hemoderivados, monitoração hemodinâmica invasiva e infusão de drogas vasoativas (p <0,05). Concluiu-se que o tratamento em unidade de terapia intensiva deve ser necessário para uma melhor evolução dos casos.
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