ESTUDO DA VIABILIDADE DE APLICAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA INDÚSTRIA DE CUTELARIA
DOI:
https://doi.org/10.9771/gesta.v0i2.65421Palavras-chave:
Cutelaria, Rebolo cerâmico, Produção mais Limpa, Modelo cíclicoResumo
A cutelaria, técnica milenar com objetivo de transformar metais em diferentes tipos de ferramentas de corte, vem se aperfeiçoando ao longo dos anos. O que começou com a utilização de rochas e objetos maleáveis artesanais, hoje pode ser produzida em larga escala. No Brasil, os primeiros registros de centro de cuteleiros, de forma organizada, foi datado em 1718 no estado do Ceará. Atualmente o Brasil possui indústrias de cutelarias nas cinco regiões do país. No processo de fabricação das facas, uma das etapas é o desbaste das lâminas, normalmente usando máquinas industriais de desbaste. As máquinas de desbaste operam com rebolos cerâmicos abrasivos, os quais são inutilizados após uso, gerando passivos ambientais e econômicos para as empresas. Neste contexto, o presente trabalho busca avaliar as características dos rebolos cerâmicos descartados, gerados na cutelaria, do ponto de vista da Produção mais Limpa, visando sua reciclagem, ou melhor, o retorno de um material, rico em alumínio, para a cadeia de produção pelo fechamento de seu ciclo (nível 3 de Produção mais Limpa). As amostras estudadas foram doadas por uma cutelaria da cidade de Canoas, no estado do Rio Grande do Sul. A metodologia de trabalho foi dividida em quatro etapas. Nas etapas 1 e 2 foram realizados levantamentos no banco de dados do Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), quanto ao número de fábricas de cutelaria e produtos refratários existentes no Brasil e no Rio Grande do Sul. Nas etapas 3 e 4 foram realizadas a avaliação dos resultados, sob o ponto de vista de Produção mais Limpa, e uma proposta de reciclagem externa. Os resultados sugerem que o rebolo cerâmico pós-uso, rico em óxido de alumínio e carbureto de silício, pode ser reintegrado como matéria prima na cadeia produtiva dos cerâmicos refratários.
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