Pornografia e o fruto proibido

os regimes de verdade enunciados em artigos científicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i22.55018

Resumo

Diante do papel dicotômico ocupado pela pornografia no imaginário popular, que transita entre a imoralidade e a liberdade sexual, se fez necessário investigar como os artigos científicos atuais utilizam estes regimes de verdade na perpetuação de estigmas da pornografia, bem como investigar a sua relação com cisheteronormatividade. A comunidade LGBTQIA+, alvo das investigações empreendidas pelos 8 artigos analisados, é constantemente situada em uma posição de imoralidade, o que contribui para a sua abjeção no campo científico. É sobre emaranhado de discursos biopolíticos que pretendeu se debruçar ente artigo, a partir das orientações da análise do discurso de Michel Foucault. Concluiu-se que a pornografia é constantemente associada à imoralidade, adoecimento e criminalidade. São inúmeras as tentativas de relacionar o consumo de pornografia com a comunidade LGBTQIA+ através de termos pejorativos, argumentos cisheterocentrados, estigmas enraizados e discussões que carecem de profundidade teórica e social, o que contribui para a perpetuação do ciclo de exclusão dos corpos e prazeres abjetos

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Biografia do Autor

Yasmin Xavier dos Reis, Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestra em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF, Brasil.

Juliana Peruchi, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil; Universidade Federal de Juiz de Fora.

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Publicado

2025-09-04

Como Citar

dos Reis, Y. X. ., & Peruchi, J. . (2025). Pornografia e o fruto proibido: os regimes de verdade enunciados em artigos científicos. Revista Periódicus, 1(22), 230–266. https://doi.org/10.9771/peri.v1i22.55018

Edição

Seção

Fluxo contínuo