“Afirmo com alegria que sou negra a dez anos”: A construção da negritude na mulher negra em Quando me Descobri Negra de Bianca Santana

Autores/as

  • Mahyra E. Sá Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.9771/rhufba.v12i1.70239

Resumen

O mundo pós-abolição continuou marcado pelas cicatrizes profundas de um regime escravista que, no Brasil, durou 388 anos e cuja essência nunca foi completamente abandonada. Nesse contexto, o presente trabalho busca abordar a relação da mulher com a sua negritude e como ela é capturada no livro Quando Me Descobri Negra, utilizando os relatos e crônicas da obra para exemplificar as experiências vividas. Para isso, o estudo se apoia em autores como bell hooks (2019), Kabengele Munanga (2012), Gayatri Spivak (2010), além de teóricos que contribuíram para a arte como Susan Sontag (2020), Maurice Blanchot (2011), e Gilles Deleuze e Félix Guattari (2020). Aqui aprofundo a percepção das nuances da identidade negra feminina e reforço a importância de valorizar essas histórias dentro do contexto histórico brasileiro tendo em mente que a análise do livro, dentro do escopo desta pesquisa, evidencia como a literatura pode ser uma poderosa ferramenta de resistência da mulher negra.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2025-09-22