Pornografia e o fruto proibido
os regimes de verdade enunciados em artigos científicos
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i22.55018Resumo
Diante do papel dicotômico ocupado pela pornografia no imaginário popular, que transita entre a imoralidade e a liberdade sexual, se fez necessário investigar como os artigos científicos atuais utilizam estes regimes de verdade na perpetuação de estigmas da pornografia, bem como investigar a sua relação com cisheteronormatividade. A comunidade LGBTQIA+, alvo das investigações empreendidas pelos 8 artigos analisados, é constantemente situada em uma posição de imoralidade, o que contribui para a sua abjeção no campo científico. É sobre emaranhado de discursos biopolíticos que pretendeu se debruçar ente artigo, a partir das orientações da análise do discurso de Michel Foucault. Concluiu-se que a pornografia é constantemente associada à imoralidade, adoecimento e criminalidade. São inúmeras as tentativas de relacionar o consumo de pornografia com a comunidade LGBTQIA+ através de termos pejorativos, argumentos cisheterocentrados, estigmas enraizados e discussões que carecem de profundidade teórica e social, o que contribui para a perpetuação do ciclo de exclusão dos corpos e prazeres abjetos
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