Submissões

O cadastro no sistema e posterior acesso, por meio de login e senha, são obrigatórios para a submissão de trabalhos, bem como para acompanhar o processo editorial em curso. Acesso em uma conta existente ou Registrar uma nova conta.

Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
  • Declaro que o manuscrito é original e que atualmente não está sob a avaliação de outra revista acadêmica ou de outra natureza.
  • Declaro que o manuscrito não constitui plágio, como definidos pela legislação de direitos autorais em vigor no Brasil. A revista utiliza o programa antiplágio Turnitin: texto podem apresentar até 20% de taxa de similaridade (autoplágio), acima disso serão automaticamente rejeitados.
  • Declaro que o manuscrito segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autor@s e tenho que pleno conhecimento de todas as exigências descritas para a submissão, sabendo que meu texto pode ser rejeitado por não segui-las.
  • Declaro que o manuscrito apresenta minuciosa revisão ortográfica tanto em relação aos resumos quanto ao corpo do texto.

  • Declaro que os resumos em língua estrangeira foram revisados cuidadosamente segundo as regras do idioma no qual foram redigidos.

  • Declaro que farei o upload correto do arquivo e revisarei para que ele esteja, de fato, no sistema para que a submissão não seja "incompleta".

Diretrizes para Autores

As submissões são online, e não há cobrança de taxas ou encargos. As pessoas autoras devem se cadastrar no sistema da Revista Periódicus para submeterem textos. Caso não seja cadastrada, acesse o site e siga as instruções. Não esqueça de marcar os papéis de leitor e autor. Caso tenha dificuldades no acesso, peça o acesso pelo e-mail revistaperiodicus@ufba.br, enviando nome completo e e-mail (recomendamos fortemente o não uso de e-mails institucionais pois estão apresentando erros no sistema OJS).

As pessoas autoras devem atender as seguintes orientações:

a) os textos não devem ter identificação de autoria;

b) são aceitos textos em português, espanhol e inglês;

c) utilize processador de texto compatível com formato .RTF, .DOC ou .ODT;

d) a folha deve ter tamanho A4;

e) todas as margens em 2,5cm;

f) recomendamos que a autoria não ultrapasse a quantidade de quatro (04) pessoas.

O texto deverá ser formatado com os seguintes itens:

01) título: fonte Times New Roman, corpo 12, negrito, alinhamento centralizado, espaço entre linhas 1. Primeira letra em maiúscula, títulos de livros em itálico. O tamanho máximo é de 100 caracteres com espaço.

02) título em inglês: fonte Times New Roman, corpo 10, negrito, alinhamento centralizado, espaço entre linhas 1. Primeira letra em maiúscula, títulos de livros em itálico. O tamanho máximo é de 100 caracteres com espaço.

03) título em espanhol: fonte Times New Roman, corpo 10, negrito, alinhamento centralizado, espaço entre linhas 1. Primeira letra em maiúscula, títulos de livros em itálico. O tamanho máximo é de 100 caracteres com espaço.

04) 3 linhas em branco, fonte Times New Roman, corpo 12, espaço entre linhas 1.

05) resumo: fonte Times New Roman, corpo 10, alinhamento justificado, espaço entre linhas 1. O termo "Resumo" vai em negrito, seguido de dois pontos. O tamanho máximo é de 1.000 caracteres com espaço.

06) 1 linha em branco, fonte Times New Roman, corpo 10, espaço entre linhas 1,5.

07) palavras-chave: mesma configuração do resumo. O termo "Palavras-chave" vai em negrito, seguido de dois pontos. Extensão de 3 a 5 palavras, separadas entre si por ponto e vírgula.

08) 1 linha em branco, fonte Times New Roman, corpo 10, espaço entre linhas 1.

09) abstract: mesma configuração do resumo. O termo "Abstract" vai em negrito, seguido de dois pontos. O tamanho máximo é de 1.000 caracteres com espaço.

10) 1 linha em branco, fonte Times New Roman, corpo 10, espaço entre linhas 1,5.

11) keywords: mesma configuração do resumo. O termo "Keywords" vai em negrito, seguido de dois pontos. Extensão de 3 a 5 palavras, separadas entre si por ponto e vírgula.

12) 1 linha em branco, fonte Times New Roman, corpo 12, espaço entre linhas 2.

13) resumen: mesma configuração do resumo. O termo "Resumen" vai em negrito, seguido de dois pontos. O tamanho máximo é de 1.000 caracteres com espaço.

14) 1 linha em branco, fonte Times New Roman, corpo 10, espaço entre linhas 1,5.

15) palabras clave: mesma configuração do resumo. O termo "Palabras clave" vai em negrito, seguido de dois pontos. Extensão de 3 a 5 palavras, separadas entre si por ponto e vírgula.

16) 1 linha em branco, fonte Times New Roman, corpo 12, espaço entre linhas 2.

17) epígrafe: recuo à esquerda de 6cm, fonte Times New Roman, corpo 10, espaço entre linhas 1, alinhamento justificado. Depois da epígrafe: 1 linha em branco, fonte times New Roman, corpo 12, espaço entre linhas 2.

18) corpo do trabalho: entrada de parágrafo = 1 toque de tabulação = 1,25cm. Texto em fonte Times New Roman, corpo 12, alinhamento justificado, espaço entre linhas 1,5.

19) citação recuada: em caso de citação que ultrapasse 3 linhas, a mesma deverá ser inserida em parágrafo próprio, com recuo de 2 toques de tabulação (= 2,5cm), fonte Times New Roman, corpo 10, alinhamento justificado, espaço entre linhas 1. Para separar o texto da citação do corpo do trabalho utilize 1 linha em branco antes e outra depois, com fonte 10 e espaço entre linhas 1. As citações com até 3 linhas devem ser marcadas com aspas duplas e inseridas no corpo do texto. Precisarão conter o nome do autor, o ano da obra e as páginas, apresentadas de acordo com os casos exemplificados abaixo.

20) se o trabalho possuir subdivisão interna, os títulos de cada parte serão grafados na mesma fonte e corpo do texto, destacados em negrito e posicionados à margem esquerda, precedidos pelo numeral arábico correspondente à subdivisão (com apenas um espaço de separação entre o numeral e o título da subdivisão - sem traços ou pontos).

21) se o artigo possuir notas explicativas, estas deverão ser inseridas utilizando o recurso "Inserir nota de rodapé" (no caso do Microsoft Word) ou recurso semelhante. As notas devem aparecer ao pé da página em que ocorre a inserção, em fonte Times New Roman, corpo 10, alinhamento justificado, espaço entre linhas 1, precedidas pelo numeral arábico que as identificam.

22) ao final do artigo, inserir duas linhas em branco, fonte Times New Roman, corpo 12, espaço entre linhas 1,5.

23) referências: logo após estas duas linhas em branco deverão constar as Referências, em fonte Times New Roman, corpo 12, espaço entre linhas 1. O termo "Referências" vai em negrito e não é acompanhado de dois pontos. Deixe uma linha em branco (corpo 12, espaço entre linhas 1) para separar cada item citado nas referências (confira os modelos de referência abaixo).

24) o texto deve ser salvo no formato .RTF, .DOC ou .ODT.

25) Não há limite mínimo para os textos, entretanto, o limite máximo dos textos deve ser de 58.000 caracteres com espaço, incluindo títulos, resumos, nome das pessoas autoras, texto do artigo, legendas, notas de rodapé e referências finais. Textos acima deste tamanho já serão rejeitados no desk review.

Os textos submetidos em inglês devem apresentar, seguindo as indicações acima e nessa ordem, Abstract, Resumo e Resumen. Os textos submetidos em espanhol devem apresentar, seguindo as indicações acima e nessa ordem, Resumen, Resumo e Abstract.

Pede-se que o destaque de palavra com emprego não convencional seja feito com aspas simples; deve-se empregar o uso de itálico somente para termos estrangeiros, neologismos e títulos de livros e periódicos.

Se houver ilustrações, a qualidade deve ser a necessária para uma boa reprodução. Deverão ser identificadas, com título ou legenda, e designadas, no texto, de forma abreviada, como figura (Fig. 1, Fig. 2, etc.). Em caso de ilustrações já publicadas, mencionar a fonte. As tabelas conterão título e, no texto, serão denominadas de forma abreviada (Tab.1, Tab.2, etc.). Os anexos serão colocados após as referências, apresentados em algarismos romanos.

Pedimos que não utilize colunas. Caso seja preciso formatar algum tipo de texto em mais de uma coluna, utilize o recurso "Inserir Tabela". Lembre-se de que é possível tornar invisíveis as linhas das tabelas.

Observação: no caso de textos para os dossiês que contam com prazos definidos para a submissão, não aceitaremos textos fora dos prazos sob hipótese nenhuma. Não deixe para fazer a submissão na última hora.

Exemplos de citações e referências:

As citações com até 3 linhas devem ser marcadas com aspas duplas e inseridas no corpo do texto. Precisarão conter o nome d@ autor@, o ano da obra e as páginas, apresentadas de acordo com os casos exemplificados abaixo.

1) idéias do autor mencionadas ao longo do texto:

Ex: como diz Butler (2000, p.43).

1.1) caso o nome do autor apareça por completo:

Ex: segundo Judith Butler (2000)

2) referências após citação:

Ex: etcetcetcetcetc (Candido, 2000, p.43);

3) caso de paráfrase

Ex: etcetcetcetcetc (cf. Candido, 2000, p.43).

As citações com mais de 3 linhas serão apresentadas em margem própria, espaço entre linhas 1, corpo de texto 10, alinhamento justificado, seguidas da referência bibliográfica entre parênteses.

Ex: etcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetce

etcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetce

etcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetce

etcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetcetce.

(Bakhtin, 1997, p.105-106)

As Referências deverão obedecer às seguintes normas:

1) Livro: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome sem abreviatura. Título do livro (em itálico): (subtítulo, se houver). Local de publicação: Editora, Data.

Ex: FERREIRA, Virgílio. Aparição. 61.ed. Lisboa: Bertrand, 1994.

2) Capítulo de livro: SOBRENOME DO AUTOR DO CAPÍTULO, Prenome sem abreviatura. Título do capítulo: (subtítulo, se houver). In: SOBRENOME DO AUTOR DO LIVRO, Prenome sem abreviatura. Título do livro (em itálico): (subtítulo, se houver). Local de publicação: Editora, Data. páginas inicial e final do capítulo.

Ex: ORNELAS, José. O corpo fascista na narrativa portuguesa contemporânea. In: MOREIRA, Maria Eunice. (Org.) Histórias da literatura: teorias, temas, autores. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2003. p.208–236.

3) Artigo: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome sem abreviatura. Título do artigo: (subtítulo, se houver), Nome do periódico (itálico), número do volume, número do fascículo, páginas inicial e final do artigo, mês e ano da publicação.

Ex: ROUANET, Maria Helena. Crítica e história da literatura no século XIX: verso e reverso da mesma moeda. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 31, n. 4, p.7-13, dez. 1996.

4) Trabalhos Acadêmicos: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome sem abreviatura. Título (em itálico): (subtítulo, se houver). Ano de publicação. Número de folhas. Tipo de documento (Tese, Dissertação ou Monografia) (Grau Acadêmico, entre parênteses) — Vínculo Acadêmico/Instituição de Ensino, Local da Instituição, Ano da defesa ou da apresentação.

Ex: NEJAR, Fabrício Carpi. Teologia do traste: a poesia do excesso de Manoel de Barros. 2001. 117fs. Dissertação (Mestrado em Letras) — Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.

Caso tenha sido utilizado outro tipo de suporte, que não o bibliográfico, seguir as observações abaixo:

1) CD-ROM: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome sem abreviatura. Título (em itálico). Local de publicação: Editora, Data. Indicar o volume de CD.

Ex: SPINELLI JUNIOR, Jayme. Conservação de acervos bibliográficos e documentais. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, [200-]. 1 CD-ROM

2) sites da Internet: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome sem abreviatura ou ENTIDADE. Data de criação ou atualização da página. Título (em itálico). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em dia, mês, ano.

Ex: PIRES, Paulo Roberto. [s.d]. Vida literária 2000. Disponível em: Acesso em 28 jul 2005.

No corpo do texto, caso o autor deseje abreviar o título de um livro, de um conto etc., na sua primeira menção, deve escrevê-lo por extenso e, nas demais, denominá-lo pelo primeiro termo. Por exemplo: o livro Autópsia de um mar de ruínas, de João de Melo, poderá ser referido como Autópsia. Para destacar o título de poemas, contos e canções, solicita-se o uso de aspas duplas.  

Política de autoplágio: A PERIÓDICUS passará a aceitar o percentual de autoplágio de 20% do texto (verificados pelo software Turnitin), desde que ocorra citação direta a trabalhos anteriores da mesma autoria e inclusão nas referências finais do texto. Não será tolerado plágio, em nenhuma circunstância, seguindo-se as normas presentes nas atuais diretrizes da revista. O autoplágio que ultrapassar o percentual indicado é motivo para rejeição do texto na etapa de desk review.

Dúvidas sobre os processos editorias da Revista Periódicus, matriz de responsabilidade e perguntas frequentes podem ser consultadas aqui.

Dossiê 24 - Colonialidade e Gênero

Colonialidades e Gêneros: dissidências, resistências e lutas contra o extermínio

Organização:
Fabrício Ricardo Lopes (Universidade Federal do Acre) - fabricio.lopes@ufac.br
Helder Thiago Maia (Universidade de Lisboa) – heldermaia@edu.ulisboa.pt
João Manuel de Oliveira (Iscte-Instituto Universitário de Lisboa) - joao.oliveira@iscte-iul.pt
Yarlenis Ileinis Mestre Malfrán (CBEAL-Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos)
yarlenispsicodecuba@gmail.com

Resumo:
A mudança de foco construída pela ideia de colonialidade (Quijano, 2000), trazendo os efeitos que permanecem dos trânsitos coloniais e o seu impacto no mundo colonizado e colonizador, mesmo após as independências, permitiu o desenvolvimento de saberes e práticas ligados ao sistema de sexo-gênero (Lugones, 2008). Várias hipóteses de trabalho surgiram trazendo modos de pensar e fabulações críticas (Hartman, 2008) sobre como eram vividas as práticas de gênero e sexualidade, a partir de posições que existiram e resistiram a uma ordem sexual e política de gênero que foi imposta nesses lugares (Spivak, 2021).
O colonialismo, em paralelo ao poder e saber, se impôs também, através das fogueiras e degredos, das internações compulsórias e prisões, enquanto desarticulação e colonização dos sistemas tradicionais e das normas e práticas locais de gênero e sexualidade. Além disso, também operou por via da organização material dos espaços, produzindo compartimentos, como apontou Fanon (1968), e estabelecendo critérios sobre quais corpos possuem ou não o direito de ocupar determinados territórios.
Como nos recorda Lugones (2008), a ideia de uma missão civilizatória não passava de um eufemismo da biopolítica colonial que buscava o controle dos corpos para manter a máquina capitalista colonial em funcionamento. Nesse jogo de eufemismos e de distribuição de violências, organizado pela imposição do cristianismo e pelo racismo científico positivista, as diferenças entre a ordem colonial e as práticas de gênero e sexualidade dos países colonizados foram utilizadas como pontos de exercício de poder e subjugação, muitas vezes recorrendo às “pedagogias da crueldade” (Segato, 2018). Como aponta Karina Bidaseca (2011), racismo e colonialidade constituem as relações de gênero do presente, gramáticas coloniais que sobrevivem ainda.
O olhar euro e anglo-cêntrico se organizou a partir de uma lógica cientificista, que sob a proteção de uma suposta universalidade, neutralidade e verdade científica, produziu saberes que legitimaram subalternidades, hierarquias e violências, assim como genocídios e epistemicídios. Como resultado, a ordem colonial de gênero e sexualidade foi transformada em campo de subjetivação, não sem tensões, questionamentos e resistências, por parte daqueles que fizeram as lutas de independência e assumiram o poder. Os países independentes, quase todos positivistas e liberais, assumiram a ordem colonial como ideal civilizatório, e deram e dão continuidade aos “sonhos de extermínio” (Giorgi, 2004) dos colonizados, em particularmulheres trans e cis, indígenas e negras, e dissidentes sexuais e de gênero. A colonialidade de gênero e sexual, envoltas na gramática política do racismo, é o sonho colonial que nunca acabou. Por essa via, é possível afirmar, como também apontou Fanon (1968) que, para compreender essas múltiplas violências, é preciso fazer uma revisão integral de toda a situação colonial.
As periferias do sistema-mundo moderno/colonial, no entanto, não são totalmente capturadas pela norma, antes, constituem espaços de escárnio, paródia e desobediência às normas de gênero (Oliveira, 2017). Neste sentido, são relevantes os saberes latino-americanos dissidentes de gênero que nos permitem repensar uma outra ontologia, como trânsito, como devir, como potência. Saberes estes que viram a norma do avesso, tal e como propõe viviane vergueiro (2018) quando aponta a necessidade de estudar a cisgeneridade como uma possibilidade decolonial, o que significa entender o modo como corpos cisgêneros tem a sua normalidade produzida e a sua humanidade garantida; enquanto essa própria norma cis expulsa do domínio de inteligibilidade do que conta como humano a pessoas trans, travestis e gênero-dissidentes.
Em diálogo com perspectivas decoloniais, anticoloniais e pós-coloniais, o dossiê Colonialidades e Gêneros: dissidências, resistências e lutas contra o extermínio, está interessado em artigos, ensaios, poemas e ensaios visuais que articulem, a partir da América Latina e África, discussões em torno de:
- O conceito de gênero e sexualidade como parte da epistemologia colonial;
- Práticas dissidentes da ordem colonial de gênero e sexualidade;
- Colonialidade de gênero e as lutas de independência dos países colonizados;
- Resistências, permanências e internalizações da ordem colonial de gênero;
- Gênero e colonialidade no discurso científico, na literatura, no cinema e outras artes: - Práticas
contra-hegemônicas de descolonização do gênero e da sexualidade;

- Saberes subalternos e subjugados:
- entre outros temas possíveis.


Cronograma:
Prazo para submissão: até 30 dezembro de 2025
Previsão de publicação: julho de 2026

Referências:
BIDASECA, Karina. “Mujeres blancas buscando salvar a mujeres color café: desigualdad, colonialismo jurídico y feminismo postcolonial”. Andamios, v. 8, n. 17, p. 61-89, 2011.
FANON, Franz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1968.
GIORGI, Gabriel. Sueños de exterminio: homosexualidad y representación en la literatura argentina contemporánea. Rosario: Beatriz Viterbo, 2004.LUGONES, María. “Colonialidad y Género”. Tabula Rasa, n. 9, p. 73-101, 2008.
HARTMAN, Saidiya. Venus in Two Acts. Small Axe, n. 26 p. 1-14, 2008.
OLIVEIRA, João Manuel de. Desobediências de gênero. Salvador: Devires, 2017.
QUIJANO, Aníbal. “Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina”. In: LANDER, Edgardo. La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2000.
SEGATO, Rita. Contra-pedagogías de la crueldad. Buenos Aires: Prometeo. Spivak, GAYATRI C. (2021). Pode a subalterna tomar a palavra? Lisboa: Orfeu Negro, 2018.
VERGUEIRO, viviane. Sou travesti: estudando a cisgeneridade como uma possibilidade
decolonial. Brasília: Padê Editorial, 2018.

Fluxo contínuo

A seção de fluxo contínuo da Periódicus acolhe textos que dialoguem criticamente com os debates de gênero, sexualidade e interseccionalidades. Aceitamos múltiplos formatos e estilos, desde que respeitem as diretrizes para submissão. Publicamos em regime contínuo, incentivando a diversidade de vozes e linguagens.

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