NÉCROPOLITIQUE ET NÉOLIBÉRALISME
DOI :
https://doi.org/10.9771/ccrh.v34i0.45397Mots-clés :
Nécropolitique, Néolibéralisme, Biopolitique, État, RacismeRésumé
Le concept de nécropolitique introduit par Achille Mbembe dans le débat public est souvent utilisé pour réfléchir à propos des formes de violence fait par l’État, spécialement à la population plus pauvre et les minorités raciales. Pourtant, la lecture de l’essai de Mbembe montre que, en plus qu’un
déroulement de la biopolitique de Foucault – un concept qui cherche à expliquer les spécificités de la domination sous la égide de l’État moderne –, le concept de nécropolitique a l’intention de rendre
compte de la façon dont la gouvernmentalité et ses technologies s’imposent face à les changements
dans la façon de reproduction sociale du capitalisme, dans ce cas, les changements causés par le néolibéralisme. Ainsi, ce texte a l’intention d’analiser comment Mbembe, basé sur une lecture
critique de Foucault, conçoit les spécificités des formes de domination dans celle qu’il considère la phase néolibéraliste du capitalisme.
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