MORPHOMETRY AND LITHOSTRUCTURAL CONTROLS OF THE BASTIÕES RIVER BASIN, CEARÁ
DOI:
https://doi.org/10.9771/geo.v0i1.67546Keywords:
Morphometric Analysis, Hydrography, Geology, Semi-aridAbstract
The river basin is an effective planning and management unit for understanding physical-natural, socioeconomic and cultural forms and processes. For its management to be efficient, an analysis from a quantitative point of view is essential, among which morphometric analysis stands out. This approach allows the evaluation of the interactions between forms and processes, enabling a more precise characterization of the environmental forms and dynamics of this system. This study aims to perform a morphometric analysis of the Bastiões River Basin (BHRB), located in the south of the state of Ceará and inserted in the domains of the Depressão Sertaneja and Chapada do Araripe, in the Brazilian semiarid region. The research was carried out using geoprocessing techniques and analysis of matrix and vector data using ArcGIS 10.1 software. Based on some morphometric parameters such as circularity index, maintenance coefficient and drainage density, it was possible to understand the physical-natural configuration of the basin and the role of lithostructural controls on the river diversity of the region. Furthermore, the elongated shape of the BHRB indicates a slower hydrological response pattern to inputs and the dissemination of changes in the landscape.
Downloads
References
AB'SABER, A. N. O domínio morfoclimático semi-árido das caatingas brasileiras. Geomorfologia, n. 43, p. 1-39, 1974.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS E SANEAMENTO BÁSICO (ANA). HIDROWEB. Brasília. Disponível em: https://www.snirh.gov.br/hidroweb/apresentacao. Acesso em: 5 abr. 2024.
ALMEIDA, F. F. M et al. Províncias estruturais brasileiras. In: SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DO NORDESTE, 8., Campina Grande, 1977. Anais... Campina Grande: Sociedade Brasileira de Geologia, 1977. p. 363-391.
BARRELLA, W. et al. As relações entre as matas ciliares, os rios e os peixes. In: RODRIGUES, R. R; LEITÃO FILHO; H. F. (Ed.). Matas ciliares: conservação e recuperação, v. 2, 2000. p. 187-200.
BASTOS, F. H. CORDEIRO, A. M. N. Fatores naturais na evolução das paisagens no semiárido brasileiro: uma abordagem geral. Revista Geonorte, v. 3, n. 5, p. 464-476, 2012.
BRANDÃO, R. L.; FREITAS, L. C. B. Geodiversidade do estado do Ceará. Fortaleza: CPRM, 2014.
BRASIL. Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm. Acesso em: 28 mar. 2024.
BRIERLEY, G.; FRYIRS, K.; JAIN, V. Landscape connectivity: the geographic basis of geomorphic applications. Area, v. 38, n. 2, p. 165-174, 2006.
BRITO NEVES, B. B. et al. O evento Cariris Velho na Província Borborema: integração de dados, implicações e perspectivas. Revista Brasileira de Geociências, v. 25, n. 4, p. 279-296, 1995.
CAVALCANTE, A. A. Geomorfologia fluvial no semiárido brasileiro. Revista de Geografia (Recife), v. 35, n. 4, p. 254-268, 2018.
CAVALCANTI, L. C de S.; SANTOS, R. S. Domínio das Caatingas: considerações a partir de uma cartografia comparada. In: SOUZA, S. O. et al. Perspectivas e desafios do sertão nordestino. v. 1. Senhor do Bonfim: UNIVASF, 2021.
CAVALCANTI, L. C. S. Geossistemas do Semiárido Brasileiro: considerações iniciais. Caderno de Geografia, v. 26, n. 2, p. 214-228, 2016.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. Editora Blucher, 1980
CORDEIRO, A. M. N. et al. Condicionamento litoestrutural da rede de drenagem da bacia hidrográfica do rio Piranhas-açu, Nordeste do Brasil. Caminhos de Geografia, v. 25, n. 97, p. 120-138, 2024.
CORDEIRO, A. M. N. Morfoestrutura e morfopedologia da serra do Quincuncá e entorno, Ceará, Brasil. 2017. 251f. Tese (Doutorado em Geografia) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2017.
COUTO, E. V.; MANIERI, D. D.; MANOSSO, F. C.; FORTES, E. Correlação morfoestrutural da rede de drenagem e lineamentos da borda planáltica, Faxinal, Paraná. Geociências, São Paulo, v. 30, n. 3, p. 315-326, 2011.
CPRM. SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Mapa Geológico do Estado do Ceará. Escala 1:500.000. Fortaleza: 2020. Disponível em: https://geosgb.cprm.gov.br/geosgb/downloads.html
EMBRAPA. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Centro Nacional de Pesquisas de Solos. Rio de Janeiro: EMBRAPA-SPI, 2006.
HOWARD, A. D. Drainage analysis in geologic interpretation: a summation. AAPG bulletin, v. 51, n. 11, p. 2246-2259, 1967.
INPE. INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Projeto Topodata. Disponível em: http://www.dsr.inpe.br/topodata/ Acesso em: 04 jun. 2019.
IQBAL, M.; SAJJAD, H. Watershed prioritization using morphometric and land use/land cover parameters of Dudhganga Catchment Kashmir Valley India using spatial technology. J Geophys Remote Sens, v. 3, n. 115, p. 2169-0049.1000115, 2014.
LIMA, W. P.; ZAKIA, M. J. B. Hidrologia de Matas Ciliares. 2000. Disponível em: https://www.ipef.br/publicacoes/acervohistorico/informacoestecnicas/hidrologia_de_matas_ciliares.aspx.
LOPES, J. W. B.; PINHEIRO, E. A. R. Análise temporal da conectividade e da capacidade de transporte potencial de sedimentos em meso-bacia semiárida, CE, Brasil. Revista Agro@mbiente On-line, v. 7, n. 2, p. 136-144, 2013.
LOPES, V. Análise da conectividade da paisagem na Bacia Hidrográfica do Rio Bastiões (BHRB)-Ceará. 2023. 175f. Tese (Doutorado em Geografia) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
LOPES, V. M.; GIRÃO, O.; SOUZA, J. O. P. Diversidade físico-geográfica no semiárido nordestino: unidades de paisagem na Bacia do Rio Bastiões, Ceará (Brasil). Revista do Departamento de Geografia, v. 44, p. 1-17, 2024.
LORENZON, A. S. et al. Influência das características morfométricas da bacia hidrográfica do rio Benevente nas enchentes no município de Alfredo Chaves-ES. Revista Ambiente & Água, v. 10, p. 195-206, 2015.
MAIA, R. P.; BEZERRA, F. H. R. Condicionamento estrutural do relevo no Nordeste setentrional brasileiro. Mercator (Fortaleza), v. 13, p. 127-141, 2014.
MORO, M. F. et al. Vegetação, unidades fitoecológicas e diversidade paisagística do estado do Ceará. Rodriguésia, v. 66, p. 717-743, 2015.
OLIVEIRA, J. G et al. Caracterização de relevo por meio de indicadores morfométricos nas faces norte e sul da Chapada do Araripe–nordeste do Brasil. Revista do Departamento de Geografia, v. 42, p. 1-14, 2022.
OLIVEIRA, J. D. et al. Características geológicas e geomorfológicas e sua influência na espacialização da rede de drenagem na bacia do Rio Branco, Mato Grosso, Brasil. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA - SINAGEO, 11., Maringá-PR, 2006. Anais... Maringá-PR, 2006.
PEIFER, D. et al. Bases teóricas do modelo stream-power de incisão fluvial. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 23, n. 2, p. 1512-1523, 2022.
PEIXOTO, F. S. et al. Caracterização hidrológica e do uso e cobertura da Terra no alto curso da bacia hidrográfica do rio do Carmo-RN/Brasil. Caderno Prudentino de Geografia, v. 2, p. 138-158, 2021.
REZENDE, E. A.; CASTRO, P. T. A. Análise do perfil longitudinal do alto/médio Rio Grande-MG: gênese de rupturas de declive e distribuição de registros sedimentares. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA, 17., Campinas, 2017. Anais... Campinas, 2017. v. 1, p. 6064-6075.
RODRIGUES, J. M. Modificações geomórficas nos estilos fluviais da bacia do alto curso do Rio Piranhas, semiárido paraibano. 2021. 106f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2021.
RODRIGUES, J. M.; SOUZA, J. O. P. Parâmetros de controle de estilos fluviais na bacia hidrográfica do alto curso do rio Piranhas, semiárido paraibano. Caderno de Geografia, v. 30, n. 62, p. 650-650, 2020.
ROSA, P.; FREDDUZZI, A.; CENCETTI, C. Stream power determination in gis: an index to evaluate the most ‘Sensitive’ points of a river. Water, v. 11, n. 6, p. 1145, 2019.
SÁ, I. B.; RICHÉ, G. R.; FOTIUS, G. A. As paisagens e o processo de degradação do semi-árido nordestino. In: SILVA, J. M. C. et al. (Ed.) Biodiversidade da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente; Universidade Federal de Pernambuco, 2004. p.18-36.
SANTANA, E. W. Caderno regional da sub-bacia do Alto Jaguaribe/Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos, Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Fortaleza: INESP, 2009.
SCHUMM, S. A. Evolution of drainage systems and slopes in badlands at Perth Amboy, New Jersey. Geological society of America bulletin, v. 67, n. 5, p. 597-646, 1956.
SILVA, M. B. Geomorfologia e controle estrutural da rede de drenagem do alto curso do Rio Jaguaribe, Ceará. 2017. 153f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Centro de Ciências, Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
SINGH, P.; GUPTA, A.; SINGH, M. Hydrological inferences from watershed analysis for water resource management using remote sensing and GIS techniques. The Egyptian Journal of Remote Sensing and Space Science, v. 17, n. 2, p. 111-121, 2014.
SRINIVASAN, V. S. et al. Erosão hídrica do solo no semi-árido brasileiro: a experiência na bacia experimental de Sumé. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 8, n. 2, p. 57-73, 2003.
STRAHLER, A. N. Hypsometric (area-altitude) analysis of erosional topography. Geological society of America bulletin, v. 63, n. 11, p. 1117-1142, 1952.
TONELLO, K. C. et al. Morfometria da bacia hidrográfica da Cachoeira das Pombas, Guanhães-MG. Revista Árvore, v. 30, p. 849-857, 2006.
VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia aplicada. Editora McGraw-Hill do Brasil, 1975.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados. Ver o resumo da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Consulte o site do Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/?lang=pt
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).