Notas para uma autoria queer a partir de Roland Barthes e Jonas Samudio
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v2i21.61373Resumo
Sabe-se que, na segunda metade do século XX, o debate em torno da noção de autor recebe um significativo alento a partir das formulações teóricas de Roland Barthes. Neste texto, cotejando a poética de Jonas Samudio com as teorias acerca da noção de autor, avançaremos para pensar uma noção de autoria queer que figura como dissidência da lógica ocidental. Para tal, lançamos mão da obra de Roland Barthes, de Jack Halberstam, em The queer art of failure, e da poética de Samudio. Ver-se-á que, distante da ode ao indivíduo, tão comum na ordem capitalista ocidental, podemos pensar em uma autoria queer, um corpo que escreve, mas que não se situa identitariamente em um binarismo. Nessa vertente, a autoria se torna mais erótica e comunitária, exaltando não o eu e seus binômios, mas um ardente nó entre o corpo e a escrita.
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