Adoção e homoparentalidade no filme Patrik 1.5
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v3i20.57567Resumo
Este artigo examina o processo de transição para a parentalidade adotiva em um casal homossexual masculino, por meio da análise de uma narrativa cinematográfica. Ao longo do filme Patrik 1.5, acompanhamos a história de uma adoção tardia e a formação do vínculo entre os pais e o filho adolescente. Alegrias e surpresas iniciais no cenário da adoção são abordadas, bem como seus desdobramentos na dinâmica conjugal do casal protagonista. Partindo da compreensão do filme como meio de reprodução de discursos que integram a vida social, analisamos cenas selecionadas à luz do arcabouço teórico da Psicanálise Vincular. Interpretamos as tramas envolvidas no processo de construção da vincularidade entre pais adotivos e filho, com foco nos processos vivenciados pelo casal na esfera conjugal, destacando os tensionamentos que levaram à ruptura momentânea. Com apoio do adolescente, o casal conseguiu reconfigurar o vínculo amoroso, ao mesmo tempo em que abriu espaço para acolher o novo membro familiar.
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Copyright (c) 2024 Amanda Brandane Minari, Erika Arantes de Oliveira-Cardoso, Letícia Carolina Boffi, Manoel Antônio dos Santos
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