ESTRESSE OCUPACIONAL RELACIONADO À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.18471/rbe.v35.38860Resumo
Objetivo: estimar a prevalência de estresse ocupacional entre profissionais de enfermagem que atuam em Unidade de Terapia Intensiva e identificar sua associação com variáveis sociodemográficas, profissionais e relacionadas à assistência de enfermagem. Método: estudo transversal, realizado em um hospital de ensino de Salvador, Bahia, Brasil, com 54 profissionais. Os dados foram coletados entre fevereiro e março de 2020 por meio da Escala Bianchi de Stress e analisados pelo Programa Stata. Resultados: a prevalência de estresse ocupacional em nível médio ou alto foi de 57,4%. Maiores níveis de estresse foram associados significativamente ao menor tempo de formação (p-valor=0,05), ser enfermeiro (p-valor=0,00), enfrentar a morte do paciente (p-valor=0,01), atender aos familiares dos pacientes críticos (p-valor=0,00) e atender às necessidades dos familiares (p-valor=0,00). Conclusão: a elevada prevalência de estresse ocupacional, bem como os fatores associados identificados, foram informações essenciais para implementação de estratégias preventivas. Descritores: Estresse Ocupacional. Cuidados de Enfermagem. Unidade de Terapia Intensiva. Equipe de Enfermagem. Enfermagem.
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