Políticas públicas para o cinema brasileiro entre 2008 e 2019
uma análise da eficácia da Lei do Audiovisual e do Fundo Setorial do Audiovisual
DOI:
https://doi.org/10.9771/pcr.v18i1.64420Palabras clave:
Política Pública, Cinema brasileiro, Fomento direto e indireto, Economia da culturaResumen
Este trabalho analisa o impacto da Lei do Audiovisual e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) no desenvolvimento dos elos do setor cinematográfico brasileiro entre 2008 e 2019 quanto aos longa-metragens lançados primariamente para as salas de cinema. Além da revisão histórica, analisa-se a quantidade de filmes produzidos e elementos ligados à ela, como número de espectadores e utilização dos mecanismos de fomento. Também analisa-se os principais determinantes do número de espectadores. Conclui-se que, em geral, as políticas de incentivo fiscal, apesar de apresentarem avanços em relação às décadas anteriores, permanecem distantes de garantir a autossustentabilidade do setor e a participação competitiva de obras brasileiras no circuito de exibição nacional.
Descargas
Citas
AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA (ANCINE). Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro. Rio de Janeiro, 2015.
AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA (ANCINE). Resultados Consolidados do Fundo Setorial do Audiovisual: Resultados consolidados dos recursos aplicados pelo FSA em programas e projetos do setor audiovisual entre 2009 e 2018. Brasília, 2019.
ALVES, E. P. M. A Expansão do Mercado de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros: a centralidade dos agentes estatais de mercado – o FSA, a ANCINE e o BNDES. Caderno CRH, v. 29, n. 78, p. 477–494, 2016.
AMANCIO, Tunico. Sob a sombra do estado: embrafilme, política e desejo de indústria. In: Fernando Pessoa Ramos e Sheila Schvarzman (orgs.): Nova história do cinema brasileiro. São Paulo: SESC, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE OBRAS AUDIOVISUAIS (APRO). Mapeamento e impacto econômico do setor audiovisual no Brasil. São Paulo, 2016.
BOLAÑO, C. R. S. O modelo brasileiro de regulação do audiovisual em perspectiva histórica. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis). Rio de Janeiro, v.4, n.4, p.94-103, 2010.
CALABRE, L.; TAVARES, T. DA S. O Fundo Setorial do Audiovisual e as políticas audiovisuais: interfaces com os estudos de cultura visual. Estudos Históricos (Rio de Janeiro), v. 34, n. 72, p. 197–220, 2021.
EARP, F. S.; SROULEVICH, H. O mercado de cinema no Brasil. In: CALABRE, L. Políticas Culturais: Reflexões e Ações. p.182-200. São Paulo: Observatório Itaú Cultural, 2019.
IKEDA, M. G. O modelo das leis de incentivo fiscal e as políticas públicas cinematográficas a partir da década de noventa. Trabalho de Conclusão de Curso (monografia) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Arte e Comunicação Social, Niterói, RJ. 2011.
IKEDA, M. G. La política de leyes de incentivos y cine en Brasil de “retomada”. Revista Eptic, vol. 17, nº 3, p. 163-177. Sergipe, AL. 2015.
MELLO, G.; GOLDENSTEIN, M.; FERRAZ, R. O audiovisual brasileiro em um novo cenário. BNDES Setorial 38, p. 291-328. 2013.
ROSSO, M. Uma Avaliação da Política Pública de Cinema no Brasil no Período 1995-2016. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Mestrado em Ciências Econômicas) - Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, São Paulo, SP. 2019.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (Sebrae). Estudo de Inteligência de Mercado Audiovisual. Brasília, DF, 2015.
WINK JÚNIOR, M. e MATTOS, E. Criação da agência reguladora e leis de incentivo à cultura: evidências empíricas para o mercado de cinema brasileiro. Planejamento e Políticas Públicas. PPP. n. 37, p. 39-75. jul./dez. 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Políticas Culturais em Revista

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.