A poeira das beefcakes e o centenário de Bob Mizer (1922-2022)
pornoarqueologia de uma autoria queer
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v2i21.55278Resumo
Este ensaio tem como objetivo refletir sobre o centenário do fotógrafo e cineasta norte-americano Bob Mizer (1922-2022), no sentido de tatear sensibilidades homoeróticas entre corpo, pornografia e mídia. Para tanto, se traz o horizonte da pornoarqueologia como um recurso para rever esses beefcakes hoje, tomando as obras fotográficas e audiovisuais de Mizer em sua comunicabilidade estética através da masturbação política pré-Stonewall e do gozo de uma masculinidade pós-guerra. Dentro de um circuito cultural, afetivo e midiático se vê que as apropriações das obras do artista, associadas ao camp, a ironia e ao kitsch, possuem uma espectatorialidade que aparece não só como um arquivo homoerótico mobilizado pela nostalgia, mas também como uma herança erótica midiática que faz da autoria queer um gesto de potência duradoura.
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