A expansão do consumo audiovisual online
a consolidação da arquitetura financeira do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e a difícil inserção dos conteúdos audiovisuais brasileiros junto as plataformas de streaming
DOI:
https://doi.org/10.9771/pcr.v18i1.64438Palavras-chave:
Mercado audiovisual, Consumo audiovisual online, Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), Plataformas audiovisuais de streamingResumo
Este trabalho tem como objeto a tríade de relações econômicas, financeiras e políticas entre: 1) a expansão do consumo audiovisual online no Brasil nos últimos dez anos; 2) a consolidação da arquitetura financeira do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), que somente se tornou possível após o advento da Condecine-Teles, contribuição que passou a vigorar em 2012 (Lei 12.485/2011) e incide sobre as empresas que distribuem conteúdos audiovisuais; 3) as dificuldades de inserção dos conteúdos audiovisuais brasileiros (séries, filmes, documentários, animações, etc.) junto ao mercado audiovisual online existente no Brasil, ancorado na oferta se serviços de assinaturas junto as plataformas de streaming. O resultado desse amalgama é que o FSA passou a dispor de recursos contínuos e volumosos para financiar a criação, produção, distribuição e exibição dos conteúdos audiovisuais brasileiros, que dispõem do Certificado de Produto Brasileiro (CPB), mas esses mesmos conteúdos perderam bastante espaço na participação de mercado no vetor de cinema de tela grande (shopping) e tem uma participação muito reduzida no vetor do mercado audiovisual online.
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