A representação do conflito nos filmes documentários de Carlos Pronzato

Autores

  • Antônio da Silva Câmara

DOI:

https://doi.org/10.9771/revpre.v1i1.14195

Resumo

O presente artigo decorre de pesquisa realizada no âmbito do projeto As representações da vida rural no cinema documentário que se desenvolve sob minha coordenação no Núcleo de Estudos Ambientais e Rurais (Nuclear) vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia e que conta com a participação de alunos bolsistas e voluntários da Graduação em Ciências Sociais e alunos da pós-graduação em Ciências Sociais. Os dois filmes abaixo analisados foram escolhidos a partir do fato de que o cineasta argentino radicado em Salvador tem produzido documentários sobre as lutas sociais no Brasil e na América Latina, permitindo, portanto, a análise comparativa de suas produções fílmicas e a sua contribuição para o conhecimento sociológico. Tomamos aqui o cinema documentário em sua dupla acepção: enquanto representação da realidade, distinto do filme ficcional, pois tem a pretensão de reconstruir situações da realidade e apresentá-las como elemento para reflexão, e assim pode ser tomado como uma das fontes para apreensão das contradições sociais; e como uma produção subjetiva da realidade na qual transparece a cosmovisão do documentarista, constituindo-se também em fonte histórica e sociológica que contribui para o entendimento da própria supraestrutura social. Essas duas dimensões que elegemos não aparecem de forma unilateral, mas não nos parece impossível reconstituí-las a partir dos recursos audiovisuais e narrativos utilizados pelo cineasta.

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Publicado

2013-12-31

Como Citar

Câmara, A. da S. (2013). A representação do conflito nos filmes documentários de Carlos Pronzato. Revista Prelúdios, 1(1). https://doi.org/10.9771/revpre.v1i1.14195

Edição

Seção

Artigos Dossiê

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