Avaliação da disfunção temporomandibular e condições biopsicossociais em pacientes pós-Covid-19

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i3.58544

Palabras clave:

Ansiedade. Estresse Emocional. Sars-CoV-2. Transtornos da Articulação Temporomandibular.

Resumen

Objetivo: identificar casos de disfunção temporomandibular (DTM) em pacientes pós-COVID-19, bem como os níveis de ansiedade e estresse apresentados. Metodologia: trata-se de uma pesquisa quantitativa e transversal, realizada com 26 indivíduos selecionados intencionalmente, que foram avaliados com o Protocolo Clínico e Instrumentos de Avaliação (DC/TMD), para identificar casos de DTM e níveis de ansiedade, e ainda com o instrumento de Percepção de Estresse-10, para avaliar o nível de estresse percebido. Resultados: a partir da avaliação, constatou-se que, dos 26 pacientes que já haviam sido acometidos por COVID-19, 13 (50%) apresentaram diagnóstico de DTM, sendo a maioria constituída por mulheres (77%), com idade média de 24±7 anos. A DTM de origem muscular foi a mais prevalente (54%). Os hábitos parafuncionais estavam presentes. Os níveis de ansiedade entre os participantes foi de 9,7±5,6 (moderado) e o de estresse percebido foi de 19,5±5,6 (moderado). Conclusão: conclui-se que houve alta prevalência de casos de DTM em pacientes pós-COVID-19. Os níveis moderados de ansiedade e o estresse percebido sugerem uma possível correlação entre esses fatores psicológicos e a DTM nos pacientes estudados. Isso pode indicar a importância de serem avaliados não apenas os aspectos físicos, mas também os fatores emocionais em pacientes pós-COVID-19 com DTM.

 

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Biografía del autor/a

Elizabete Marlene Sehnem, Universidade do Planalto Catarinense

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade do Planalto Catarinense (2020).Mestra em Ambiente e Saúde pela Universidade do Planalto Catarinense.

Juliano Luiz de Lima, Universidade do Planalto Catarinense

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade do Planalto Catarinense (2023).

Letícia Sousa de Oliveira, Universidade do Planalto Catarinense

Fisioterapeuta, especialista em Disfunção Temporo Mandibular

Bruna Fernanda da Silva

Possui graduação em Ciências Biológicas (2001-2005). É mestre (2007) e doutora (2012) pelo curso de Pós-Graduação em Biologia Geral e Aplicada, área de concentração Biologia de Parasitas e Microorganismos, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Botucatu. Tem experiência na área de Parasitologia, com ênfase em Parasitas de Ovinos. Atualmente é docente e pesquisadora no curso de mestrado (Stricto Sensu) em Ambiente e Saúde da Universidade do Planalto Catarinense - UNIPLAC atuando nas linhas de pesquisa Condições da vida e Manejo ambiental e Ambiente, Sociedade e Saúde.

Natalia Veronez da Cunha, Universidade do Planalto Catarinense

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (2006), especialização em Biologia Aplicada à Saúde pela Universidade Estadual de Londrina (2007), mestrado em Patologia Experimental pela Universidade Estadual de Londrina (2009) e doutorado em Fisiologia pelo Programa Multicêntrico em Ciências Fisiológicas na Universidade Estadual de Londrina (2013). Atualmente é docente e pesquisadora no curso de Mestrado em Ambiente e Saúde da Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC), Lages, SC, atuando nas linhas de pesquisa Ambiente, Sociedade e Saúde e Cuidados Ecossistêmicos em Saúde.

Publicado

2025-01-09

Cómo citar

Sehnem, E. M. ., Lima, J. L. de, Oliveira, L. S. de ., Silva, B. F. da ., & Cunha, N. V. da . (2025). Avaliação da disfunção temporomandibular e condições biopsicossociais em pacientes pós-Covid-19. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 23(3). https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i3.58544