INTOXICAÇÃO NA PRIMEIRA INFÂNCIA: SOCORROS DOMICILIARES REALIZADOS POR ADULTOS

Autores

  • Camila Cristiane Formaggi Sales Universidade Estadual de Maringá http://orcid.org/0000-0002-6645-1299
  • Patrícia Suguyama Universidade Estadual de Maringá
  • Márcia Regina Jupi Guedes Centro de Controle de Intoxicações do Hospital Universitário Regional de Maringá
  • Nataly Barbosa Alves Borghesan Universidade Estadual de Maringá
  • Ieda Harumi Higarashi Universidade Estadual de Maringá
  • Magda Lúcia Félix de Oliveira Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.18471/rbe.v31i4.23766

Resumo

Objetivo: identificar a presença e as ações de adultos no local da ocorrência de acidentes toxicológicos infantis e os primeiros socorros realizados. Método: estudo transversal, com análise retrospectiva de fichas de ocorrência toxicológica de crianças de zero a 4 anos, arquivadas em um centro de assistência toxicológica. Resultados: analisaram-se 1.012 fichas. O perfil era: sexo masculino (54,9%), com idade de 1 a 2 anos (64,3%) e medicamentos como principais agentes (39,6%). A maioria dos acidentes aconteceu na residência (94,8%), com crianças acompanhadas dos pais ou outro responsável adulto. Imediatamente após o reconhecimento do episódio de intoxicação, 229 (22,6%) adultos realizaram socorros domiciliares e as principais ações informadas foram realização de descontaminação do local afetado por lavagem e por meio mecânico (49,3%); administração de líquidos para diluição do agente (32,8%); e indução de vômito/êmese (16,6%). Conclusão: a maioria dos socorros domiciliares realizados não teve evidência científica e estava ligada a crenças familiares.
Descritores: Saúde da criança. Envenenamento. Substâncias tóxicas. Acidentes domésticos. Cuidados de enfermagem

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Biografia do Autor

Camila Cristiane Formaggi Sales, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá – UEM. Maringá, Paraná, Brasil.

Patrícia Suguyama, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeira. Mestranda em Enfermagem do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UEM. Maringá, Paraná, Brasil.

Márcia Regina Jupi Guedes, Centro de Controle de Intoxicações do Hospital Universitário Regional de Maringá

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UEM. Enfermeira do Centro de Controle de Intoxicações do Hospital Universitário Regional de Maringá. Maringá, Paraná, Brasil.

Nataly Barbosa Alves Borghesan, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UEM. Maringá, Paraná, Brasil.

Ieda Harumi Higarashi, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeira. Doutora em Educação. Docente graduação e pós-graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Enfermagem. Maringá, Paraná, Brasil.

Magda Lúcia Félix de Oliveira, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeira. Doutora em Saúde Coletiva. Docente graduação e pós-graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Enfermagem. Maringá, Paraná, Brasil.

Publicado

2018-01-25

Como Citar

Sales, C. C. F., Suguyama, P., Guedes, M. R. J., Borghesan, N. B. A., Higarashi, I. H., & de Oliveira, M. L. F. (2018). INTOXICAÇÃO NA PRIMEIRA INFÂNCIA: SOCORROS DOMICILIARES REALIZADOS POR ADULTOS. Revista Baiana De Enfermagem‏, 31(4). https://doi.org/10.18471/rbe.v31i4.23766

Edição

Seção

Artigo Original