Laqueadura tubária no Brasil antes e após a nova lei: um estudo ecológico de série temporal

Autores/as

  • Maria Luiza Figueiredo Rego Discente em Medicina do Centro Universitário FIPMOC (UNIFIPMOC/AFYA)
  • Giovanna Ferreira Lopes Discente de Medicina pelo Centro Universitário FIPMOC- UNIFIPMOC/AFYA, Montes Claros, MG, Brasil.
  • Giovana Carneiro Malheiro Discente de Medicina pelo Centro Universitário FIPMOC- UNIFIPMOC/AFYA, Montes Claros, MG, Brasil.
  • Laís Cristina Montenegro Oliveira Discente de Medicina pelo Centro Universitário FIPMOC- UNIFIPMOC/AFYA, Montes Claros, MG, Brasil. https://orcid.org/0009-0002-0503-1888
  • Maria Fernanda Azevedo Versiane Vieira Discente de Medicina pelo Centro Universitário FIPMOC- UNIFIPMOC/AFYA, Montes Claros, MG, Brasil.
  • Karina Andrade de Prince Doutora em Biociências e Biotecnologia pela Universidade Estadual Paulista-UNESP; Docente no Centro Universitário FIPMOC - UNIFIPMOC/AFYA, Montes Claros, MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i3.61764

Palabras clave:

Laqueadura Tubária, Planejamento Familiar, Direitos reprodutivos, Aplicação da Lei

Resumen

Introdução: A laqueadura tubária (LT) é embasada no Brasil pela nova lei do Planejamento Familiar (nº 14.443/22), que amplia os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. É esperado um aumento das taxas de esterilização no país a partir implementação da nova lei. Objetivo: Analisar o número e a taxa de internação para a realização de LT no Brasil, no período de 2008 a 2023. Métodos: Estudo ecológico de série temporal com dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. A análise da série temporal baseou-se no modelo de regressão linear generalizada através do método de Prais-Winsten. Resultados: No período de 2008 a 2023 foram registradas 1.214.841 internações para realização de LT no Brasil, sendo que 655.622 (54%) realizaram somente a LT e 559.219 (46%) parto cesariano associado. Entre 2022 e 2023, ano de vigor da lei nº 14.443/22, houve aumento 74% no número, com aumento de 78% nas taxas de internação para LT isolada e de 85% associada ao parto. Nas taxas de internação, houve aumento de 164% no período estudado com tendência crescente e aumento de 93% na LT isolada e de 394% na associação com parto cesariano. Conclusão: As mudanças na legislação da LT trouxeram benefícios significativos, como a redução das barreiras burocráticas e a ampliação do acesso. No entanto, persistem desafios, como garantir que todas as mulheres tenham acesso à informação e aos serviços de saúde necessários para decidir conscientemente sobre o procedimento.

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Publicado

2025-01-09

Cómo citar

Rego, M. L. F., Lopes, G. F. ., Malheiro, G. C. ., Oliveira, L. C. M. ., Vieira, M. F. A. V. ., & Prince, K. A. de . (2025). Laqueadura tubária no Brasil antes e após a nova lei: um estudo ecológico de série temporal. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 23(3). https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i3.61764