Performance e mobilização coletiva

“Chorar os Filhos” como resistência radical contra a violência de Estado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/lj.v4i0.70757

Palavras-chave:

Performance, Mobilização, Cena, (i)Mobilidades, Violência de Estado

Resumo

Este artigo reflete acerca da performance “Chorar os Filhos” de Nina Caetano, apresentada no Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte em 2018, e sua vídeo-palestra-performance subsequente, “Queremos que o Estado pare de matar menino”, de 2022. Utilizando os conceitos de Judith Butler e Jacques Rancière, e depoimentos do site “Quando o luto é luta” de Rafaela Lima (2023), o texto tem como pano de fundo os tensionamentos de uma mobilidade vivida como uma promessa frustrada ou uma impossibilidade. Na medida em que a mobilidade está sempre em relação com imobilidades (SHELLER; URRY, 2008), que a sustentam ou a desafiam, a interrupção do fluxo urbano pela performance pode ser lida como uma forma de imobilidade estratégica, que força os sujeitos a parar, refletir e confrontar a violência de Estado. Ao abordar como a performance se constitui em um espaço de resistência e renovação na coletividade das mães, buscamos refletir sobre novas formas de habitar e marcar espaços de resistência.

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Publicado

2025-11-18

Como Citar

BRANDÃO, T. V.; MANTOVANI, C. M. C. A. . Performance e mobilização coletiva: “Chorar os Filhos” como resistência radical contra a violência de Estado. Laje, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 102–123, 2025. DOI: 10.9771/lj.v4i0.70757. Disponível em: https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/laje/article/view/70757. Acesso em: 27 nov. 2025.