Fomento em 3 Atos

a trajetória do FSA na perspectiva do projeto de autossustentabilidade do audiovisual no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/pcr.v18i1.64512

Palavras-chave:

Ancine, Condecine, Fundo Setorial do Audiovisual, Produção Audiovisual Independente

Resumo

O artigo discute a trajetória do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) como principal mecanismo da política de fomento ao audiovisual no Brasil nos anos 2000 a partir de suas principais lógicas de operacionalização ao longo de três períodos, ou três atos. Essas lógicas se manifestam através de regras que orientam o acesso das empresas produtoras independentes nacionais aos recursos para desenvolvimento de obras. Os períodos/atos são: 2011-2016 (Governo Dilma Rousseff); 2017-2022 (Governos Temer e Bolsonaro); e 2023-2024 (primeiros dois anos do 3º governo Lula). A relação entre cada período, as regras estabelecidas e o projeto de uma indústria audiovisual autossustentável defendido pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) está no cerne da discussão. A análise se baseia em documentos oficiais publicados no portal da Ancine.

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Referências

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Publicado

2025-05-30

Como Citar

Morais, K., & Stefanini Canesso, N. (2025). Fomento em 3 Atos: a trajetória do FSA na perspectiva do projeto de autossustentabilidade do audiovisual no Brasil. Políticas Culturais Em Revista, 18(1), 65–86. https://doi.org/10.9771/pcr.v18i1.64512

Edição

Seção

Dossiê - Fundo Setorial do Audiovisual: política de Estado ou de governo?