MODERNIDADE E CONSUMO: A Vida Animal como Objeto de Testes
DOI:
https://doi.org/10.9771/rbda.v9i17.12983Palavras-chave:
Direitos dos animais, Consumo, ÉticaResumo
O presente artigo pretende estabelecer algumas reflexões acerca do tratamento que é concedido aos animais na esfera contemporânea. Para tanto, procura elencar considerações históricas que fomentam a visão dos animais como objetos, amplamente subservientes aos homens. Posteriormente, mostra como a modernidade, na sua forma consumista, permanece considerando os animais da mesma forma que a antiguidade, ou seja, como meros objetos sem ou com pouca sensibilidade. Tal condição permanece no que se refere ao uso constante de animais em testes diversos, mais um dos fatores que de- monstram como a sociedade pautada no consumo descaracteriza os animais da sua própria natureza. Assim, defende-se a necessidade de uma nova forma de racionalidade capaz de incluir nas questões éticas humanas o tratamento digno para com os animais, capaz de ser refleti- do na normatização do Direito que venha a modificar a atual ideologia de exploração dos animais, trazendo mudanças de fato que respeite a dignidade da vida animal.
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