O CUIDADO DE ENFERMAGEM: O SUJEITO DO CUIDADO COMO SUJEITO DA RELAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.18471/rbe.v18i1.3871Palavras-chave:
Cuidado, Enfermagem, Saúde mentalResumo
Com este ensaio, pretendemos fazer uma viagem para apreciar a subjetividade como via para o cuidado de enfermagem. Escolhemos como itinerário a modernidade, a estação de embarque, e palavras como subjetividade, sujeito e cuidado. Nossa bagagem principal é o pressuposto de que os sinais são lidos como dados que orientam a ação. Esta, porém, não considera o sujeito do cuidado como sujeito da relação. Para estabelecer a finalidade do cuidado de sujeitos que sofrem alteração do processo saúde-doença é necessário fazer uma leitura de sinais. Mas estes sinais, geralmente, são lidos segundo os referenciais biológicos, bioquímico, fisiológico e orgânico. Nossos questionamentos para a viagem são: o sinal emana de onde? O excessivo apelo à leitura de sinais descaracterizou o sujeito da relação? Acreditamos que o aprendizado, a pesquisa e todo o cenário do exercício profissional do enfermeiro deveriam ter a marca crítica. Ou seja, a análise dos sentidos, significados e representações, a partir dos sinais apresentados pelos sujeitos a serem cuidados, inauguraria um espaço para a crítica frente à velocidade e ao acúmulo de informações, aos modismos tecnológicos e ao aparato liberal que invade o campo de atenção à saúde.Downloads
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