Prospecção Tecnológica da Utilização dos Ácidos Graxos de Óleos Vegetais na Indústria de Cosméticos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cp.v15i2.44168

Palavras-chave:

Patentes, Cosmetologia, Plantas.

Resumo

O aumento do consumo sustentável na cosmetologia tem desencadeado um maior uso de matérias-primas naturais para o desenvolvimento de formulações. Os óleos vegetais contêm ácidos graxos fundamentais para o organismo. O objetivo deste trabalho é executar uma prospecção tecnológica sobre o uso de ácidos graxos dos óleos vegetais na cosmetologia. Foram usados os bancos de dados EPO, WIPO, INPI, LENS e Google Patents, com as palavras-chave “Ácidos Graxos Óleos Vegetais/Fatty Acids Vegetable Oils”, “Cosméticos Óleos Vegetais/Cosmetics Vegetable Oils” e “Cosméticos Ácidos Graxos/Cosmetics Fatty Acids”. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) apresentou o menor número de depósitos de patentes, já o LENS teve o maior número de patentes. O cenário internacional aparenta mais investimentos. Já o Brasil precisa de mais estímulos para alcançar mais avanços nessa área de estudo. Além disso, o país deve utilizar seus recursos naturais como um diferencial competitivo em meio ao mercado nacional e internacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Larissa Cardoso Souza, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Bacharela em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Eden Silva e Souza, University College Dublin

Doutor em Biomolecular and Biomedical Sciences pela University College Dublin, UCD, Irlanda.

Cátia Valéria dos Santos Passos Brito, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Mestra em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação pela Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Michely Correia Diniz, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Doutora em Biotecnologia pela Universidade Estadual do Ceará.

Referências

ABIHPEC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE HIGIENE PESSOAL, PERFUMARIA E COSMÉTICOS. Panorama do setor: Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. [S.l.: s.n.], 2018.

ABURJAI, T.; NATASHEH, F. M. Plants used in cosmetics. Phytotherapy Research, [s.l.], v. 17, p. 987-1.000, 2003.

ALECRIM, J.; CASTRO, J.; BORJA-CABRERA, G. Estudo de Caso: Avaliação dos benefícios do óleo de coco na reversão de danos capilares. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, [s.l.], v. 19, n. 1, p. 101-103, 2017.

BERBARE, L. P. As motivações do consumidor para a adoção de cosméticos naturais. 2019. 121p. Dissertação (Mestrado em Gestão para a Competitividade) – Fundação Getúlio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo, São Paulo, 2019.

CALLEGARI, F. C.; CREN, E. C.; ANDRADE, M. H. C. Perspectivas da utilização dos óleos da macaúba (acrocomia aculeata (jacq.) lodd. ex mart) no desenvolvimento de cosméticos. Florianópolis, SC: [s.n.], 2014.

COMTRADE – um COMTRADE. UNITED NATIONS STATISTICS DIVISION. United Nations Commodity Trade, 2018. Disponível em: https://comtrade.un.org/. Acesso em: 19 nov. 2020.

FASINA, O. O. et al. Predicting Temperature-Dependence Viscosity of Vegetable Oils from Fatty Acid Composition. J. Am. Oil Chem. Soc., [s.l.], v. 83, p. 899-903, 2006.

FERREIRA, A. M. et al. Utilização dos ácidos graxos no tratamento de feridas: uma revisão integrativa da literatura nacional. São Paulo, SP: [s.n.], 2011.

FONTENELLE, I. Cultura do consumo: fundamentos e formas contemporâneas. 1. ed. Rio de Janeiro: Editorial FGV, 2017.

FRANÇA, R. O. Patente como fonte de informação tecnológica. Revista Perspectiva em Ciência da Informação, [s.l.], v. 2, n. 2, p. 235-264, 1997.

FUENTES, P. H. A. avaliação da qualidade de óleos de soja, canola, milho e girassol durante o armazenamento. 2011. 109p. Dissertação (Mestrado em Ciências dos Alimentos) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.

INNIS, S. M. Polyunsaturated fatty acids in human milk: an essential role in infant development. Adv. Exp. Med. Biol., [s.l.], v. 554, p. 27-43, 2004.

INQUARTIK. Cosmetic Industry Design Patents. 2020. Disponível em: https://www.inquartik.com/inqr-cosmetic-industry-design-patents/. Acesso em: 23 nov.2020.

LASZLO. Aromatologia: Pracaxi a 8ª maravilha da selva amazônica. Jornal de Aromatologia. 2. ed. Belo Horizonte: MG: [s.n.], 2012. (Ano II, maio, Edição de Colecionador)

LAUTENSCHLÄGER, H. Vegetable oils. Kosmetik International, [s.l.], v. 1, p. 16-18, 2009.

LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M.; Princípios de Bioquímica. 4. ed. São Paulo: Servier, 2006.

LUZ, G. F. S. Desenvolvimento de formulações cosméticas com óleos vegetais para cabelos cacheados. Ouro Preto: [s.n.], 2018.

MAHAN, L. K.; KRAUSE, E. S. S.; Alimentos, nutrição e dietoterapia. 11. ed. São Paulo: Roca, 2005.

MATOS, P. R. R. Utilização de óleos vegetais como bases lubrificantes. Brasília, DF: [s.n.], 2011.

NATURA. Natura é 1ª empresa de cosméticos a ganhar a patente verde. Transformar resíduo de produção em nova matéria-prima foi inovação reconhecida pelo INPI. 2019. Disponível em: https://www.natura.com.br/blog/sustentabilidade/natura-e-1a-empresa-de-cosmeticos-a-ganhar-a-patente-verde. Acesso em: 23 nov. 2020.

OMPI – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL. P&D, inovação e patentes. 2020. Disponível em: https://www.wipo.int/patent-law/es/developments/research.html. Acesso em: 23 nov. 2020.

RELE, A. S.; MOBILE, R. B. Effect of mineral oil, sunflower oil and coconut oil on prevention of hair damage. J. Cosmet. Sci., [s.l.], v. 54, n. 2, p. 175-92, Mar-Apr, PMID: 12715094, 2003.

RINALDI, R. et al. Síntese de biodiesel: Uma proposta contextualizada de experimento para laboratório de química geral. Química Nova, [s.l.], v. 30, n. 5, p. 1374, 2007.

ROSAS, R. Vendas da L’Oréal dá salto. [2020]. Disponível em: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/11/25/venda-on-line-da-loreal-da-salto.ghtml. Acesso em: 1º abr. 2021.

SEBRAE – SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Cosméticos à base de produtos naturais: estudos de mercado. 2008. Disponível em: http://www.biblioteca.sebrae.com.br/. Acesso em: 19 nov. 2020.

SERAFINI, M. R. et al. Mapeamento de tecnologias patenteáveis com o uso da hecogenina. GEINTEC-Gestão, Inovação e Tecnologias, [s.l.], v. 2, n. 5, p. 427-435, 2012.

SIMMONDS, M. S. J.; MARSH, J. M. Produtos de Origem Vegetal para os Cabelos. Cosmetics & Toiletries, Brasil, v. 32, mar.-abr., 2020.

UEBT – UNION FOR ETHICAL BIOTRADE. Brands and biodiversity in Brazil. Report Biodiversity Barometer. 2012. Disponível em: www.Ethicalbiotrade.org/. Acesso em: 21 nov. 2020.

VITA, A. M. Espanha lidera o mercado de patentes cosméticas. Jornal Cinco Dias, [s.l.], 2020. Disponível em: https://cincodias.elpais.com/cincodias/2019/11/20/fortunas/1574277838_205760.html. Acesso em: 23 nov. 2020.

WIPO – WORLD INTELLECTUAL PROPERTY ORGANIZATION. Perguntas e respostas sobre o PCT. 2020. Disponível em https://www.wipo.int/export/sites/www/pct/pt/basic_facts/faqs_about_the_pct.pdf. Acesso em: 21 nov. 2020.

ZIELIŃSKA, A.; NOWAK, I. Fatty acids in vegetable oils and their importance in cosmetic industry. Chemik, [s.l.], v. 68, p. 103-110, 2014.

ZUCCO, A.; SOUSA, F. S.; ROMEIRO, M. C. Cosméticos Naturais: uma Opção de Inovação Sustentável nas Empresas. São Caetano do Sul: [s.n.], 2020.

Downloads

Publicado

2022-04-01

Como Citar

Souza, L. C., Souza, E. S. e, Brito, C. V. dos S. P., & Diniz, M. C. (2022). Prospecção Tecnológica da Utilização dos Ácidos Graxos de Óleos Vegetais na Indústria de Cosméticos. Cadernos De Prospecção, 15(2), 541–556. https://doi.org/10.9771/cp.v15i2.44168

Edição

Seção

Prospecções Tecnológicas de Assuntos Específicos