PERFIL E MOTIVOS DE NEGATIVAS DE FAMILIARES PARA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE

Autores

  • Renata Souza Aranda Banco de Olhos do Hospital Escola da UFPel
  • Juliana Graciela Vestena Zillmer Professora da Faculdade de Enfermagem/Universidade Federal de Pelotas
  • Kamila Dias Gonçalves Professora do Curso Técnico de Enfermagem/Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC)
  • Adrize Rutz Porto Professora da Faculdade de Enfermagem/Universidade Federal de Pelotas
  • Eduarda Rosado Soares Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem/Universidade Federal de Pelotas
  • Aline Kohler Geppert Enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.18471/rbe.v32.27560

Resumo

Objetivo: descrever o perfil de familiares e de potenciais doadores e os motivos de negativas para doação de órgãos e tecidos para transplantes. Método: estudo quantitativo, transversal, com coleta de dados por meio do formulário de entrevista familiar, realizado de 2008 a 2014, no Sul do Brasil. Resultados: o potencial doador predominantemente era do sexo masculino, entre 41 e 60 anos, casado, doador de córneas, e o familiar, de primeiro grau. Houve negativa familiar para doação de órgãos em 74,9% do total de 630 prontuários. Entre as 472 negativas: 20,8% por desconhecimento da vontade do potencial doador, 17,6% pela convicção prévia de não ser um doador e 13,8% por desacordo familiar. Conclusão: a descrição do perfil de familiares e de potenciais doadores e a identificação dos principais motivos da não doação podem contribuir para o planejamento e desenvolvimento de intervenções que estimulem a doação de tecidos e órgãos.
Descritores: Obtenção de Tecidos e Órgãos. Doador Cadáver. Família. Estudos Epidemiológicos. Enfermagem.

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Biografia do Autor

Renata Souza Aranda, Banco de Olhos do Hospital Escola da UFPel

Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Pelotas (2016). Enfermeira do Hospital Santa Casa de Pelotas.

Juliana Graciela Vestena Zillmer, Professora da Faculdade de Enfermagem/Universidade Federal de Pelotas

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) (2007) e Mestre em Enfermagem pela UFPEL (2009). Especialista em Saúde Pública pelo Curso de Pós-Graduação Multiprofissional em Saúde da Família (2009) pela UFPEL. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC (2014), com período Sanduíche na Universidad de Guadalajara (México). É Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas/RS. Professora Pesquisadora do Núcleo de Condições Crônicas e suas Interfaces (NUCCRIN) da UFPEL. Pesquisadora Colaboradora do Núcleo de Estudos e Assistência em Enfermagem e Saúde a Pessoas em Condição Crônica (NUCRON) da UFSC. Integrante do Grupo de Estudos sobre Adoecimento e Final de Vida (GEAFI). 

Kamila Dias Gonçalves, Professora do Curso Técnico de Enfermagem/Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC)

Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Pelotas (2014). Especialista em Estratégia Saúde da Família com ênfase em políticas públicas (2015). Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (2017). Membro da Comissão Técnica do Periódico Journal of Nursing and Health da Faculdade de Enfermagem - UFPel. Membro do Núcleo de Pesquisas com Crianças, Adolescentes, Mulheres e Famílias (NUPECANF). Orientadora educacional da Escola SENAC Pelotas do curso Técnico de enfermagem.

Adrize Rutz Porto, Professora da Faculdade de Enfermagem/Universidade Federal de Pelotas

Docente na Faculdade de Enfermagem e permanente no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas. Bacharel em Enfermagem e Mestre em Ciências pela mesma instituição. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Experiência profissional na atenção básica, na gestão municipal e em hospital. Editora chefe da Journal of Nursing and Health (JONAH). Líder do NEPEn Núcleo de Estudos em Práticas de Saúde e Enfermagem.

Eduarda Rosado Soares, Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem/Universidade Federal de Pelotas

Acadêmica de enfermagem pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).É bolsista voluntária do projeto de pesquisa intitulado "O processo de doação, captação e transplante de órgãos na perspectiva dos trabalhadores em saúde: um estudo qualitativo no Rio Grande do Sul". É participante do Núcleo de Condições Crônicas e suas Interfaces (NUCCRIN) da UFPel. 

Aline Kohler Geppert, Enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde de Pelotas

Graduação em Enfermagem pela Universidade Católica de Pelotas(2009). Especialização em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família pelo Centro Universitário Internacional(2016). Enfermeira da Prefeitura Municipal de Pelotas. 

Publicado

2018-12-27

Como Citar

Souza Aranda, R., Vestena Zillmer, J. G., Dias Gonçalves, K., Rutz Porto, A., Rosado Soares, E., & Kohler Geppert, A. (2018). PERFIL E MOTIVOS DE NEGATIVAS DE FAMILIARES PARA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE. Revista Baiana De Enfermagem‏, 32. https://doi.org/10.18471/rbe.v32.27560

Edição

Seção

Artigo Original