(Não) monogamias e imaginários

a elaboração das emoções em tramas verbovisuais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58749

Resumo

Oferecer uma linguagem às emoções que sentimos é possibilitar o vislumbramento de contornos antes despercebidos e, também, oferecer a chance de contarmos a nós mesmos aquilo que primeiro conhecemos com o corpo. Aqui, parto do pressuposto de que nossos afetos são, também, o resultado de tramas verbovisuais: redes tecidas por imagens, discursos, valores, práticas e imaginários. Viso, com este ensaio, pensar algumas dessas imagéticas que nos coconstituem como sujeitos socialmente localizados e representados, instruídos por uma pedagogia afetiva monogamicamente orientada, bem como visualmente disposta. Mobilizando o conceito de “imagem”, proposto por Gonzalo Abril (2012), me pergunto de que forma suas três dimensões visuais – material, imaginária e mirada – podem nos ajudar a refletir sobre o modo como as não monogamias atuam enquanto sensibilidades de reparentalização com o mundo e reelaboração emocional, traçando outras maneiras possíveis de habitação.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ítalo Vinícius Gonçalves, Universidade Federal de Minas Gerais

Bacharel em Antropologia, mestre em Comunicação Social, e atualmente doutorando em Teoria Literária e graduando em Letras, todos pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Downloads

Publicado

2025-02-22

Como Citar

Gonçalves, . Ítalo V. . . (2025). (Não) monogamias e imaginários: a elaboração das emoções em tramas verbovisuais. Revista Periódicus, 1(21), 42–55. https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58749

Edição

Seção

Dossiê 21 - Desafiar a monogamia: biopolíticas emergentes das dissidências relac