De quantos transtornos a gente precisa escapar?
produção de bio-diagnósticos e de bioidentidades
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v3i21.64637Resumo
Nossa sociedade segue a tradição de mapear nossas corpas com réguas nada naturais para “justificar” as desiguais prescrições: violam nossos direitos, produzindo transtornos em nossas vidas, enquanto nos marcam transtornadas. Neste cenário, tem sido muito comum que, ao invés de reparação, pessoas recebam diagnósticos de alguma espécie de transtorno mental, como se reações a essas condições fossem fruto de questões bio-neuro-psicológicas. Sem desconsiderar que em algumas situações, nessa estrutura, os diagnósticos podem ser importantes à garantia de direitos, funcionando como um “rito de passagem”, de deslocamento e ressignificação de experiências, buscaremos pensar algumas relações entre a medicalização da vida e a produção de biodiagnósticos e de bioidentidades nas intersecções de raça, gênero, sexualidade e condição econômica. Nossa estratégia metodológica compõe traços autobiográficos em diálogo com referências acessadas em nossos trânsitos nas redes sociais, sobretudo na universidade, em movimentos sociais e no Instagram.
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