Uma política em nome da criança
des/orientações do corpo no livro ilustrado infantil Banho!
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v3i21.60497Resumo
Diante de um contexto político conturbado que alimenta discursos conservadores em defesa da família tradicional brasileira, este artigo analisa as normas que des/orientam a des/re/construção do corpo da criança no livro ilustrado infantil Banho! sob o paradigma do mito da inocência infantil. Faz-se um recorte quanto à picturalização da genitália da criança, cujas implicações são desdobradas pelo viés da Linguística Queer. Adota-se como método uma perspectiva multimodal, em virtude do diálogo entre linguagens característico do livro ilustrado. Pressupondo que a linguagem da literatura infantil produz sujeitos, argumenta-se a favor de uma perspectiva de literatura infantil enquanto política de identidade. No caso do livro Banho!, a possibilidade de picturalização da genitália mobiliza normas referentes à naturalização da cisgeneridade e da branquidade, indicando um movimento de des/legitimação quanto aos corpos que povoam infâncias.
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