THE ERRORS OF "HEIDEGGER'S MISTAKE"

SAVING THE SELF THROUGH THE NON-OTHER

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9771/geo.v0i1.67058

Keywords:

Phenomenology, Humanist Geography, Topolitics, Epistemic Racism, Heidegger

Abstract

I write a critique of Humanist Geography informed by the philosophical ideas of Martin Heidegger. Starting from a direct dialogue with one of the representatives of this way of doing Geography, I seek more general topolitical implications for the field of scientific production in a phenomenological atmosphere, questioning certain uses of ethically unreflective ideas and the absolutized wandering of thought lacking epistemic context. Methodologically, I make a montage of "the Heidegger case" in dialogue with Eduardo Marandola Júnior's article, bringing out four conditions for confrontation: 1. essentialist binarisms; 2. tautological variation; 3. concealment of theoretical-ethical diversity; 4. denial of symbolic violence. I propose a leap from these conditions that risk some propositional reinvention of Brazilian Humanist Geography, starting with phenomenological disobedience in the face of the Heideggerian shadow.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Wallace Wagner Rodrigues Pantoja, IFPA

Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), Campus Belém, doutor em Geografia pela Universidade de Brasília (UnB) , em estágio pós-doutoral no Programa de Pós-graduação em Geografia da UFPA.

References

ADORNO, Theodor. The Jargon of Authenticity. Evanston: Northwestern University Press, 1973.

AHMED, Sara. Queer phenomenology: Orientations, objects, others. Duke University Press, 2006.

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo São Paulo: Cia das Letras, 2008.

ARENDT, Hanna. Que é liberdade? In: ARENDT, Hanna. Entre o passado e o futuro. 7 ed. São Paulo: Perspectiva, 2013, p. 188-220.

ARENDT, Hanna. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Cia das Letras, 2008.

ARENDT, Hanna. Eichman em Jerusalém. Um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo: Cia das Letras, 1999.

BADIOU, Alain; CASSIN, Barbara. Heidegger: o nazismo, as mulheres e a filosofia. Rio de Janeiro: Tinta Negra Bazar Editorial, 2011.

BAMBACH, Charles. Heidegger's roots: Nietzsche, national socialism, and the Greeks. New York: Cornell University, 2003.

BOURDIEU, Pierre. O campo científico. In: ORTIZ, Renato (Org.). Pierre Bourdieu: sociologia. Coleção grandes cientistas sociais, v. 39. São Paulo: Ática, 1983. p. 122-155.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 15. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

DARDEL, Eric. O Homem e a Terra. Natureza da realidade geográfica. São Paulo: Perspectiva, 2015.

DUSSEL, Henrique. Filosofía de la Liberación (Obras Selectas XI). 1. ed. Buenos Aires: Docencia, 2013.

DI CESARE, Donatela. Heidegger y los judíos: los cuadernos negros. Editorial Gedisa, 2017.

FALCÓN, Luis Álvarez. América Latina y la Fenomenología del Sur. Eikasía Revista de Filosofía, [s. l.], n. 94, p. 23-50, 2020. Disponível em: https://revistadefilosofia.org/index.php/ERF/article/view/386/391. Acesso em 18.04.2025.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FARIAS, Vitor. Heidegger y el nazismo. 2. ed. aumentada. Santiago: Akal Ediciones/FCE, 1998.

FAYE, Emmanuel. Heidegger l’introduction du nazisme dans la philosophie. Autour des séminaires inédits de 1933-1935. Paris: Albin Michel, 2005.

FÉDIER, François. Heidegger. Anatomie d'un scandale. Paris: Robert Laffont, 1988.

FONSECA, Celso Fraga. Poemas de Paul Celan (1920-1970). Cadernos de Literatura em Tradução, n. 4, p. 13-49, 2001. Disponível: https://www.revistas.usp.br/clt/article/view/49340. Acesso em: 19.04.2025.

HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade: doze lições. São Paulo : Martins Fontes, 2000.

HAN, Byung-Chul. O que é poder? São Paulo: Vozes, 2019.

HEIDEGGER, Martin. Nur noch ein Gott kann uns retten, [Entrevista cedida a] Rudolf Augstein e Georg Wolff. Der Spiegel, n. 23, p. 193-219, 1976. Disponível em: https://www.uni-leipzig.de/fileadmin/Fakult%C3%A4t_SozPhil/Institut_KMW/Heidegger_nur_Gott_retten.pdf. Acesso em 17.04.2025.

HEIDEGGER, Martin. Aus der Erfahrung des Denkens. Gesamtausgabe, vol. 13. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann, 1983.

HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. São Paulo: Unicamp/Vozes, 2012.

HEIDEGGER, Martin. Überlegungen XII-XV (Schwarze Hefte 1939-1941). Frankfurt: Vittorio Klostermann, 2014.

HEIDEGGER, Martin. Holzwege. Frankfurt: Vittorio Klostermann, 2015.

HEIDEGGER; Martin; JASPERS, Karl. Correspondencia Heidegger-Jaspers (1920-1963). Trad. de Juan García Norro. BIEMEL, Walter; SANER, Hans (Org.). Madrid: Editorial Síntesis, 2003.

HOLZER, Werther. A geografia humanista: sua trajetória 1950-1990. Londrina: Eduel, 2016.

HUSSERL, Edmund. Ideas relativas a una fenomenología pura y una filosofía fenomenológica. v. 1. Tradução de Antonio Zirión Quijano (a partir da trad. de José Gaos revisada). México: UNAM/FCE, 2013.

JASPERS, Karl. Filosofía. Tomo II. Madrid; San Juan; Puerto Rico: Ediciones de la Universidad de Puerto Rico, 1958.

JASPERS, Karl. A questão da culpa: a Alemanha e o Nazismo. São Paulo: Todavia, 2018.

KELLERER, Sidonie. Rewording the past: the postwar publication of a 1938 lecture by Martin Heidegger. Modern Intellectual History, v. 11, p. 575-602, 2014. Disponível em https://doi.org/10.1017/S1479244314000195. Acesso em 25.03.2024.

KRISTEVA, Julia. Powers of Horror: an essay on abjection. New York: Columbia University Press, 1982.

LÉVINAS, Emmanuel. Totalidade e infinito. Lisboa: Edições 70, 1980.

LÉVINAS, Emmanuel. Entre nós: ensaios da alteridade. Petrópolis: Vozes, 2004.

LILLA, Mark. A mente imprudente. Rio de Janeiro: Record, 2017.

LOPARIC, Zeljko. Heidegger réu. Um ensaio sobre a periculosidade da filosofia. Campinas: Papirus, 1990.

MALPAS, Jeff. Assessing the significance of Heidegger’s Black Notebooks. Geographyca Helvética, n. 73, p. 109-114, 2018. Disponível em https://doi.org/10.5194/gh-73-109-2018. Acesso em 03.04.2024.

MALPAS, Jeff. On the Philosophical Reading of Heidegger: Situating the Black Notebooks. In: MALPAS, Jeff.; FARIN, Ingo. Reading Heidegger’s Black Notebooks 1931–1941. Massachusetts: MIT Press, 2016. p. 3-22.

MARANDOLA Jr., Eduardo. “O erro de Heidegger”: do Estado-nação ao lugar como habitar poético. GeoTextos, v. 16, n. 2, p. 199-225, 2020. Disponível em https://doi.org/10.9771/geo.v16i2.42735. Acesso em 20.02.2014.

MARANDOLA Jr. Eduardo. Fenomenologia do ser situado: crônicas de um verão tropical urbano. São Paulo: Unesp, 2021.

MALDONADO-TORRES, Nelson. A topologia do Ser e a geopolítica do conhecimento. Modernidade, império e colonialidade. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 80, 2008. Disponível em http://journals.openedition.org/rccs/695. Acesso em 20.03.2024.

MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva, 2012.

MIGNOLO, Walter. Os esplendores e as misérias da ciência: colonialidade, geopolítica do conhecimento e pluri-versalidade epistêmica. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Conhecimento Prudente para uma Vida Decente: 'um discurso sobre as ciências' revisitado. São Paulo: Cortez, 2006. p.667-771.

MIGNOLO, Walter; ARTURO, Casas. Silêncios da autoridade: a colonialidade do ser e do saber. Grial, t. 43, n. 165, p. 26-31, 2005. Disponível em http://www.jstor.org/stable/29752393. Acesso em 19.03.2024.

MOREIRA, Eidorfe. Obras Completas. 8 vol. Belém: Cejup, 1989.

MOREIRA, Eidorfe. Ideias para uma concepção geográfica da vida. Belém: SEMEC, 2012.

OTT, Hugo. Martin Heidegger – En camino hacia su biografia. Madrid: Alianza Editorial, 1992.

PANTOJA, Wallace Wagner Rodrigues. Transamazônica: geocartografia da (in)existência entrelugares. 2018. 449 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

PRECIADO, Paul. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

PINTO, Vagner André Morais; SILVA, Joseli Maria; JUNCKES, Ivan Jairo. Hegemonias temáticas, conceituais e de atores da Geografia: O caso da revista da Anpege no Brasil. Revista da ANPEGE, v. 17, n. 32, p. 65-82, 2021. Disponível em https://ojs.ufgd.edu.br/anpege/article/view/12960. Acesso em: 05.07.2024.

RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

RELPH, Edward. Reflexões acerca da emergência, aspectos e essência de Lugar. In: MARANDOLA JR., Eduardo; HOLZER, Werther; Oliveira, Lívia (Org.) Qual o espaço do Lugar? São Paulo: Perspectiva, 2012. p. 17-32.

SAFRANSKI, Rüdge. Heidegger: um mestre na Alemanha entre o bem e o mal. São Paulo: Geração Editorial, 2000.

SARAMAGO, Ligia. A topologia do ser: lugar, espaço e linguagem no pensamento de Martin Heidegger. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2008.

SARTRE, J-P. O Ser e o Nada. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

SILVA, Felipe Kevin Ramos. A geopoética do habitar na amazônia-marajoara (Pará): fenomenologia da experiência ribeirinha. Geograficidade, v. 7, n. 2, 2017. Disponível em http://periodicos.uff.br/geograficidade. Acesso em 28.03.2024.

SLOTERDIJK, Peter. Ira e tempo: ensaio político-psicológico. São Paulo: Estação Liberdade, 2012.

STEIN, Edith. On the problem of empathy. The Hauge (Netherlands): Springer Science+Business Media, 1964.

TODD, Zoe. An Indigenous Feminist’s Take On The Ontological Turn: ‘Ontology’ Just Another Word For Colonialism. Journal of Historical Sociology, v. 29. n. 1, 2016. Disponível em https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/johs.12124. Acesso em 29.03.2024.

TRAWNY, Peter. Adyton: a filosofia esotérica de Heidegger. Rio de Janeiro: Mauad X, 2013.

TRAWNY, Peter. Heidegger e o mito da conspiração judaica mundial. 3. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2015.

VON HERRMANN; F-W.; ALFIERI, F. Martin Heidegger. Die Wahrheit über die Schwarzen Hefte. Berlim: Duncker & Humblot GmbH, 2016.

Published

2025-07-22

How to Cite

Pantoja, W. W. R. (2025). THE ERRORS OF "HEIDEGGER’S MISTAKE": SAVING THE SELF THROUGH THE NON-OTHER. GeoTextos, 21(1). https://doi.org/10.9771/geo.v0i1.67058

Issue

Section

Artigos