SENSES AND SINGULARITIES OF THE NEW ACTION COLLECTIVES

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9771/ccrh.v38i0.51678

Keywords:

Activism, Autonomy, Collectives, Globalization, Social movements

Abstract

The article examines recent forms of activism whose collective designation has been employed by academic studies, giving rise to a new research field. Based on bibliographic reviews, document analysis and fieldwork in several countries, the article summarizes the emergency process of these initiatives and proposes a conceptual delimitation that differentiates them from social movements. Next, it deals with some innovative traits of the collectives, with emphasis on overcoming common cleavages in previous social movements, such as those between material and immaterial demands, individuality and collectivity, private life and public commitment, among others. The article concludes that collectives constitute an innovative response to the current scenario of capitalism, configuring a new pattern of activism and social mobilization.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Luiz Inácio Gaiger, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutor em Sociologia, foi docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1999-2021) e Colaborador Voluntário de Pesquisa da mesma Instituição (2021-2024), além de ter sido Bolsista de Produtividade do CNPq (2000- 2024). Seus focos principais de pesquisa foram a economia social e solidária, alternativas sociais, formas participativas de democracia, políticas públicas e desigualdades. É codiretor da revista Otra Economía (Buenos Aires).

 

CONTRIBUIÇÃO DE AUTORIA:

Luiz Inácio Gaiger – Conceitualização. Curadoria de dados. Análise formal. Aquisição de financiamento. Investigação. Metodologia.

References

ASARA, V.; GIORGOS, K. The prefigurative politics of social movements and their processual production of spaces: the case of the indignados movement. Environment and Planning C: Politics and Space, 2022. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/23996544221115279. Acesso em: 17 abr. 2025.

BOUCHARD, M.; ROUSSELIÈRE, D. (eds.). The Weight of the Social Economy. an International Perspective. Bruxelas: P. I. E. Peter Lang, 2015.

BREGMAN, R. Utopia para realistas. Como construir um mundo melhor. Rio de Janeiro: Sextante, 2018.

BRETAS, A. Fermentando possibilidades: reflexões sobre organização e conscientização na Amada Massa. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado de Administração). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2019.

BURTET, C. Os saberes desenvolvidos na prática em um hackerspace em Porto Alegre. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Administração), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.

CÂMARA, G. et al. Vínculos estabelecidos por pessoas em situação de rua em iniciativas econômicas de Porto Alegre, Brasil. Psicoperspectivas, Valparaíso, v. 9, n. 2, p. 1-12, 2020.

COMITÊ INVISÍVEL. Aos nossos amigos: crise e insurreição. 2. ed. São Paulo: Edições Antipáticas, 2018.

DAVIS, J. et al. Scaling up the cooperative movement. Grassroots Economic Organizing and Democracy Collaborative, 2014. Disponível em: https://payhip.com/b/12dY. Acesso em: 17 abr. 2025.

DE LA CADENA, M. Earth Beings: Ecology of Practices across Andean Worlds. Durham; London: Duke University Press, 2015.

FARIA, F. Ativismo, instituição e repertório autonomista: uma etnografia sobre coletivos políticos. Revista Brasileira de Sociologia, Porto Alegre, v. 8, n. 20, p. 177-198, 2020.

GAIGER, L. et al. A economia solidária no Brasil: uma análise de dados nacionais. São Leopoldo: Oikos Editora, 2014.

GAIGER, L. A reciprocidade e os coletivos de autoorganização da vida comum. Uma resposta ao capitalismo de crise. Otra Economía, Buenos Aires, v. 13, n. 24, p. 3-24, 2020.

GAIGER, L. Emergência, características e práticas dos coletivos: contribuições de um estudo multilocal. Civitas: Revista de Ciências Sociais, v. 1 [no prelo], 2025.

GAIGER, L. et al. O conceito de empreendimento econômico solidário: por uma abordagem gradualista. Dados – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, n. 61, p. 25-55, 2018.

GAIGER, L.; SANTOS, A. (org.). Solidariedade e ação coletiva: trajetórias e experiências. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2017.

GOHN, M. Ativismos no Brasil: movimentos sociais, coletivos e organizações sociais civis - como impactam e por que importam? Petrópolis: Vozes, 2022.

HARVEY, D. O enigma do capital e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2011.

LAZZARATO, M. As revoluções do capitalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

MARQUES, M.; MARX, V. Os coletivos em cena: algumas contribuições para o debate. Simbiótica, Vitória, v. 7, n. 3, p. 8-32, 2020.

MARTINS, M. Coletivos quebrando o silêncio: mulheres feministas e evangélicas na luta contra a violência de gênero e em favor à legalização do aborto. Simbiótica, Vitória, v. 7, n. 3, p. 252-278, 2020.

MEDEIROS, L. O coletivo Critical Art Ensemble e a estética do distúrbio. Simbiótica, Vitória, v. 7, n. 3, p. 196-227, 2020.

MELO, I. Identidade e sujeito: os coletivos do Nordeste discutindo as diferenças. Simbiótica, Vitória, v. 8, n. 2, p. 115-140, 2021.

MONTICELLI, L. (ed.). The Future is Now: An Introduction to Prefigurative Politics. Bristol: Bristol University Press, 2022.

PEREZ, O.; SILVA FILHO, A. Coletivos: um balanço da literatura sobre as novas formas de mobilização da sociedade civil. Latitude, Maceió, v. 11, n. 1, p. 255-294, 2017.

PLEYERS, G. Alter-globalization. Becoming actors in the global age. Cambridge: Polity Press, 2010.

PLEYERS, G. Movimientos sociales en el siglo XXI: perspectivas y herramientas analíticas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2018.

POLANYI, K. A grande transformação: as origens da nossa época. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

RICHEN, N. Presse alternative et indépendante: une voie possible et souhaitable pour le journalisme? Relatório (Estágio) – Departamento de Informação - Comunicação), Université de Nice, Sophia Antipolis, 2015.

SASSEN, S. Sociologia da globalização. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SASSEN, S. Expulsões - brutalidade e complexidade na economia global. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2016.

SASSEN, S. Lógicas predatórias: indo muito além da desigualdade. Caderno CRH, Salvador, n. 35, p. 1-17, 2022.

SCHILLER-MERKENS, S. Prefiguring an Alternative Economy: Understanding Prefigurative Organizing and its Struggles. Organization, 2022. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/13505084221124189. Acesso em: 17 abr. 2025.

SOUZA, A. Contato e improvisação. O que pode querer dizer autonomia. Cadernos IHU Ideias, São Leopoldo, v. 16, n. 268, 2018.

TEIXEIRA, S. A comunicação em coletivos de mulheres: organização, mobilização e formação feminista. Dissertação (Mestrado em Comunicacão) – Programa de Pós-graduação em Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2022.

THIBES, M. et al. Movimentos sociais e coletivos no Brasil contemporâneo: horizontalidade, redes sociais e novas formas de representação política. Simbiótica, Vitória, v. 7, n. 3, p. 49-73, 2020.

ZIBECHI, R. Dispersar el poder. Los movimientos como poderes antiestatales. Buenos Aires: Tinta Limón, 2006.

ZIBECHI, R. Autonomías y emancipaciones. América Latina en Movimiento. Lima: Universidad Nacional Mayor de San Marcos, 2007.

Published

2025-05-30

How to Cite

Inácio Gaiger, L. (2025). SENSES AND SINGULARITIES OF THE NEW ACTION COLLECTIVES. Caderno CRH, 38, e025025. https://doi.org/10.9771/ccrh.v38i0.51678