PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO E PARTICIPAÇÃO FEMININA NO VIVA MULHER
DOI:
https://doi.org/10.18471/rbe.v18i1.3868Palavras-chave:
Saúde da Mulher, Câncer de colo uterino, Programa de prevençãoResumo
Pesquisa quantitativa exploratória, cujo objetivo refere-se ao seguimento pelas mulheres de medidas preventivas do câncer de colo de útero, objetivando-se avaliar o impacto do Programa Viva Mulher no período 1998-2002. Teve como locus a Comunidade do Calafate, em Salvador, e como amostra mulheres que, através do Coletivo de Mulheres, realizaram o Papanicolaou durante a primeira fase de intensificação do Programa. A coleta de dados ocorreu de 05 de fevereiro a 22 de abril de 2002. Realizou-se 43 entrevistas, com a seguinte caracterização das depoentes: a maioria tinha entre 40 e 49 anos (37,2%), era solteira (34,9%), co baixo nível de escolaridade (74,4%), e, consequentemente, dono-de-casa (39,5%) ou doméstica (20,9%). Das participantes, 27,9% não receberam o resultado do exame, apontando como principais motivos o não comparecimento ao posto de saúde e a demora para que o mesmo ficasse pronto. Com relação à procura por assistência, 22,6% referiam que não a buscaram. Dentre as 74,2% que buscaram assistência, 52,2% alegaram que tiveram prescrição de tratamento, sendo que 8,7% não o efetivaram. Apenas 4,3% tiveram encaminhamentos para outros níveis de assistência. Após o Programa, 58,8% referiam que fizeram um ou nenhum preventivo, apontando como principal motivo para baixa procura, a ausência de sintomatologia. Os resultados revelam que os objetivos do Programa, quais sejam, a redução da morbi-mortalidade pelo câncer de colo de útero e o aumento de acesso ao preventivo, não foram totalmente alcançados na comunidade estudada.Downloads
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