Relação Risco-Retorno em Carteiras de Crédito – Comparativo entre Bancos Tradicionais e Fintechs

Autores/as

  • Sérgio Ricardo Miranda Nazaré UNB
  • Eduarda Gomes Camilo de Souza UNB

DOI:

https://doi.org/10.9771/rcufba.v15i0.55432

Palabras clave:

Avaliação de carteiras, Risco-retorno, Bancos, Fintechs.

Resumen

A relação risco-retorno, vem sendo utilizada nas decisões de investimentos e na avaliação de carteiras. Motivado pelo impacto das fintechs no mercado, o presente artigo tem como objetivo verificar qual dos dois tipos de instituições financeiras, bancos tradicionais ou fintechs, detém a carteira de crédito mais arriscada e, consequentemente, a carteira com maiores retornos, assim como esperado pela relação risco-retorno. Para o período entre 2018 e 2020, foram analisadas, semestralmente, as seguintes entidades: Nu Pagamentos, Original, Inter e Agibank como fintechs; e Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil (BB), Itaú e Bradesco como bancos tradicionais. Com uma abordagem quantitativa e descritiva, foram calculados, a partir de dados coletados da base IF.Data do Banco Central do Brasil, os percentuais das receitas de crédito e das despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa em relação ao saldo da carteira de crédito ativa das instituições, como parâmetros de nível de retorno e de risco, respectivamente. Com taxas de risco e de retorno superiores, além de maior dispersão nos dados, os resultados dos períodos analisados mostram que as instituições fintechs vêm apresentando mais risco e maior retorno quando comparados aos bancos tradicionais, ratificando a aplicação da Teoria desenvolvida por Markowitz.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ABFINTECHS. Quem somos. [S. l.], c2019. Disponível em: https://www.abfintechs.com.br/1-sobre-associacao. Acesso em: 11 ago. 2020.

APPOLINÁRIO, Fábio. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Resolução nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999. Dispõe sobre critérios de classificação das operações de crédito e regras para constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Brasília: Banco Central do Brasil, [1999]. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/1999/pdf/res_2682_v2_L.pdf. Acesso em: 07 jul. 2020.

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Circular nº 3.648, de 4 de março de 2013. Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB), de que trata a Resolução nº 4.193, de 1º de março de 2013. [S. l.]: Banco Central do Brasil, [2013]. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/htms/Normativ/CIRCULAR3648.pdf. Acesso em: 16 set. 2020.

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Fintechs. [S. l.], [2018?]. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/fintechs. Acesso em: 11 ago. 2020.

BANCO CENTRAL DO BRASIL. IF. Data. Disponível em: https://www3.bcb.gov.br/ifdata/#. Acesso em: 25 de set. 2020.

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Resolução nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999. Dispõe sobre critérios de classificação das operações de crédito e regras para constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Brasília: Banco Central do Brasil, [1999]. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/1999/pdf/res_2682_v2_L.pdf. Acesso em: 07 jul. 2020.

FAMA, E. F. Banking in the theory of finance. Journal of Monetary Economics, v. 6, n. 1, p. 39-57, jan. 1980.

FAMA, E. F.; FRENCH, K. R. The cross-section of expected stock returns. Journal of Finance, v. 47, n. 2, p. 427-465, jun.1992.

FAMA, E. F.; FRENCH, K. R. Common risk factors in the returns on stocks and bonds. Journal of Financial Economics, v. 33, n. 1, p. 3-56, fev. 1993.

FAMA, E. F.; FRENCH, K. R. Multifactor explanations of asset pricing anomalies. Journal of Finance, v. 51, n. 1, p. 55-84, mar. 1996.

FAMA, E. F.; FRENCH, K. R. The capital asset pricing model: theory and evidence. Journal of Economic Perspectives, v. 18, n. 3, p. 25-46, jul. 2004.

FEBRABAN. Panorama de crédito – janeiro de 2020. [S. l.], 2020a. Disponível em: https://cmsportal.febraban.org.br/Arquivos/documentos/PDF/Panorama%20Boletim%20de%20Cr%C3%A9dito_jan%2020.pdf. Acesso em: 25 set. 2020.

FEBRABAN. Pesquisa FEBRABAN de tecnologia bancária 2020. [S. l.], 2020b. Disponível em: https://cmsportal.febraban.org.br/Arquivos/documentos/PDF/Pesquisa%20Febraban%20de%20Tecnologia%20B anc%C3%A1ria%202020%20VF.pdf. Acesso em: 05 ago. 2020.

FERNANDES, Dimas Tadeu Madeira et al. Os impactos da resolução n. 2.682 e dos programas de reestruturação do Sistema Financeiro Nacional no nível de provisionamento da carteira de crédito do setor bancário. Rev. contab. finanç., São Paulo, v. 19, n. 47, p. 44-55, ago. 2008. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1519-70772008000200005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772008000200005&lng=en&nrm=iso. Acesso em 07 jul. 2020.

FIGUEIRA, P. H. Gestão do risco de crédito: análise dos impactos da resolução 2682, do conselho monetário nacional, na transparência do risco da carteira de empréstimo dos bancos comerciais brasileiros. 2001.

Dissertação (Mestrado em Gestão Empresarial) - FGV - Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2001. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

JAGTIANI, J.; LEMIEUX, C. Working Paper No. 17-17 - Fintech Lending: Financial Inclusion, Risk Pricing, and Alternative Information. Philadelphia: Research Department, Federal Reserve Bank of Philadelphia, 2017.

GOMBER, P; KOSCH, J.; SIERING, M. Digital Finance and Fintech: current research and future research directions. Journal of Business Economics, [s. l.], vol. 87, n. 5, p. 537-580, 2017.

JORION, P. Value at Risk: The New Benchmark for Managing Financial Risk. 3. ed. [S. l.]: McGraw-Hill Professional, 2007.

LOZADA, G; NUNES, K. S. Metodologia científica. 1. ed. Porto Alegre: SAGAH, 2018. MARKOWITZ, H. Portfolio selection. Journal of Finance, v. 7, n. 1, p. 77-99, 1952.

NAZARÉ, Sérgio R. M., MARTINS, Marianne T., MELO e SILVA, Fernando C. e RESENDE, Alex L. et al. Modelos de negócios financeiros tradicionais versus digitais – um estudo comparativo da agregação de valor. In: USP INTERNATIONAL CONFERENCE IN ACCOUNTING, 20., 2020, São Paulo. Anais […]. São Paulo: USP, 2020. Disponível em: https://congressousp.fipecafi.org/anais/Anais2020/ArtigosDownload/2724.pdf. Acesso em: 28 ago. 2020.

PINOCHET, Luis Hernan Contreras et al. Propensity of contracting loans

PURCHIO, Luisa. Como a agropecuária foi o único setor que cresceu durante a pandemia. Veja, [s. l.], 1 set. 2020. Disponível em: https://veja.abril.com.br/economia/como-a-agropecuaria-foi-o-unico-setor-que-cresceu- durante-a-pandemia/. Acesso em: 12 nov. 2020.

PWC. A nova fronteira do crédito – Pesquisa Fintechs de crédito 2019. [S. l.], 2019a. Disponível em: https://www.pwc.com.br/pt/estudos/setores-atividades/financeiro/2019/pesquisa-credito-digital-19.pdf. Acesso em: 25 set. 2020.

PWC. Blurred lines: How FinTech is shaping Financial Services. [S. l.], 2016. Disponível em: https://www.pwc.com/il/en/home/assets/pwc_fintech_global_report.pdf. Acesso em: 13 ago. 2020.

PWC. Pesquisa Fintech Deep Dive 2019. [S. l.], 2019b. Disponível em: https://www.pwc.com.br/pt/estudos/setores- atividades/financeiro/2020/fintech_deep_dive_pwc_fintechs_2019.pdf. Acesso em: 14 ago. 2020.

SHARPE, W. F.; ALEXANDER, G. J.; BAILEY, J. V. Investments. 6. ed. New Jersey: Prentice Hall, 1998.

SCHUEFFEL, Patrick. Taming the Beast: A Scientific Definition of Fintech. Journal of Innovation Management, [s. l.], v. 4, n. 4, p. 32-54, 2016.

TOBIN, James. Commercial banks as creators of ‘money’. In: Cowles Foundation Discussion Papers, 159., 1963, New Haven. Cowles Foundation Discussion Paper No. 159. New Haven: Cowles Foundation for research in economics, Yale University, 1963. Disponível em: http://cowles.yale.edu/sites/default/files/files/pub/d01/d0159.pdf. Acesso em: 27 maio 2020.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

VICENTE, E. F. R. A estimativa do risco na constituição da PDD. 2001. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2001. DOI: 10.11606/D.12.2001.tde-31012002-000545. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-31012002- 000545/publico/DissertacaoEFernando.pdf. Acesso em: 15 jul 2020.

WORLD ECONOMIC FORUM. The future of FinTech: a Paradigm Shift in Small Business Finance. [S. l.], 2015. Disponível em: http://www3.weforum.org/docs/IP/2015/FS/GAC15_The_Future_of_FinTech_Paradigm_Shift_Small_Business_ Finance_report_2015.pdf.

Publicado

2023-07-14

Cómo citar

Miranda Nazaré, S. R., & Gomes Camilo de Souza, E. (2023). Relação Risco-Retorno em Carteiras de Crédito – Comparativo entre Bancos Tradicionais e Fintechs. Revista De Contabilidade Da UFBA, 15(1), e2148. https://doi.org/10.9771/rcufba.v15i0.55432