GRUPO DE MULHERES RAÍZES DO CERRADO: TRABALHO, LUTAS E SABERES
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.13.1%20e%202.62651Palabras clave:
mulheres negras camponesas, extrativismo do cumbaru, emancipação, feminismo comunitário, gêneroResumen
Esta investigação explora, por meio do feminismo comunitário, os conceitos de gênero e patriarcado, e parte da compreensão de que a vivência e a experiência das mulheres negras camponesas são fundamentais para a construção de saberes e práticas que promovem a sustentabilidade e a resistência frente às diversas formas de opressão. À luz da fenomenologia merleau-pontyana, entrevistamos cinco integrantes do Grupo de Mulheres Raízes do Cerrado e acompanhamos de perto o trabalho e outras atividades realizadas pelo coletivo. Apesar da sobrecarga, essas mulheres ensinam a relevância de um trabalho comprometido com agroecologia, economia solidária e preservação do cerrado. Atuam de modo coletivo, uma dando força para a outra, num diálogo profícuo entre elas, vão alcançando a consciência crítica de si e do mundo.
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