A vida pública da privada
ambivalências feministas nos banheiros públicos
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v3i21.60853Resumo
Este ensaio oferece uma crítica da cis-heteronormatividade a partir das histórias sexopolíticas do design arquitetônico dos banheiros públicos, com o objetivo de explorar as contradições da corporeidade na produção espacial generificada. Considerando a significativa expressão transfóbica nas contendas legislativas contemporâneas sobre a autodeterminação de gênero no uso de banheiros, o texto apresenta um argumento duplo: a relevância e, simultaneamente, a necessidade de problematizar o modelo feminista hegemônico da separação da vida social em esferas pública (masculinizada) e privada (feminilizada) nas análises de gênero, espaço e poder. O ensaio conclui com a defesa da especulação queer na prática do design arquitetônico para uma reflexão sobre a justiça espacial desde uma perspectiva de gênero engajada com as ambivalências das enunci/ações feministas.
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