INTEGRALIDADE E O FENÔMENO DAS DROGAS: UM DESAFIO PARA ENFERMEIRA(O)S

Autores

  • Andréia Silva Rodrigues Universidade Federal da Bahia
  • Jeane Freitas de Oliveira Universidade Federal da Bahia
  • Gleide Regina de Sousa Almeida Oliveira Universidade Federal da Bahia
  • Márcia Rebeca Rocha de Souza Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.18471/rbe.v26i1.5696

Palavras-chave:

Drogas, Integralidade, Enfermagem

Resumo

As práticas dos profissionais de saúde, de um modo geral, privilegiam os aspectos biológicos em detrimento dos aspectos sociais e culturais dos indivíduos. A predominância desta atenção e, consequentemente, para a medicalização, está intimamente relacionada com o conceito de saúde que os(as) profissionais atribuem a população atendida voltada, frequentemente, para o princípio curativo e da especialização crescente destes profissionais de saúde. Por ser uma questão de Saúde Pública, pela magnitude e suas repercussões para a saúde e vida social dos indivíduos, as drogas se desvelam como uma problemática a ser pontuada frente à assistência de enfermagem. Assim, este ensaio procura identificar as possibilidades de atuação da(o) enfermeira(o), relacionado ao contexto do fenômeno das drogas com base no princípio da Integralidade, tecendo uma discussão sobre as políticas governamentais implementadas para a atenção direcionada às pessoas usuárias de drogas e a Integralidade. Deste modo, foram abordadas as temáticas relacionadas à Integralidade, atenção a pessoa usuária de álcool e outras drogas e a atuação da(o) enfermeira(o) nesse contexto com base na integralidade. Foi possível observar que existe a necessidade de atuação dessa/desse profissional em relação ao fenômeno das drogas nas políticas de saúde, ao perceber que a enfermagem ainda carece de profissionais qualificadas(os) para lidar com esta problemática. É imprescindível contextualizar a discussão sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas além da atenção às pessoas usuárias de acordo com o princípio da Integralidade embutido nas políticas de saúde e reconhecer os desafios que esse assunto propõe às(aos) enfermeira(os).

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Biografia do Autor

Andréia Silva Rodrigues, Universidade Federal da Bahia

Doutoranda e Mestra em Enfermagem na linha Mulher, Gênero e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), pós-graduada em Enfermagem Obstétrica pela Atualiza Cursos, graduada em Enfermagem pela UFBA, integrante do Grupo de Pesquisa em Sexualidades, Vulnerabilidades e Gênero (SVG) e participante do Grupo de Pesquisa sobre Saúde da Mulher (GEM). Tem experiência na área de Enfermagem, pesquisando temas como drogas, enfermagem, saúde da mulher, IST/aids, sexualidade e Representações Sociais.

Jeane Freitas de Oliveira, Universidade Federal da Bahia

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (1984), especialização em Enfermagem Comunitária pela Universidade Federal da Bahia (1985), mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (2001) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (2008). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Saúde da Mulher, atuando principalmente nos seguintes temas: drogas, enfermagem, saúde da mulher, aids e saúde.

Gleide Regina de Sousa Almeida Oliveira, Universidade Federal da Bahia

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia, tendo como linha de pesquisa: mulher, gênero e saúde, Especialista em Administração Hospitalar e Serviços de Saúde pela Escola de Administração da UFBA, Especialista em Gênero e Sexualidade pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos - UERJ, Graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Docente em Graduação em Enfermagem das disciplinas Saúde da Mulher, Bioética, Educação na Promoção à Saúde e Orientação de TCC. Docente em Pós-Graduação para profissionais de saúde das disciplinas Saúde Pública e Família. Atuou como Enfermeira Supervisora em empresa de Atendimento Domiciliar e enfermeira visitadora no setor de Gestão Clínica. Atuou como Enfermeira Assistencial nas áreas de Clínica Médica e Cirúrgica. Experiência em Higienização e Lavanderia Hospitalar. Ênfase nas temáticas: violência doméstica, violência conjugal, relações familiares, rede de atendimento e denúncia policial de mulheres em situação de violência conjugal. Atua no grupo de pesquisa Violência, saúde e qualidade de vida (UFBA) e no Núcleo de Pesquisa em Saúde e Violência (UNEB).

Márcia Rebeca Rocha de Souza, Universidade Federal da Bahia

Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia, no ano de 2010 e mestranda em enfermagem na mesma instituição. Durante dois anos consecutivos (2008-2010), atuou como iniciante científica, vinculada ao Grupo de Estudos sobre a Saúde da Mulher e ao Grupo de Estudos sobre Sexualidade, Vulnerabilidades e Gênero, onde desenvolveu projetos de pesquisa como voluntária PIBIC, num primeiro momento, e como bolsista da FAPESB, num segundo momento. Durante a graduação participou de atividades de extensão em comunidades e eventos científicos nacionais e internacionais, além de monitorias. Desenvolve atividades relativas à saúde coletiva, atuando com os seguintes temas: saúde coletiva, saúde da muher, fenômeno das drogas e comunicação de massa.

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Publicado

2013-07-17

Como Citar

Rodrigues, A. S., Oliveira, J. F. de, Oliveira, G. R. de S. A., & Souza, M. R. R. de. (2013). INTEGRALIDADE E O FENÔMENO DAS DROGAS: UM DESAFIO PARA ENFERMEIRA(O)S. Revista Baiana De Enfermagem‏, 26(1). https://doi.org/10.18471/rbe.v26i1.5696

Edição

Seção

Ensaio