VIOLENCIA INFORMATIVA EN EL ACCESO A LOS SERVICIOS DE ATENCIÓN A LAS MUJERES EN MADRID, ESPAÑA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.13.3.69080

Palabras clave:

Violencia contra las mujeres, Acceso a la información, Derechos de las mujeres, Servicios de atención a la mujer - Madrid, Interseccionalidad

Resumen

Este artículo aborda la violencia informativa como un dispositivo estructural de opresión que compromete el uso efectivo de los servicios de atención a las mujeres en situación de violencia. Su objetivo es analizar cómo se manifiesta este tipo de violencia en el acceso de las mujeres a dichos servicios en la ciudad de Madrid, España. La investigación, de carácter exploratorio y con un enfoque cualitativo, utilizó la aplicación de un cuestionario en línea, dirigido a mujeres residentes en Madrid, para la recopilación y el análisis de los datos. Los resultados indican barreras informativas estructurales, como el uso de lenguaje técnico, la ausencia de escucha activa, la falta de un enfoque interseccional y la desarticulación de los servicios, que afectan a las mujeres, independientemente de su nivel educativo. Se concluye que la violencia informativa opera de forma silenciosa para la exclusión institucional, comprometiendo el acceso a los derechos y perpetuando las desigualdades. Se recomienda la formación interseccional de los profesionales, la producción de materiales accesibles y la inclusión de las mujeres en el diseño de los servicios de atención, con el fin de potenciar el sistema de atención.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Bruna Lessa, UFBA

Pós-doutora em Documentação e Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (UC3M-Espanha). Doutora em Ciência da Informação. Professora Adjunta do Instituto de Ciência da Informação (UFBA-Brasil). Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação (UFBA-Brasil).

Citas

AGUIAR, J. M. de.; D'OLIVEIRA, A. F. P. L.; SCHRAIBER, L. B. Mudanças históricas na rede intersetorial de serviços voltados à violência contra a mulher – São Paulo, Brasil. Interface-comunicação, saúde, educação, v. 24, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/Interface.190486. Acesso em: 26 jun. 2025.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

BERNARDES, M. N.; ALBUQUERQUE, M. I. B. Violências Interseccionais silenciadas em Medidas Protetivas de Urgência. Revista Direito e Práxis, [S. l.], v. 7, n. 3, p. 715–740, 2016. DOI: 10.12957/dep.2016.25167. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/25167 . Acesso em: 24 jul. 2025.

BRUSCHINI C. Uso de abordagens quantitativas em pesquisa sobre relações de gênero. In: COSTA, A. O; MUSCHINI, C. Uma questão de gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992. p. 289-299.

CONTRERAS GATICA, Y.; SEGUEL CALDERÓN, B. . Violencia interterritorial contra mujeres inmigrantes (VIMI): trayectorias migratorias de mujeres latinoamericanas habitando el norte chileno. Migraciones Internacionales, [S. l.], v. 15, 2024. DOI: 10.33679/rmi.v1i1.2892. Disponível em: https://migracionesinternacionales.colef.mx/index.php/migracionesinternacionales/article/view/2892 . Acesso em: 26 jul. 2025.

CONTRERAS-HERNÁNDEZ, P.; TRUJILLO-CRISTOFFANINI, M. Matriz de violencia interseccional: experiencias y trayectorias de mujeres latinoamericanas en Barcelona. Antípoda. Rev. Antropol. Arqueol. , Bogotá, n. 51, p.187-212, 2023. DOI: 10.7440/antipoda51.2023.08. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072023000200187&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 14 jun. 2025.

CORRÊA, M. D.; MOURA, L. de.; ALMEIDA, L. P. de; ZIRBEL, I. As vivências interseccionais da violência em um território vulnerável e periférico. Saúde Soc., São Paulo, v.30, n.2, e210001, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902021210001. Acesso em: 14 jun. 2025.

CHARAUDEAU, P. Uma teoria dos sujeitos da linguagem. Cruzeiro Semiótico, São Paulo, v. 2, n.1, p. 1-13, jan.-jun., 2025. Disponível em: https://cruzeirosemiotico.com.br/index.php/revista/article/view/30/25. Acesso em: 20 jun. 2025.

CONSELHO DA EUROPA. Convenção do Conselho da Europa para a prevenção e o combate à violência contra as mulheres e a violência doméstica (Convenção de Istambul). Turquia, 2011. Disponível em: https://rm.coe.int/168046253d. Acesso em: 10 jun. 2025.

CRENSHAW, Kimberlé. Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color. Stanford Law Review, v. 43, n. 6, p. 1241-1299, jul. 1991. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/1229039.

DAHLEH, S. M.; OLIVEIRA, L. D. de.; BRIGNOL, L. D. Migração e Interseccionalidade: desafios em pesquisas com mulheres migrantes e usos de tecnologias digitais. Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura., [S. l.], v. 26, n. 1, 2023. DOI: 10.5380/am.v26i1.90100. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/90100. Acesso em: 26 jul. 2025.

DENZIN, N. K; LINCOLN, I. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed, 2006.

DIAS, Maria Odila L. da S. Teoria e método dos estudos feministas: perspectiva

histórica e hermenêutica do cotidiano. In: COSTA, A.; BRUSCHINNI, C.

(Org.). Uma questão de gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1992.

DIAS, M. de J. S.; RAMOS, M. N. P. Violência de gênero: expressões e vivências de mulheres brasileiras migrantes em Portugal. Revista de Políticas Públicas, v. 23, n. 1, p. 268-286, 2019. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=321160569016. Acesso em: 20 jun. 2025.

ESPAÑA. Informe Nacional de España. Informe sobre la aplicación de la Declaración y Plataforma de Acción de Beijing (1995) y los resultados del vigésimo tercer período extraordinario de sesiones de la Asamblea General (2000) en el contexto del 30º aniversario de la Cuarta Conferencia Mundial sobre la Mujer y la aprobación de la Declaración y Plataforma de Acción de Beijing. 2024. Disponível em: https://www.unwomen.org/sites/default/files/2024-09/b30_report_spain_es.pdf. Acesso em: 10 jun. 2025.

EXPÓSITO MOLINA, C. ¿Qué es eso de la interseccionalidad? Aproximación al tratamiento de la diversidad desde la perspectiva de género en España. Investigaciones Feministas, v. 3, p. 203–222, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.5209/rev_INFE.2012.v3.41146. Acesso em: 20 jun. 2025.

FURLAN, M. L. F.; RAIOL, R. W. G. A aplicação do conceito de grupo vulnerabilizado a

mulheres migrantes: uma perspectiva interseccional. Revista Eletrônica Direito e Sociedade, Canoas, v. 11, n. 1, p. 193-206, jun. 2023. DOI: http://dx.doi.org/10.18316/REDES.v11i1.8457. Acesso em: 15 jun. 2025.

GEHLEN, R. G. S.; ARBOIT, J.; PAULA, C.C.; PADOIN, S. M. M. Perspectivas do conhecimento acerca da violência contra mulheres migrantes: mapeamento da

produção acadêmica Strictu Sensu. Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e99291110546, 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10546. Acesso em: 10 jul. 2025.

GEHLEN, R. G. S.; LANGENDORF, T. F.; VIEIRA, L. B.; PADOIN, S. M. M. Vulnerabilidades de mulheres venezuelanas refugiadas: violências e relações sociais interseccionais. Revista da Escola de Enfermagem da USP, n.[especial] 57, p.1-9, 2023. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0430en. Acesso em: 10 jul. 2025.

GEOPORTAL del Ayuntamiento de Madrid. Espacios comunitarios en la ciudad de Madrid. Disponível em: https://geoportal.madrid.es/IDEAM_WBGEOPORTAL/dataset.iam?id=d7f22df3-fd83-11ee-9d44-c8e265b91dd3. Acesso em: 5 jun. 2025.

GOMES, R.; SEVERO, A. K.; MEDEIROS, K. K. S. F. de; BEZERRA, L. C. P.; NUNES, E. M. P. Violência doméstica e apoio ético-político: redes informais de cuidado de usuárias do centro de atenção psicossocial e do centro de referência em assistência social no contexto brasileiro. Advances in Latin American Psychology, [S. l.] , v. 39, n. 3, p. 1–16, 2022. DOI: 10.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.10358. Disponível em: https://revistas.urosario.edu.co/index.php/apl/article/view/10358. Acesso em: 20 jul. 2025.

GÓMEZ, R. A. Las mujeres latinoamericanas en España: el marco legal y la inserción social. In: CANTÓ, Pilar Pérez (Coord.). Mujeres de dos mundos: cidadania social de las mujeres latinoamericanas. Madrid: Dirección General de la Mujer/Comunidade de Madrid, 2003. p.151-170.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: SILVA, L. A. et al. Movimentos sociais urbanos, minorias e outros estudos. Ciências Sociais Hoje, Brasília, ANPOCS, n. 2, p. 223-244, 1983.

GROSSI, P. K.; TAVARES, F. A.; OLIVEIRA, S. B. de. A rede de proteção à mulher em situação de violência doméstica: avanços e desafios. Athenea Digital, Revista de Pensamiento e Investigación Social, n. 14, p. 267-280, 2008. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/537/53701417.pdf. Acesso em: 15 jun. 2025.

GROSSI, P. K.; PEDERSEN, J. R.; VINCENSI, J. G.; ALMEIDA, S. M. A. F. Prevenção da violência contra a mulher: desafios na articulação de uma rede intersetorial. Athenea Digital, Revista de Pensamiento e Investigación Social, [S. l.] , v. 3, p. 267–277, 2012. DOI: 10.5565/rev/athenead/v12n3.1112. Disponível em: https://atheneadigital.net/article/view/v12-n3-krieger-pedersen-vincensi-etal. Acesso em: 26 mar. 2025.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

LESSA, B., SAN SEGUNDO, R. Dados da Pesquisa "Utilización de servicios de atención a mujeres en situación de violencia - Madrid-España". Zenodo; 2025. Disponível em: https://doi.org/10.5281/zenodo.15530044

LINDSEY, Lydia. Red Monday: The Silencing of Claudia Jones in 20th Century Feminist Revolutionary Thought. The Journal of Intersectionality, v. 3, n. 1, 2019, p.10–20. DOI: https://doi.org/10.13169/jinte.3.1.0010 .

LINTON, R. Rumo a um método feminista de pesquisa. In: JAGGAR, A. M., BORDO, S. R. (Orgs.). Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997.

MADRID. Câmara Municipal. Serviços oferecidos pela rede municipal de Espaços de Igualdade. Disponível em: https://www.madrid.es/portales/munimadrid/es/Inicio/Igualdad-y-diversidad/Espacios-de-Igualdad/Servicios-que-ofrece-la-red-municipal-de-Espacios-de-Igualdad/?vgnextfmt=default&vgnextoid=41b53425ebfa7710VgnVCM1000001d4a900aRCRD&vgnextchannel=3392f6d322aaa710VgnVCM2000001f4a900aRCRD. Acesso em: 10 jan. 2025.

NERI, G. S.; MOTA, F. R. L. Competência informacional com vistas à mulher em situação de violência. Logeion: Filosofia da Informação, Rio de Janeiro, RJ, v. 10, n. 2, p. e-6735, 2024. DOI: 10.21728/logeion.2024v10n2.e-6735. Disponível em: https://revista.ibict.br/fiinf/article/view/6735. Acesso em: 26 jul. 2025.

ONU MULHERES. Banco de Dados Global sobre Violência contra Mulheres e Meninas. Disponível em: https://data.unwomen.org/global-database-on-violence-against-women. Acesso em: 10 jun. 2025.

SCHRAIBER, L. B.; D'OLIVEIRA, A. F. P. L.; HANADA, H.; KISS, L. Assistência a mulheres em situação de violência – oferta de uma rede de serviços a uma rede intersetorial. Athenea Digital, Revista de Pensamiento e Investigación Social, [S. l.] , v. 12, n. 3, p. 237–254, 2012. DOI: 10.5565/rev/athenead/v12n3.1110. Disponível em: https://atheneadigital.net/article/view/v12-n3-schraiber-pires-hanada-etal. Acesso em: 20 jun. 2025.

STELZER, J.; KYRILLOS, G. de M. Inclusão da Interseccionalidade no âmbito dos Direitos Humanos. Revista Direito e Práxis, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 237–262, 2021. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/44747 . Acesso em: 26 jun. 2025.

VIEIRA, E. M., HASSE, M. Percepções dos profissionais de uma rede intersetorial sobre o atendimento a mulheres em situação de violência. Interface, v. 21, n. 60, p.51-62, 2017. DOI: 10.1590/1807-57622015.0357. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/GXcfNwpDWsKM4rmmnVPf7Ln/abstract/?lang=pt. Acesso em: 10 jun. 2025.

WILKINSON, S. Focus groups in feminist research: power, interaction and the co-construction of meaning. Women’s Studies International Forum, v. 21, n.1, p.111-125, 1998. DOI: 10.1016/S0277-5395(97)00080-0

WORLD ECONOMIC FORUM. Gender Gap Index. Global Gender Gap Report 2025. World Economic Forum: Genebra-Suiça, 2025. Disponível em: https://reports.weforum.org/docs/WEF_GGGR_2025.pdf. Acesso em: 15 jun. 2025.

Publicado

2025-11-25

Cómo citar

LESSA, B. VIOLENCIA INFORMATIVA EN EL ACCESO A LOS SERVICIOS DE ATENCIÓN A LAS MUJERES EN MADRID, ESPAÑA. Revista Feminismos, [S. l.], v. 13, n. 3, 2025. DOI: 10.9771/rf.13.3.69080. Disponível em: https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/69080. Acesso em: 28 nov. 2025.

Número

Sección

Violencia de género: información, agendas y derechos.