Fomento em 3 Atos
a trajetória do FSA na perspectiva do projeto de autossustentabilidade do audiovisual no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.9771/pcr.v18i1.64512Palavras-chave:
Ancine, Condecine, Fundo Setorial do Audiovisual, Produção Audiovisual IndependenteResumo
O artigo discute a trajetória do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) como principal mecanismo da política de fomento ao audiovisual no Brasil nos anos 2000 a partir de suas principais lógicas de operacionalização ao longo de três períodos, ou três atos. Essas lógicas se manifestam através de regras que orientam o acesso das empresas produtoras independentes nacionais aos recursos para desenvolvimento de obras. Os períodos/atos são: 2011-2016 (Governo Dilma Rousseff); 2017-2022 (Governos Temer e Bolsonaro); e 2023-2024 (primeiros dois anos do 3º governo Lula). A relação entre cada período, as regras estabelecidas e o projeto de uma indústria audiovisual autossustentável defendido pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) está no cerne da discussão. A análise se baseia em documentos oficiais publicados no portal da Ancine.
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