PARATEXTUALIDADE E PARATRADUÇÃO DA OBRA E FOI ASSIM QUE EU E A ESCURIDÃO FICAMOS AMIGAS, DE EMICIDA

Autores

Palavras-chave:

Paratradução, Tradução, Estudos da Tradução, Literatura Infantil, Literatura audiovisual

Resumo

Neste artigo objetivamos analisar os paratextos da obra infantil E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas, de Emicida (2020), na versão impressa/ digital (e-book) e na versão animada disponível na plataforma YouTube. O enredo da obra versa sobre uma criança com medo do escuro e uma criança vampira com medo da claridade. O objetivo da narrativa é falar sobre o medo e a coragem e para isso traz os dois personagens personificados. Para realizar a análise dos paratextos, trouxemos a discussão sobre paratextos, tradução e paratradução. Trazemos o termo paratradução discutido principalmente pelo grupo de pesquisa Traducción & Paratraducción (T&P) da Universidade de Vigo, para esse artigo, por meio do texto de Frías (2015). Analisamos, então, a obra E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas (Emicida, 2020), na versão animada a partir da ideia de tradução e de paratexto. Trazemos, dessa forma, para a discussão, a literatura audiovisual e os textos multimodais, interligando a literatura impressa com a audiovisual. 

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Biografia do Autor

Kathelen Dutra Goes, Universidade de Brasília

Bacharela em Letras - Tradução Espanhol/ Português pela Universidade Federal de Pelotas. Mestranda em Estudos da Tradução no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução pela Universidade de Brasília. Bolsista Capes. E-mail: dutrakathelen@yahoo.com.br

 

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Publicado

2024-12-28

Como Citar

Goes, K. D. (2024). PARATEXTUALIDADE E PARATRADUÇÃO DA OBRA E FOI ASSIM QUE EU E A ESCURIDÃO FICAMOS AMIGAS, DE EMICIDA . Inventário, (34), 218–228. Recuperado de https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/inventario/article/view/62709

Edição

Seção

Artigos