Fervor e resistência na construção do campo da tecnologia social no Brasil: a complexa história das políticas públicas nas duas últimas décadas
Palavras-chave:
tecnologia social, política de ciência e tecnologia, movimentos sociais, mcti, cnpqResumo
Este trabalho possui como objetivo compreender como a tecnologia social se desenvolveu a partir dos programas, projetos e planos do Governo Federal brasileiro nas últimas duas décadas (2003-2023) em interação com os seus atores centrais, especialmente localizados nas universidades e nos movimentos sociais. Em uma abordagem marcadamente exploratória e qualitativa, foram analisados os Planos Plurianuais (PPA), as Estratégias Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), os Planos de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI) e as Chamadas Públicas desenvolvidas por instituições federais, tais como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Foi construída uma periodização constituída por três fases (o Grande Ciclo, o Descenso e a Retomada) das políticas públicas de fomento à Tecnologia Social que perpassam os 7 (sete) últimos governos federais. Por fim, buscou-se avaliar as particularidades e as vinculações recíprocas construídas pela trama das políticas públicas no campo da tecnologia social, assim como as possibilidades de reconfiguração da área a partir da reorganização em torno de uma renovada agenda para a Tecnologia Social no Brasil.
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